ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Sobre Ética e Moral

Sobre Ética e Moral

Alberto Bittencourt - maio 2017


Encontrei meu amigo Alfredo, um companheiro associado do Rotary. Ele estava agitado com a falta de ética e moral que assola nosso país. Questionou a postura contemplativa dos rotarianos:
Sinto falta de um protagonismo és Rotário maior. Estamos muito apagados neste momento de crise ética e moral.
Pensei e respondi:
O Rotary, desde sua origem, é um arauto da ética, da moral, dos bons costumes. Através da Prova Quadrupla, defende a verdade, a honestidade, a justiça, a boa vontade, a amizade, o bem comum. Entretanto, por questões de princípios, não pode entrar em discussões de política partidária, nem de religião.
O motivo é simples: a política partidária, assim como as religiões, dividem, geram disputas, competição. Ao contrário, o Rotary prega a união, a solidariedade, a compreensão entre homens e nações.

O Rotary não discrimina ninguém, por cor política, religião, seita, raça, local de nascimento, estado de riqueza ou pobreza, questões de gênero.
O Rotary não tem códigos nem sinais secretos.

No Rotary, tudo é claro, transparente, para ser compartilhado com a humanidade.
Alfredo retrucou com veemência:
O conceito colocado com relação à política partidária e religiosa não se aplica quando os problemas a serem tratados são institucionais.
Continuou:
Devemos participar influir, lutar, para que se resolvam problemas políticos nacionais tais como educação, segurança, saude, corrupção, leviandade de nossos governantes em quaisquer níveis, incluindo até o judiciário. Não podemos e nem devemos ficar calados, covardemente nos esquivando, com a desculpa de que não podemos nos envolver.

Somos brasileiros, profissionais, consumidores, eleitores, pagadores da maior derrama de impostos neste país.
Finalizou:

Meus amigos, paremos de falar que não podemos fazer todo e qualquer tipo de movimento para salvar o nosso PAÍS.
Admiti que Alfredo tinha razão. Disse-­lhe:

Eu ia sugerir a realização de fóruns ou mesas redondas nos Rotary Clubs para discutir a temática da ética e da moral.
Mas, por outro lado, não podemos ficar eternamente em discussões e reuniões teóricas que tomam tempo e nada resolvem. Sinto a necessidade de sermos mais rápidos, objetivos.

O quê fazer então? Deixo aqui a pergunta.
Os homens do bem são lentos. Ficam enrolados em burocracia, em reuniões improdutivas que todos esquecem no dia seguinte. Enquanto isso, os homens do mau são rápidos. Trocam dois olhares e formam uma quadrilha para assaltar, matar, destruir.

O contrário da paz não é guerra, não é violência, não é luta. O contrário da paz é OMISSÃO.

São sabias as palavras de Martin Luther King:

_O que me assusta não é o grito dos homens maus. O que me assusta é o silêncio dos bons.
Alfredo concluiu:

Em junho, estaremos juntos na grande conferência Rotária do Distrito 4500 em Campina Grande. Será a oportunidade de discutirmos o assunto. Vamos em frente.
Despedimo­--nos:
_Ate lá.

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