ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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domingo, 29 de março de 2020

FALIMENTOS OU FALECIMENTOS?

FALIMENTOS OU FALECIMENTOS?
ECONOMIA X SAÚDE.
Alberto Bittencourt
É impossível encontrar o ponto de equilíbrio. Para o primeiro existem remédios. Para o segundo, não tem jeito.
O debacle da economia, assim como as mortes causadas pelo covid-19, acarretarão danos irreversíveis, tais como fome, desemprego, violência, doenças e, em consequência, mais sofrimentos e mais mortes por causas diversas.
Pagamos o preço de séculos de descasos em questões como educação, segurança, saúde, saneamento, água potável, favelização, desigualdades, corrupção, ética e, principalmente, pelos privilégios de uma classe oligárquica dominante que, desde antanho se locupletou no poder, para ser cada vez mais rica, às expensas de um povo sofrido, explorado, violentado.
Ao término desta epidemia, com o vírus sob controle, além das mortes físicas e das mortes de micro, pequenas e médias empresas, terá, talvez, iniciado um período de recessão econômica de dimensões e consequências imprevisíveis.
Não tenho dúvidas de que, resilientes, renasceremos para uma nova era, para um novo ciclo histórico de paz, de crescimento e de desenvolvimento.
Acredito que estamos a caminho de uma mudança cultural ampla, advinda dos dois grandes choques heterodoxos que vivemos no momento: a Lava-jato e o Corona vírus.
Essa mudança será tanto mais definitiva quanto mais natural seja. Não advinda de uma ruptura institucional, mas de um novo comportamento e de uma nova postura cultural e ética do povo, sem deixar espaço para aproveitadores e hipócritas, sempre à espreita para abocanhar o melhor naco.
Que desses dois choques a sociedade emerja criativa, no sentido de exigir mudanças radicais, com a erradicação das práticas nocivas que tanto mal fizeram a este país. Que se extingam órgãos e cargos públicos desnecessários, mordomias exacerbadas, compadrios, afilhadismos, conchavos abusivos do poder.
Que o compromisso dos gestores e representantes do povo seja, única e exclusivamente, com a seriedade e com o futuro da nação brasileira.
Assim espero.
AMÉM.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

MIRABISÉRIA



# MIRABISÉRIA. 
Alberto Bittencourt

Denunciados pelo jornalista Março Antônio Villa da rede Jovem Pan, e pelo senador Kajuro, no Senado Federal, os gastos, as mordomias, os privilégios dos onze ministros do STF, Supremo Tribunal Federal, guardião da constituição brasileira, constituem uma vergonha, um abuso de um poder, que deveria servir à nação e que pelo povo é pago, sem, contudo, produzir um só centavo de riqueza.

Temos a convicção que o Brasil não é apenas uma BELÍNDIA, termo cunhado pelo economista Edmar Bacha, um dos pais do plano Real. É muito pior. 

Em matéria de desigualdades, de injustiça social, somos a MIRABISÉRIA. Mistura de MIRABILÂNDIA, país de sonhos, de fantasias, de recursos ilimitados, de mordomias infiinitas, de abundâncias e farturas paradisíacas, com o país da MISÉRIA , onde falta tudo, até mesmo o essencial.

MIRABISÉRIA.
É o retrato de um Brasil que não respeita o povo, que abusa e se constitui numa vergonha para o mundo.

