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sábado, 26 de dezembro de 2020
PRESENTE DE NATAL
CEIA DE NATAL SE e
A VOLTA ÀS ORIGENS
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
REFLEXÕES SOBRE O R
REFLEXÕES SOBRE O ROTARY NO BRASIL
Alberto Bittencourt -
29 abr 2015
Fragmentos de meu diário.
1. Por que os profissionais jovens não têm interesse no Rotary?
Eles não querem fazer parte de um clube que não faz nada, sequer possui um plano anual de gestão para debater e seguir.
A maioria não sabe o que significa, nem quais os objetivos do PLC - Plano de Liderança de Clube.
As Comissões Executivas dos clubes não se reúnem e tampouco funcionam.
Os presidentes dos clubes, na maioria, desconhecem inteiramente a sua missão. Em geral, os PETS - Seminários de Treinamento de Presidentes Eleitos - são feitos apenas para cumprir o cronograma do Rotary.
Muitas vezes o presidente foi eleito apenas para tapar um buraco e o clube empurrar com a barriga, mais um período de gestão rotária.
Protocolo, Tesoureiro e Secretário em geral são apenas figuras decorativas.
O governador deve exigir dos presidentes o seu Plano de Gestão. Este deve ser feito em reunião conjunta do presidente com sua diretoria. Não confundir exigir com pedir. Se pedir, ninguém faz.
Quem quiser ser rotariano, tem obrigação de cumprir e seguir as normas e regulamentos do Rotary International. O Rotary, antes de ser um clube de amigos, é um clube de serviços.
O jovem não está desmotivado para ingressar no Rotary. O que não o atrai é a pouca ou nenhuma capacidade de inovar de nossa organização. Inovar no sentido de provocar transformações sustentáveis na vida e no futuro de pessoas e comunidades.
O que podemos oferecer ao jovem, em troca de seu dinheiro e tempo?
Que podemos oferecer em troca de mensalidades que, hoje, em 2015, já podem chegar aos R$200,00 além de uma reunião insossa, sem objetivos, sem realizações?
Alguns rotarianos reagem até com brutalidade quando são abordados para contribuir com algum valor para a Fundação Rotária, como aconteceu agora no meu clube, quando da oferta de bilhetes de rifa, lançados pelo governados do Distrito.
Os jovens não vêm sentido na hierarquia do Rotary, quando não existe um
propósito explícito e concreto para atender a alguma demanda da sociedade.
2. Como mobilizar os companheiros para praticar ações do Rotary na comunidade?
Desenvolver compromissos para a melhoria da comunidade.
Promover Rotary Days > mutirões de ações em benefício da comunidade, por exemplo, deixar a escola mais limpa e bonita.
Mostrar para a comunidade que praticamos o trabalho voluntário.
Promover o desenvolvimento sustentável > preservando a natureza e o meio ambiente, o que é diferente de realizar projetos sustentáveis.
Participar de diretorias de associações de classe. Eu, por exemplo, participei da ADEMI - Associação das Empresas do Mercado Imobiliário, do SINDUSCON - Sindicato da Indústria da Construção, do SECOVI - Sindicato dos Corretores e Condominios.
O Rotary tem o compromisso com a melhoria da qualidade de vida das comunidades. Quanto mais comprometido e organizado for o grupo, maior a dedicação dos seus membros.
O Rotary tem quase cem anos no Brasil (O RC Rio de Janeiro foi fundado em 1923). Os últimos 25 anos foram os mais difíceis para o desenvolvimento do Rotary no Brasil. Aqui, a partir da década de 90, ocorreu um grande crescimento e amadurecimento das ONGs.
Em virtude principalmente do processo de redemocratização brasileiro, as ONGs europeias, ligadas ou não a igrejas católicas ou evangélicas, passaram a investir alto na formação de lideranças nos movimentos sociais.
Universidades como USP e FGV passaram a oferecer cursos de formação em
gestão de ONGs. O governo federal passou a comprar servicos oferecidos pelas
ONG, que nas décadas anteriores se fortaleceram recebendo subsídios de
organizações internacionais.
3. Características do desenvolvimento comunitário no Brasil:
Aumento do número de ONGs
Despertar para os direitos humanos e constitucionais, com a institucionalização de organismos jurídicos tipo::
CDC - Código de Defesa do Consumidor
Estatuto do Idosos
Lei Maria da Penha.
O Estado Brasileiro se fez mais presente na vida dos pobres e, em consequência, eles não mais dependem só da ajuda dos clubes de serviços.
O desenvolvimento econômico do Brasil provocou o envelhecimento dos clubes do Rotary que passaram a ter dificuldades em atrair pessoas mais jovens.
