ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal
ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

quinta-feira, 25 de abril de 2013

DAR AS MÃOS


DAR AS  MÃOS
Alberto Bittencourt




TOME A MINHA MÃO -  
Thich Nhat Hanh (monge vietnamita)

Tome a minha mão
Vamos caminhar
Vamos apenas caminhar.
Vamos despertar de nossa caminhada
Sem pensar e sem chegar a lugar nenhum
Caminhar pacificamente,
Caminhar alegremente
Nossa caminhada é de paz
Nossa caminhada é de felicidade.


É sempre admirável ver duas pessoas de mãos dadas.
É como se uma corrente de energia, de amor, de força, unisse definitivamente dois corpos físicos, nos quais um batalhão de elétrons atravessasse velozmente, por canais condutores, de um para outro, fortalecendo-os, energizando-os.
Gosto de apreciar as crianças a brincar de mãos dadas e, especialmente, os casais mais idosos quando dão a mão um para o outro. Os dedos entrelaçados, quanto mais se estreitam, mais transmitem energia.
Dar as mãos é, sobretudo, uma relação de troca, em que não há nem recebedor, nem doador. Quando estiver andando, você gostará, talvez, de pegar na mão de uma criança. Ela receberá sua segurança e estabilidade e você receberá dela o frescor e a inocência.
Cientificamente, o ato de dar as mãos, está provado, acalma, tira a ansiedade, dá uma tranqüilidade maior à uma alma transtornada pela dor e pelo medo.
O Dr. David Servan-Schreiber, médico psiquiatra francês, (precocemente falecido em 2012), autor do livro “Curar”, publicado no Brasil pela Sá Editora, conta o caso do marido que, numa emergência hospitalar, apenas segurou a mão da esposa enquanto ela, apavorada, se submetia a dolorosos procedimentos médicos. Após o término dos mesmos, ele relata que ouviu dela a seguinte expressão:
Você não imagina o bem que me fez ao segurar a minha mão enquanto eu estava com medo.
É fato comprovado pela ciência através da análise das ondas cerebrais do estresse que, em pacientes com ferimentos graves, estes não saram com o simples gesto de afeto de dar as mãos, mas a solidão e o medo desaparecem, assim como, sabe-se agora, a dor. Experimentos científicos o comprovam, diz o Dr David.
Se um enfermeiro desconhecido simplesmente segura a mão da paciente, o medo diminui. O cérebro, mostrado em imagens de ressonância magnética, revela menos ansiedade, embora a dor continue. Entretanto, se for o marido a lhe tomar as mãos, o cérebro se acalma em todos os sentidos e em todos os níveis.
O Dr. Davi diz que qualquer coisa extraordinária se passa através do contato físico. É algo tão forte quanto um potente medicamento, capaz de acalmar a dor e o medo. E quanto mais a relação é forte, mais esse medicamento é eficaz. O efeito sobre o cérebro das mulheres é diretamente proporcional ao amor que elas devotam ao seu marido.
Assim, na ressonância magnética, pode-se ver a modificação que ocorre em uma das regiões mais profundas do cérebro emocional – O hipotálamo – a glândula que regula a secreção de todos os hormônios do corpo e sobretudo dos hormônios do estresse. Poder agir desse modo sobre o hipotálamo e sem efeitos secundários é o sonho de toda indústria farmacêutica, prossegue o médico.
Intuitivamente, se descobriu o que há de mais profundo na natureza humana: a necessidade que todos têm de sentir fisicamente a natural conexão com o outro e com o amor. Mais do que físico, dar as mãos é um contato espiritual.
É preciso tirar proveito disso.


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terça-feira, 16 de abril de 2013

MÃE EM UMA FOTO...



MÃE EM UMA FOTO...

 Nem há o que dizer para encaminhar esta imagem.
Emocionante...

Só mesmo usando as palavras da Clarice Lispector:


“Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.”





domingo, 14 de abril de 2013

NOVAS POTENCIALIDADES


NOVAS POTENCIALIDADES

Alberto Bittencourt



      Ao longo da vida, como militar, engenheiro e professor, desenvolvi, naturalmente, a vocação de instrutor, palestrante e apresentador. Os instrumentos de trabalho eram o quadro negro, o giz, o retroprojetor com as velhas transparências, o projetor de slides e diapositivos.
      Eis que de repente, encontrei-me aposentado. Aproveitei então o fato de ser rotariano, para desenvolver novas potencialidades.
Peguei o cavalo selado e parti na busca de um sonho – ser escritor, palestrante, motivador.
      As facilidades da internet nos surpreendem, a nós, das gerações especiais. Descobri um novo mundo onde as pessoas estão ao alcance de nossa voz. A distância que nos separa é de apenas um  clique.
      Hoje, sinto-me importante, realizado, devido principalmente aos depoimentos dos amigos. Muitos nem conheço pessoalmente, mas são amigos íntimos, quase irmãos, com quem interajo através do éter.
      É sempre bom recomeçar, desenvolver novas potencialidades.
      Muito obrigado a todos os amigos e ao Rotary International.