MIRABISÉRIA 
É o retrato do STF nos dias atuais. A Suprema Corte sempre foi o lugar dos ajeitadinhos, dos arrumadinhos, do compadrio deslavado puro e simples. 
Hoje tornou-se, sindicato do crime,, protetor de bandidos e esquerdopatas. 
Atua como se partido político fosse, coloca-se acima da própria Constituição que jurou defender. Interfere em todos os poderes, legisla como o Legislativo, baixa decretos como o Executivo, investiga como o Ministério Público. 
Que STF é esse, composto de juízes sem juízo, de ministros que nunca julgaram. 
Ainda bem que as togas que usam, símbolo da magistratura são de cor preta. Fossem brancas e estariam maculadas pelas falcatruas praticadas.. 
Ao par disso, aprazem-se os ministros por desfrutar das mais altas regalias, dos maiores privilégios. Fazem da Alta Corte o lupanar dos escolhidos. 
Que se mudem os critérios de nomeação. Que sejam eleitos entre juízes togados, sem indicação política, e que se acabe com o mandato vitalício. Uma aberração. 
Para o bem do Brasil. 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

ORAÇÃO À BANDEIRA DO BRASIL





Oração à Bandeira



                                            Alberto Bittencourt
Redação escolar escrita em 3 de abril de 1959 no 
Colégio Militar do Rio de Janeiro, aos 16 anos de idade.



No altar azul do Universo resplandeces gloriosa e tremulas imortal!

Amada por todos e abençoada pelo Criador, és tu, Bandeira do Brasil, um símbolo vivo e ardente de um povo sincero e feliz, que garboso estufa o peito quando escalas o mastro em direção ao Céu.

Nesse momento cala-se o mundo. Tudo para e o coração dos brasileiros desabrocha nos tambores do hino à Pátria Amada.

E parece vir o Céu a teu encontro.

Quantas vezes desejei eu, Bandeira Querida, ser o vento que te embala e acaricia, que te beija a fronte e sussurra ao ouvido, ser essa luz que te envolve e abraça, espelhando em ti a grandeza do seu rei.

Mas Deus me deu a glória de poder cantar-te e, na verdade, é a voz e o sentimento dos brasileiros que te desfralda e ilumina na ponta da lança eterna.

Contemplar-te é ver em teu seio a grandeza de um povo e de uma nação que sempre te soube defender e manter nos píncaros da glória.

O tempo escreveu os feitos gloriosos desse povo.

No Ipiranga, quando as espadas anunciavam o dia da ressurreição, o Brasil desafiou os séculos oferecendo a ti os louros da imortalidade.

Naquela época apenas a tua roupagem era diferente, Bandeira Idolatrada, mas a alma, essa alma que orientou os portugueses e ajudou-os a criar os filhos, que mais tarde guiou os brasileiros sempre vitoriosos nos campos de batalha, que abençoa e protege o patriota onde quer que ele esteja, essa alma não muda nunca e é ela que hoje o Brasil contempla quando olha para ti.

Oh! Flor que se deslumbra sob um céu liberdade, tuas raízes estão plantadas numa terra firme, de justiça e de honra.

Oh! Flâmula cujo aroma ressuscita as cinzas, a tua beleza está na legenda e nas cores que ostentas; tua força no amor que tu semeias.

x-x-x-x-x-x

quinta-feira, 16 de julho de 2015

BRASIL: PÁTRIA DO ABRAÇO



BRASIL: PÁTRIA DO ABRAÇO.


Alberto Bittencourt
publicado em julho de 2015


Minhas netas, as irmãs Deborah e Larissa confraternizam-se
pela formatura da Larissa em Direito. 



Confraternização em uma classe escolar.

Tal assertiva foi constatada por PAUL HARRIS, fundador do Rotary, no ano de 1936.

O fato é narrado por Eduardo Werneck no livro "1936 - O Ano em que o Brasil Conheceu Paul Harris", editado pela Cooperativa Editora Brasil Rotário. A obra é uma tradução do livro de autoria de Paul Harris, "Peregrinations III", que narra a viagem do fundador do Rotary à América do Sul, em 1936. A peregrinação termina pelo Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro.



Parabéns ao autor, Eduardo Werneck.

Sentimos no livro a sensibilidade aguçada de Paul Harris, a capacidade extraordinária de captar singularidades, de identificar-se com as minúcias culturais de cada povo.