Os clubes deixaram de investir na valorização e na ética profissional. Deixaram de chamar a atenção para as responsabilidades técnicas dos profissionais.
Os profissionais deixaram de ter no Rotary o status que antes lhes garantia algum benefício social. No Brasil, há 30 ou 50 anos, ser rotariano era sinal de status, pois o Rotary era poderoso financeiramente.
Hoje, há muitas organizações locais do Terceiro Setor, que agregam muito mais recursos que um Rotary Clube.
Por outro lado, Rotary Clubs não se prepararam para os desafios dessas
mudanças.
4. Que quadros se apresentam hoje, nas grandes cidades?
Rios contaminados, poluídos, secando, pelo desmatamento das áreas nascentes.
Doenças já erradicadas, como a febre amarela, o sarampo, a dengue e a hanseníase, estão voltando mais fortes.
Novas doenças como a zica, chicungunha, se propagam, fruto do aquecimento global.
Sem falar na pandemia da Covid-19, destruindo centenas de milhares de vidas.
As escolas públicas formam analfabetos funcionais, conforme resultados das provas do ENEM.
Monumentos públicos são destruídos e roubados pela sanha de vândalos, abandonados que são pelas autoridades constituídas.
As cidades acumulam lixo por toda parte.
Há falta de ética nas relações profissionais.
Há falta de civilidade nas relações sociais.
Há falta de respeito humano no trato com as diferenças e minorias
sociais.
A violência entre a juventude nem-nem, que nem estuda, nem trabalha, virou uma endemia nacional. Oitenta por cento dos assassinatos por armas de fogo no país vitimam jovens de menos de 24 anos de idade, pobres, de cor parda ou negra, do sexo masculino.
As distâncias urbanas e deficiências no transporte público levam os jovens a terem que tomar dois ou três modais e a demorarem mais de duas horas nos deslocamentos entre a casa e o trabalho.
Há escassez não apenas de transporte, mas principalmente de saúde pública, moradia e segurança.
Há disseminação de fraudes na gestão pública, em todos os setores, desde uma pequena prefeitura do interior, até nas grandes capitais.
Falta um projeto institucional que desperte o ideal de servir, funcione como uma causa e uma bandeira entre os voluntarios do Rotary.
Vejam o documentário SAL DA TERRA sobre a obra do fotógrafo da ONU,
Sebastiao Salgado. Um exemplo a ser
seguido por todos.
5. PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:
1. Por que nossos filhos, genros, noras, não aceitam participar do Rotary?
2. Por que profissionais jovens não se interessam em participar do Rotary?
3. Eu continuo rotariano, muito menos pelo que representa o grãozinho da doação de mim mesmo, do que em função das ações de meu Rotary Club.
Parodiando o título da palestra de Cezar Romão: Seja protagonista de
seu futuro, conclamo o rotariano de hoje:
SEJA PROTAGONISTA DO
FUTURO DE SEU ROTARY CLUB.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
CHARLIE
JE SUIS CHARLIE
Alberto Bittencourt- 17 jan 2015
Fragmentos de meu Diario.
Sempre
defendi a liberdade de expressão. Sou um adversário ferrenho do autoritarismo
governamental, quando seus líderes querem estabelecer o que apelidaram de
“controle social da mídia”, que nada mais é do que a imposição da censura
prévia. Isso é próprio das ditaduras e dos
governos corruptos e centralizadores, que não querem ver suas falcatruas
expostas ao público, que mascaram a verdade para que ela não apareça com toda a
sua nudez e crueza.
Sou
contra a proibição de biografias não autorizadas pelo biografado. Acho que tal
é um direito do autor, que é responsável pelo que escreve, podendo quem se
considerar ofendido, ir buscar reparação
nas barras dos tribunais.
Porém,
acho que a liberdade deve ter limites, especialmente quando se trata de
assuntos de fé e religião, como disse o
papa Francisco.
As liberdades, como bem definiu um escritor brasileiro, devem ser como as águas de
um rio. Enquanto correrem dentro do leito, contido pelas bordas e margens, está
tudo bem.
Porém a
liberdade em excesso é como as águas que extravasam do leito, invadem as
margens, causando destruição, danos, prejudicando toda a população ribeirinha.
É famoso
o ditado: “ A liberdade de cada um
termina onde começa o direito do outro.”
A ninguém
é dado o direito de escrachar a fé ou os deuses, sejam lá quais forem.
O
tabloide Charlie Hebdo fazia isso sem respeitar nenhuma crença, seita ou
religião. Desdenhava de Alá e de seu profeta Maomé. Ridicularizava o Deus dos
cristãos e dos judeus.
