O HOMEM DE LA MANCHA 
Alberto Bittencourt – jan 2006
Assista até o fim o vídeo da trilha sonora do musical "O Homem de La Mancha", nas vozes de Paulo Autran, Maria Betânia e Elvis Presley. Clique nas 4 setas do canto inferior direito para ver em tela cheia.  
Trilha sonora: 
James
Lacy, presidente do Rotary 1998-99 e presidente do Conselho Curador da Fundação
Rotária, 2003-04, em mensagem dirigida aos Governdores Eleitos do Centenário,
transcrita nos anais da Assembleia Internacional de 2004, realizada em Anaheim,
California, EUA, sob o título “O Nobre Trabalho da Fundação Rotária”, disse o
seguinte: 
No musical O Homem de La Mancha, Dom
Quixote parte em busca de um mundo melhor. A busca do sonho impossível é
incessante, mas ele não esmorece. O sonho parece impossível, mesmo assim ele
prossegue a...
       Sonhar
o sonho impossível
       Lutar
contra o inimigo invencível
       Carregar
no peito a tristeza insuportável
       Ir
aonde nem os mais corajosos ousam chegar.
Continuemos:
       É
a nossa lei, é a nossa questão
       Virar
este mundo, cravar este chão
       Não
importa o quanto temos que lutar,
       O
sonho do Rotary precisamos realizar.
       Rotarianos,
lutemos até vencer,
       Para
transformar o mundo em um lugar melhor para se viver. 
A nossa missão de Rotary é fazer o vem a
toda a humanidade. No Rotary, o impossível torna-se possível.
A
lembrança de James Lacy foi muito oportuna, não somente por haver transcorrido
em 2005 o quadricentenário da primeira da primeira edição da obra prima de
Miguel de Cervantes Saavedra, mas, sobretudo, pelo texto inspirador que muito
tem a ver com a luta dos rotarianos por um mundo melhor.
O
musical conta a história de um cavaleiro que encontrou nas ruas uma prostituta,
uma mulher sem eira nem beira, sem passado e sem futuro, um reles instrumento
nas mãos de todos os homens que passaram por sua vida. O cavaleiro viu nessa
mulher as virtudes de uma deusa. Encontrou nela qualidades divinas que passou a
enaltecer, a exaltar, tornou-se a sua verdadeira musa inspiradora. Deu-lhe o
nome de Dulcinéa, a mulher de seus sonhos. A dama, a princípio reagiu,
afastou-se, não aceitou a nova condição na visão daquele cavaleiro. Ele não
desistiu. O tempo foi passando e ela foi incorporando aquele sentimento
sublime. Aos poucos foi se erguendo da condição rasteira até aceitar a divina
posição, assumir o papel de diva e assim chegou ao seu leito de morte. O Homem
de La Mancha então cantou a canção que nos inspira:  
       Sonhar mais um sonho impossível, 
       Lutar, quando é fácil ceder,
       Vencer o inimigo invencível,
       Negar, quando a regra é ceder.
       Sofrer a tortura implacável,
       Romper a inaceitável prisão,
       Voar, num limite improvável, 
       Tocar o inacessível chão.
       É a minha lei, é a minha questão.
       Virar este mundo, cravar este chão.
       Não me importa saber, 
       Se é terrível demais,
       Quantas guerras terei que vencer,
       Por um pouco de paz.
       E amanhã, este chão que eu beijei,
       Por meu leito e perdão, 
       Por saber que valeu delirar,
       E morrer de paixão.
       E assim, seja lá como for, 
       Vai ter fim a infinita aflição,
       E o mundo vai ver uma flor
       Brotar do impossível chão. 
Ninguém
pode negar a força da união e do companheirismo, a força da do pensamento
coletivo. 
Juntos,
unidos, podemos realizar milagres. Fazer muito mais do que cada um poderia
fazer isoladamente. 
Juntos
constituímos uma sinergia, que é a energia resultante do coletivo, muito maior
do que a soma das energias dos seus componentes.
Juntos,
podemos multiplicar os pães, podemos mover montanhas, podemos parodiar o
musical do Homem de La Mancha.
Parabéns
a todos e abraços de 
Alberto
Bittencourt – Governador do Centenário, 2004-05


2 comentários:
Caro confrade Bittencourt você como sempre brilhante, nos presenteando com excelentes textos.Parabéns.Forte abraço
Sensacional amigo Gov.Alberto Bittencourt!!! Remete a George Bernard Shaw, quando disse: "Alguns veem as coisas que existem e se perguntam porque; Eu sonho com coisas que jamais existiram e me pergunto por que não?
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