Impressionou-me sobretudo a apologia que faz do "abraço brasileiro" à página xxx: 

"No Rio de Janeiro, ao fazer sua saudação na 'Hora do Brasil', declara sua total admiração por um gesto tão nosso: o abraço".

São palavras de Paul Harris:

"Espero que os bons brasileiros nunca permitam que a influência de outros povos menos sentimentais os faça abandonar o abraço. Este gesto abre o caminho para a boa vontade e o entendimento".

"Paul Harris recomendou aos brasileiros que nunca abandonem o 'hábito do abraço' que é muito mais cordial que o aperto de mão, e se comprometeu a fazer doravante, em todo o lugar que se encontrar, a apologia do abraço brasileiro".

Paul Harris fez essa constatação no ano de 1936, quando a sociedade brasileira era muito mais fechada e conservadora.

Tal nos leva a crer que, em se tratando de abraços, o Brasil é hoje superpotência mundial. Atualmente exportamos essa matéria prima para todo o universo. Ao aproximar dois corações, o abraço torna-se matéria prima do amor convivial, da amizade, da fraternidade, da paz, da harmonia, do entendimento, da compreensão. O mundo está muito necessitado desse produto genuinamente brasileiro, que tanto encantou Paul Harris em 1936.

Paul Harris acertou em cheio. 
Muito obrigado Eduardo Werneck.

VIVA 1936!!
VIVA O ROTARY!!!



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

OS SETE CAMINHOS DA PAZ




OS SETE CAMINHOS DA PAZ
Alberto Bittencourt



Fruto de uma pesquisa realizada entre os Rotary Clubs do mundo inteiro, o Rotary International publicou em 1959 um livro intitulado “Seven Path to Peace”. A versão original em inglês e a tradução para o português, quase se perderam, mas hoje se encontram no site do rotariano e pacifista canadense Robert Stuart, visitado mensalmente por mais de 50.000 pessoas: 

http://www.peace.ca/setecaminhosparaapaz.htm

Entendemos, entretanto que o título ficaria melhor sendo "Os Sete Caminhos da Paz", pois segundo Mahatma Gandhi, "Não existe um caminho para a paz. A paz é o próprio caminho." 

Segue abaixo trecho da minha palestra realizada em 19/05/07, na Conferência do D-4480; em Catanduva, SP, sob o título "Será Utopia o Ideal Rotário da Paz Universal? na qual utilizo os Sete Caminhos da Paz. 

Na palestra, aproveitei apenas os títulos de cada caminho. Os comentários são de minha autoria. As citacões de Paul Harris foram tiradas do livro "Esta Era Rotária", escrito por ele em 1935. As de Paulo Viriato foram tiradas do livro "Mensagens", coletânea de discursos editado pela Revista Brasil Rotário. As imagens são da internet.

Quais são os Sete Caminhos da Paz?

1) O Caminho do Patriotismo


O caminho do patriotismo é o amor à nossa terra, ao nosso país, à nossa gente, reverenciando e honrando os símbolos nacionais. 

Modernamente, há uma diferença de conceitos entre nacionalismo e patriotismo. Fazendo analogia, o conceito de nacionalismo está para o de patriotismo assim como o de eficácia, está para o de eficiência. Nacionalismo é filosofia, ideal, diretriz. Patriotismo é ação, mobilização, participação.

Erich Fromm, psicólogo: “O nacionalismo é a nossa idolatria e o patriotismo o seu culto”

Krishnamurti, filósofo indiano: “O nacionalismo é uma forma sofisticada de tribalismo”

Paulo Viriato: "Patriotismo é amor à nossa própria Pátria. É a responsabilidade de compartilhar com nossos irmãos que aqui vieram e escolheram o Brasil por sua própria Pátria também. Patriotas sim, para erradicar a poliomielite do Brasil, mas com a responsabilidade de levar a Paz, a boa vontade e o mútuo entendimento aos outros países, especialmente aos nossos vizinhos". 