Eu jamais
compraria um tabloide desses, sensacionalista, da imprensa nanica ou marrom,
especializada em escândalos e, muito
menos, esse tal de Charlie Hebdo.
Não
defendo a violência em nenhuma hipótese, considero-me um pacifista, uma pessoa
que defende a paz, que abomina a agressão física, as mortes, os justiçamentos.
Aos
autores desses atentados, não resta outro caminho senão o da punição exemplar,
até com a pena de morte. Não passam de
terroristas armados e financiados, treinados por fundamentalistas religiosos,
fanáticos que consideram ser a sua religião a única verdadeira. Quem não reza
por ela é considerado infiel e como tal deve ser eliminado. Eles criam uma
sinergia do mal, uma massa crítica de fanáticos, capaz de cometer todas as
atrocidades que a mídia destaca, no que chamam de “guerra santa” - a jihad.
O mundo
assistiu estarrecido às execuções em massa de populações inteiras pelo estado
islâmico - no Iraque, na Síria e na Nigéria. Crianças sendo decapitadas sob o
argumento de que, quando crescerem se tornarão inimigos do estado islâmico.
Viu-se
esta semana, na TV, um menino de dez anos executar com tiros na cabeça, dois prisioneiros que
confessaram serem espiões.
Viu-se
uma menina de dez anos se explodir na entrada de uma mesquita, matando mais de
vinte inocentes.
O mundo
não aprendeu a viver em paz.
O século
XX deixou a cifra de 187 milhões de mortes em guerras e conflitos.
O que se
assiste é a reedição do nazismo, em que fanáticos eliminaram no século passado
6 milhões de judeus.
Aproveito
para destacar aqui um outro tipo de humor, produzido por um outro Charlie.
Refiro-me a CHARLIE CHAPLIN - este sim, dotado de uma verve artística,
satírica. Ator britânico, diretor, produtor, roteirista, escritor, compositor,
digno, criativo, sem ofensas, puro, um exemplo, capaz de encantar crianças e
idosos, não apenas no tempo do cinema mudo, mas hoje e sempre. .
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
BOLSAS ROTARY PELA PAZ MUNDIAL
Você gostaria de
mudar o mundo?
Gostaria
de ganhar uma bolsa de estudos numa universidade de renome internacional com
todas as despesas pagas? As despesas cobertas são: passagens aéreas,
mensalidades e taxas escolares, hospedagem e alimentação, transporte local,
despesas fortuitas e estágios.
Então
inscreva-se numa “Bolsas Rotary pela Paz Mundial”.
As
inscrições para bolsas no período 2022-23, estarão abertas a partir de 01
fevereiro, até o dia 01 de julho de 2021.
Candidate-se
a uma das bolsas patrocinadas pela Fundação Rotária do Rotary International, em
um dos oito Centros Rotary de Estudos Internacionais, existentes no mundo:
- Chulalongkorn University, Bangcoc, Tailândia.
- Makerere University - Uganda
- Duke University - Chapel Hill, Carolina do
Norte, EUA.
- University of North Carolina - Chapel Hill,
Carolina do Norte, EUA.
- International Christian University - Tóquio,
Japão.
- University of Bradford - West Yorkshire, Reino
Unido.
- Uppsala University, Suécia.
- University of Queensland, Brisbane, Austrália.
Você pode concorrer a dois tipos de bolsa:
·
um
curso de mestrado, com duração de 15 a 24 meses;
·
um
curso de aperfeiçoamento profissional em Paz e Resolução de Conflitos, com
duração de um ano, que pode se realizar nos Centros Rotary da Tailândia ou de
Uganda.
A Fundação Rotária seleciona anualmente, com base
de mérito, a nível mundial, 50 bolsas de mestrado e 80 de aperfeiçoamento
profissional, num total de 130 bolsas anuais. Oferece também um estágio, onde
os bolsistas podem aplicar, na prática, os conhecimentos adquiridos no curso.
Os bolsistas do Rotary pela Paz Mundial são líderes
que promovem a paz, a mútua cooperação entre homens e nações, a resolução de
conflitos em todos os setores. Atuam nas áreas onde houver guerras,
cataclismos, fome, miséria, doenças, no atendimento.
Os cursos abrangem relações internacionais,
administração pública, desenvolvimento autossustentável, estudos da paz e
resolução de conflitos, entre outros assuntos.
Após a conclusão, os ex-bolsistas trabalham em
várias áreas: órgãos públicos governamentais; ONGs internacionais, como Médicos
Sem Fronteiras; empresas de consultoria; Forças Armadas e em organizações
internacionais, como o Banco Mundial, a Organização Internacional para as
Migrações, a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Organização Mundial de
Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas (ONU), entre outras.
