ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

HOLANDESES EM PORTO DE GALINHAS



  1. Klaas de Vos, time-líder, do RC de Middelburg, Distrito 1610. Chefe de Polícia aposentado há dois anos. Altivo, postura marcial, comunicativo e simpático.
  2. Marieke Hermus, profissão parteira, com curso superior e mestrado. Ficou hospedada na casa do presidente Lacerda. Impressionou por sua alegria e disposição, mesmo com infecção na perna causada por picadas de mosquitos. Foi curada pelos cuidados médicos do presidente.
  3. Marlein Raaijmakers, enfermeira, entrosou-se com facilidade. Alegre e comunicativa.
  4. Job Muurmans, bancário, setor de seguros. Manifestou disposição para aprender o máximo.
  5. Stefan de Crom, psicólogo. Alegre e brincalhão, amante da natureza.

Acredito que desde a época de Maurício de Nassau, Pernambuco não recebia um grupo tão animado de holandeses. A alegria contagiante desse IGE–2007, proveniente dos Países Baixos, ou melhor, Netherlands, ou ainda, Holanda, tomou conta de Porto de Galinhas no sábado, dia 28 de abril.

Às 10 horas saímos de Boa Viagem, em direção à casa de praia do casal Carlos Roberto e Maria Helena, ele presidente do RC Recife-Boa Viagem. A palavra de ordem, além do convívio e integração com as famílias, era lazer, diversão, banhos de piscina e de mar, passeios turísticos, dando um breque nas intensas atividades profissionais, culturais, sociais, institucionais e políticas do programa de Intercâmbio de Grupos de Estudos da Fundação Rotária.

Ao chegarmos à acolhedora casa dos Lacerda o grupo buscou logo alívio para o calor com mergulhos na piscina, volei aquático e outras brincadeiras. Helena e Maria Helena prepararam supimpa mesa de frios, farta e variada, para aplacar a fome geral.  Vale ressaltar a agradável companhia da gentil e doce Karlena, filha do casal anfitrião.

A surpresa veio a seguir na forma de dois bugres para excursão aos pontos mais atraentes da orla. Eu e Bebeto, como é chamado carinhosamente o presidente por sua mulher, seguimos com os cinco holandeses. Paramos para um mergulho na praia. Tudo novidade. A praia selvagem, o coqueiral, a água morna, a areia branca e fina, quase não queriam sair. Tivemos que insistir. Sentados nos encostos dos bancos traseiros, os visitantes se divertiam a valer. As duas moças, no bugre da frente fizeram o maior escarcéu quando viram a primeira tanga tipo fio dental, chamando a atenção dos marmanjos no carro de trás.  

Chegamos a Maracaípe, foz do rio Ipojuca, que se tornou point turístico por abrigar um viveiro natural de cavalos marinhos, ostras, e mariscos. Em duas jangadas, penetramos nos meandros ribeirinhos. As raízes altas do manguezal com seu emaranhado de paus e folhas, emolduravam quadro de rara beleza. Paramos numa bacia com profundidade de 1,5m, enquanto os barqueiros de máscaras e nadadeiras afundavam entre as raízes à procura dos cavalos marinhos. Logo retornaram, cada qual com dois exemplares nas mãos, que colocaram em vidros, para gáudio de nossos visitantes.

De volta, Maria Helena esperava-nos com uma brasileiríssima feijoada, prato típico do qual eles nunca tinham ouvido falar mas que adoraram, pois comeram de montão.