Naquele ano de 1935, em que Paul Harris escreveu "Esta Era Rotária" ele enfatiza o conceito de patriotismo. Nas entrelinhas do livro, verificamos que ele distinguia dois tipos de patriotismo que poderíamos chamar de patriotismo virtuoso e patriotismo pernicioso.

Paul Harris aborda o que seria o patriotismo virtuoso: "Para uns, o patriotismo é o conjunto de sentimentos de heranças, de afinidades que nos fazem entrever além da vida individual, além da vida da família, uma ilimitada vida comum".

E, também o patriotismo pernicioso: "Para outros, o patriotismo é unicamente o ódio e a desconfiança excessiva nos povos estrangeiros. Muitos dos considerados grandes moralistas desfazem-se do padrão ético, quando apelam para o patriotismo".

2) O Caminho da Conciliação 

É o caminho do diálogo, do amor como comportamento, da aproximação, da união. 


Indiano Kailash Satyarthi e  paquistanesa Malala Yousafzay - 

Nobel da Paz   2014

Em qualquer negociação, seja entre nações ou entre pessoas, até mesmo nas brigas domésticas, o caminho da conciliação é o que hoje chamamos de empatia: colocar-se no lugar do outro. Coloque-se no lugar do outro e você entenderá suas razões. Você verá que ele está certo, do ponto de vista dele. 

Paulo Viariato: “Mais valem cem pessoas em torno de uma mesa de negociação, discutindo a Paz, que um único tiro de canhão que mate outras cem pessoas.”

Madre Teresa: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos amor e a compaixão. A Paz começa com um sorriso.”

Paul Harris: "O fator de maior vulto na obtenção da paz mundial é o mútuo entendimento. Quanto mais diálogos tiverem os povos, tanto melhor se compreenderão. O objetivo do Rotary é o estabelecimento de relações amistosas entre nações e pessoas". 

3) O Caminho da Liberdade

Desmond Tutu:”É preciso liberdade para chegar à Paz".

Paulo Viriato: "Somente um homem autenticamente livre pode gozar a plenitude da paz. Ninguém encarcerado, submisso, dependente, pode se engajar no processo de paz. Não confundir liberdade com liberalidade. A liberdade de cada um termina onde começa o direito do outro".

O maior inimigo da paz é o caos. O caminho da liberdade implica no respeito às leis, às instituições, às autoridades constituídas, expresso no lema da bandeira nacional: “ORDEM E PROGRESSO”. Significa ter “Liberdade com responsabilidade”. 


4) O Caminho do Progresso

Papa Paulo VI: “O novo nome da Paz é: Desenvolvimento” 

Desenvolver os povos, tentar diminuir as diferenças sociais, combater as doenças, a fome, o analfabetismo, Promover o ser humano, encaminhar os jovens, proteger os valores familiares, preservar o planeta terra, tem sido os trabalhos e ações do Rotary em prol da Paz.

Paul Harris: "Os navios velozes, os aeroplanos, o telégrafo e o rádio auxiliam a aproximação de muitos povos dos pontos mais distantes do mundo. O progresso das ciências físicas e tecnológicas está fazendo a sua parte, o que não acontece com as ciências políticas e humanas. Quando estas conseguirem o mesmo avanço, desaparecerão as nuvens de guerra e os países voltarão as energias para os trabalhos culturais e produtivos. Oxalá chegue depressa esse almejado dia!"

Na década de 50 a humanidade se conscientizou pela primeira vez que a tecnologia poderia ser profundamente imoral e destrutiva. O momento crítico foi numa manhã chuvosa, de julho de 1945, no meio do deserto do Novo México, onde uma equipe detonou com êxito a bomba atômica. No mundo de hoje, as maiores invenções e descobertas estão associadas ao desenvolvimento de armas cada vez mais sofisticadas e letais. O raio laser pode ser ao mesmo tempo fatal e benéfico para a vida, dependendo de ser usado para raios mortíferos potenciais ou na micro cirurgia.