Os candidatos devem ter, além de excelentes
habilidades de liderança, compromisso com a paz e compreensão mundial,
demonstrado por intermédio de conquistas acadêmicas, profissionais e pessoais,
e de participação em atividades de prestação de serviços comunitário.
Para o curso de mestrado são exigidos diploma
universitário, proficiência em um segundo idioma e um mínimo de três anos de
experiência na área, seja como voluntário, seja em empregos remunerados. A
decisão final pela aceitação dos candidatos é da universidade escolhida.
Para o curso de aperfeiçoamento profissional são
exigidos diploma de nível médio ou superior, proficiência em inglês e um mínimo
de cinco anos de experiência em posição de responsabilidade.
Não poderão candidatar-se: rotarianos; rotarianos
honorários; funcionários de qualquer entidade rotária; cônjuges, descendentes
diretos (filhos e netos) ou ascendentes (pais ou avós) de rotarianos; ex rotarianos
que deram baixa do Rotary há menos de 36 meses, e seus parentes.
Sócios de Rotaract Clubs e pessoas deficientes
podem e são incentivados a se inscreverem.
Para se inscrever, o candidato deve baixar na
internet o formulário de inscrição, ou solicitar por e-mail junto a um Rotary
Club.
Uma vez preenchido o formulário, anexar os documentos
pedidos e enviar a inscrição a um dos Rotary Clubs locais até o dia 15 de maio de 2021.
Desde que foram criados em 2002, os Centros Rotary
pela Paz Mundial já formaram mais de 1400 bolsistas (alumni).
ATENÇÃO ROTARIANO!
A você, rotariano, cabe divulgar o programa, de modo a atrair candidatos de qualidade, com o perfil adequado, entre professores, advogados, militares e outros profissionais.
Prepare um cartaz tamanho A3 e coloque nas salas de reuniões de escolas, universidades e instituições.
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
DIA MUNDIAL DE COMBATE À POLIO
DIA MUNDIAL DE COMBATE À POLIO.
Alberto Bittencourt - 08 dez 2020
O Dia Mundial de Combate à Pólio foi criado pela Rotary Internacional há uma década para comemorar o nascimento de Jonas Salk, que liderou a primeira equipe a desenvolver uma vacina contra a poliomielite. Desde então, o dia tem sido usado para aumentar a conscientização sobre a importância da vacinação na erradicação do vírus. O dia é comemorado todos os anos em 24 de outubro.
O Brasil é o campeão mundial absoluto pelo quinto ano consecutivo em número de eventos, tendo registrado este ano de 2020, segundo consta do Boletim de novembro, da Coordenação da Campanha da Pólio Plus no Brasil, a quantidade de 2195 eventos. Disparado à frente do México, segundo colocado na estatística, com 650 eventos.
Tenho muito medo dessa corrida por dados estatísticos, que podem nos afastar dos reais e verdadeiros objetivos da criação do Dia Mundial de Combate à Pólio.
Mesmo porque essa quantidade de eventos não tem se refletido no aumento da cobertura vacinal das crianças de zero a cinco anos. Este ano, já decorridos quase quatro meses de campanha, ainda estamos em 70,3%, conforme consta do mesmo boletim.
Quando o objetivo do evento deixa de ser a motivação e o esclarecimento de pessoas pobres e iletradas para levarem seus filhos aos postos de vacinação, bem como divulgar nas mídias a necessidade de vacinar e passa a ter apenas o objetivo de aparecer nas estatísticas como campeão, algo precisa mudar. Mormente quando o próprio Rotary International alerta que há o registro de eventos repetidos e inexistentes, com o fim apenas de aumentar a estatística, conforme consta da mensagem enviada pela especialista em comunicação do RIBO, Aurea dos Santos, dia 09 de nov de 2020.
Segundo o diretor José Alfredo Pretoni, para a maioria dos brasileiros, não tem significado promover eventos com mensagens do tipo: "poliomielite", "end polio now". Para que surtam efeito, essas mensagens precisam falar em "paralisia infantil", "vacine seu filho agora". Disse ainda o diretor, que esses eventos, deveriam contar com depoimentos de pessoas vitimadas pela doença, sequelados, cadeirantes, para alcançar os resultados pretendidos.
O objetivo do WPD - Dia Mundial de Combate à Pólio não é apenas o registro de números, mas a realização de eventos que realmente motivem e induzam ao aumento das coberturas vacinais, conscientizando o povo, as autoridades, os técnicos de saúde e, principalmente os rotarianos , da necessidade de se manter a vacinação contra a pólio e a VIGILÂNCIA epidemiológica, para prevenir surtos, principalmente nestes tempos de pandemia da COVID-19.