sábado, 6 de abril de 2013

A CAMPANHA DO QUILO





A Campanha do Quilo

I.         Não é sistema de mendigar; é um recurso de angariar.

II.       Não é fórmula de extorquir; é uma norma de pedir.

III.      Não é tarefa de humilhação; é um serviço de elevação.

IV.       Não é meio de constranger; é cumprimento do dever.

V.         Não é expressão de fanatismo; é uma lição de altruísmo.

VI.       Não é trabalho de desonestidade; é um testemunho de caridade.

VII.     Não é passeata de exibição; é um fator de exemplificação.

VIII.  Não é movimento comprometedor; é um empreendimento de amor.

IX.        Não é iniciativa infiel e malsã; é uma prática da moral cristã.

X.        Não é um caminho de falsidade; é um ninho de amizade, luz e verdade.
                                                

Centro Espírita Irmã Gertrudes
Rua Francisco Gondim, 51ª – Casa Forte

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Todos os sábados, pela manhã, já bem cedinho, eles estão pelos sinais das vizinhanças de minha casa, no Parnamirim, vestidos de camiseta branca, impressa com a “Campanha do Quilo”. Levam um pequeno saco de coleta numa das mãos e um maço de panfletos motivacionais na outra.
São senhores e senhoras de cabelos grisalhos, a percorrer as filas de carros, debaixo de sol forte ou até mesmo de chuva. Mostram os sacos, sempre com um sorriso nos lábios, até abrir o sinal. Então, esperam a próxima fila se formar para recomeçar a caminhada.  A maioria dos motoristas, já acostumada, arria os vidros para doar sua contribuição e receber sempre lindas mensagens, escritas por Emmanuel, André Luiz, Meimei, Torres Pastorino e outros. 
Quem passa batido não sabe o que está perdendo!
São pessoas abnegadas, que deixam seus lares, seus momentos de lazer, suas famílias e vêm para a rua numa missão de caridade. Trabalham para Centros Espíritas que, por sua vez, cuidam de crianças, idosos ou deficientes.

Seu Jorge Luiz há 17 anos é campanhista




Seu Jorge Luiz é uma dessas pessoas. Há 17 anos faz a campanha do quilo sempre na mesma esquina, na av Parnamirim com a rua Sebastião Malta Arcoverde. Disse que as campanhas se espalham por vários bairros da cidade, todos os sábados e domingos pela manhã. Os voluntários, campanhistas, pertencem a diferentes Centros Espíritas.










D. Ademilda todos os finais de
semana está em campanha






Dona Ademilda é outra abnegada Campanhista do Quilo há 7 anos. Disse que o dinheiro arrecadado vai suprir as necessidades das creches, ou abrigos mantidos pelos Centros. Serve para ajudar na feirinha, na aquisição de roupas ou material de higiene e também para reformas das instalações.




  


Uma das mensagens que recebi foi esta, acima, com os 10 itens da Campanha do Quilo.
Enaltece a nobre função de pedir a importância em dinheiro, doada ao livre critério de cada um.
Eles aceitam com um sorriso a recusa ou a indiferença, e entregam ao motorista, mesmo assim, a mensagem.
É a nobreza do pedir, de doar-se, de dedicar-se ao próximo,
Ah! Como seria desejável que cada um de nossos companheiros  pensassem e agissem dessa maneira também!
Pedir é salutar e imprescindível para que, com pequenos gestos, possamos transformar o mundo. Sem dinheiro nada se faz, nada se consegue. E nossa causa é tão nobre, tão importante, tão verdadeira e palpável!
Se todos fossem assim, sem sombra de dúvida, já teríamos erradicado completamente a paralisia infantil da face da Terra.  Não existiriam mais guerras nem conflitos, nem crianças desamparadas, nem idosos desassistidos, nem famílias em situação de risco. E o mundo seria um mundo de Paz.
Parabéns aos nobres Campanhistas do Quilo. Que Deus os proteja e abençoe.