Porém, a grande revolução da última década, foi sem dúvida o extraordinário avanço do uso dos computadores e da internet, com a possibilidade de amplificar milhares de vezes tudo o que se faz, transferindo e multiplicando instantaneamente informações pelo mundo. Por exemplo, clubes e distritos hoje possuem seus web sites e boletins on line. Temos as conferências pela internet, que reúne pessoas em lugares distantes. Temos também os e-clubes, clubes de Rotary que se reúnem pela internet. Além disso, qualquer rotariano pode pertencer a inúmeras redes, como Facebook, Linkedin, Orkut, Google+ para trocar e partilhar informações. Ainda há os grupos, como o GEROI – Grupo de Estudos sobre o Rotary na Internet -, este o maior do Brasil com mais de 1.000 membros. São instrumentos poderosos para difusão da paz e da compreensão mundial. 

5) O Caminho dos Sacrifícios

A paz é conquistada a cada dia, momento a momento.

Robert Kennedy: “A paz é como pão. Precisa ser amassada a cada dia, precisa ser trabalhada a cada dia, para que ela chegue a cada dia para cada um de nós". 

São Francisco de Assis: “Ó Senhor! Fazei de mim um instrumento de vossa Paz!”

6) O Caminho da Justiça


Henry David Thoureau: “Justiça e liberdade são alicerces da Paz.”

Dom Helder Câmara: “Os verdadeiros fatores de violência são aqueles que ferem a justiça e impedem a Paz.”

Paul Harris: “Ao declarar guerra à outra nação, cada governo entende ser justa a sua causa. Contudo pergunta-se: onde estará a razão em época de guerra?"


7) O Caminho da Lealdade

O valor do cumprimento à palavra empenhada. Ser leal é ser íntegro, ser honesto. Ser fiel à Pátria, à família, à Deus. É corresponder à confiança que lhe foi outorgada. Ser leal é acima de tudo ser honrado, ser digno.

Ser leal é respeitar a Prova Quádrupla no relacionamento familiar,  profissional, com empregados, clientes, amigos. 

Paulo Viriato: “Quando não existe lealdade eu não tenho amigos. Quando eu não tenho amigos, eu não tenho a paz.”

Jesus Cristo:”Eu vos deixo a minha Paz. A minha Paz vos dou. Vos dou a Paz que o mundo não pode dar.”










terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CONSCIÊNCIA COLETIVA


CONSCIÊNCIA COLETIVA

Alberto Bittencourt 

 

 


CONSCIÊNCIA COLETIVA

Alberto Bittencourt

 

 

A ciência moderna já apresentou provas materiais de sua existência.
Há milênios, os filósofos espiritualistas afirmam que todas as consciências humanas, animais e vegetais estão ligadas umas às outras e que a Terra tem sua própria consciência.

É a Mãe Terra para uns, Gaia ou  para outros. 

O conceito da existência de uma esfera de consciência sobre a Terra foi retomado por Teilhard Chardin que a chamou de noosfera. Os grandes pensadores a chamam de Consciência Coletiva, os espiritualistas de egrégora, os sociólogos de sinergia, os militares de espírito de corpo, os políticos de corporativismo, os meditantes de grupos de coerência.

Os pesquisadores descobriram que a energia, ou a emoção de um grupo é sempre maior que a soma das energias ou emoções de seus componentes, tomados individualmente

 Nós que fazemos parte dessa grande família que é o Rotary e que nos reunimos para estudos e troca de informações, seja de forma presencial, pela internet, ou mesmo híbrida, temos a consciência de que grupos ou listas têm um efeito exponencial na irradiação de emoções. 

A Consciência Coletiva se manifesta através das milhares de mensagens que, trocadas entre seus integrantes, têm a responsabilidade de, onde quer que estejam, serem polos de irradiação dos princípios de convivência, dos ideais de paz, de solidariedade e de amor ao próximo.

Irmã da coerência, a Ética é antes de tudo a capacidade de protegermos a dignidade da vida coletiva. Inclui regras que tornam possível a convivência harmônica. Essas regras de convivência harmônica, em última instância são regras de comportamento, de estar junto, que nos obrigam a afastar qualquer forma de arrogância. 

Há pessoas que se apequenam na vida com o preconceito, com a arrogância, com a intolerância. Gente arrogante é gente que se considera acima dos outros. Gente arrogante acha que já sabe tudo.  Gente arrogante é gente que se acha a única dona da verdade. Em todos os casos, o moderador é o guardião das regras, princípios e objetivos que nortearam a formação do grupo. Ele tem prerrogativas para incluir e remover membros. Deve ter criatividade para propor novos caminhos, bom senso para intervir quando necessário. 

O fato de sermos compreensivos respeitosos e tolerantes não nos impede de adotar medidas firmes quando necessário. Nessas circunstâncias, deve-se pensar que não se trata de sacrificar ninguém, mas de proteger todo um coletivo da ação perniciosa do negativismo. È uma questão de responsabilidade e bom senso.

Em qualquer grupo ou fórum de discussão, o papel do moderador é de não apenas moderar, mas também de estimular. Moderar quando há exacerbação das paixões, excessos a conter. Estimular quando o desânimo, o desinteresse toma conta do grupo.

Afinal, a quantidade é importante, mas a qualidade é fundamental. 

 







 


sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

PERSONAGEM PROBLEMA X PERSONAGEM SOLUÇÃO


PERSONAGEM PROBLEMA 
PERSONAGEM SOLUÇÃO

Alberto Bittencourt





Em todo grupo marcado pelo grande número de pessoas, seja nas grandes empresas, órgãos públicos, associações ou sociedades, podemos distinguir dois tipos de personagens: as que são problema e as que são solução.

O que vem a ser um personagem problema?

Quais são as características de um personagem solução?

Antes de mais nada, é preciso compreender que ser um personagem problema ou um personagem solução constitui apenas uma tipificação simples, dentro de uma multiplicidade de caracteres, que distinguem cada ser humano e os torna diferentes, pois não existem duas pessoas com igual personalidade.

O personagem problema transforma uma pequena dificuldade num obstáculo intransponível. Ao receber qualquer missão, em geral, ele procura pequenas divergências, as mais simples incoerências, e então, o que seria facilmente contornável, se transforma numa dificuldade de tamanha ordem que inviabiliza a continuação e adequação do projeto. Se você precisar do apoio ou ajuda de um personagem problema, ele imediatamente apresenta mil dificuldades e vem com mil e um argumentos contrários.

O personagem problema é incapaz de enxergar uma solução por mais fácil e evidente que seja, tem a capacidade de transformar um pequenino grão de areia em uma montanha de embaraços e de motivos para nada fazer, para não agir.

O personagem problema gosta de se escudar em títulos, cargos e vivências para mostrar a sua superioridade, ostentar todo um poder que pensa que tem, como se disputasse um concurso de títulos, tudo para justificar a inércia, a ausência de projetos e de atuações que demandem trabalho - seu nome é inércia.

O personagem solução, pelo contrário, é o carregador de piano. Participa com interesse de todos os eventos, é sempre disponível, motivado, companheiro, amigo, agindo com simplicidade, ele é a peça mais importante no tabuleiro das atividades e relações, seja em seu meio, seja fora dele, na sua comunidade e no mundo.

O personagem solução integra sempre as mais importantes comissões de trabalho, ele não faz questão de aparecer, de ter seu nome em destaque. Ele é simplesmente aquele que faz.

O personagem solução está mais interessado nos resultados. Quando há problemas, ele não perde o interesse e se concentra em resolvê-los. Sendo assim, sempre é ele quem cresce e aparece, sem auto propaganda, como consequência de uma atitude positiva e construtiva - seu nome é ação

E você, é um personagem problema ou um personagem solução?


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