ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

HOMENAGEM DO BLOG LUSO-BRASILEIRO "PAZ" AOS 110 ANOS DO ROTARY



HOMENAGEM DO BLOGUE LUSO-BRASILEIRO " PAZ " 
AO ANIVERSÁRIO DO ROTARY INTERNATIONAL

23 de fevereiro de 1905 / 2018 (113 anos) 
                   Blog luso-brasileiro" PAZ': http://solpaz.blogs.sapo.pt/

Texto enviado por : Antonio J C da Cunha
Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4570
Academia Duquecaxiense de Letras e Artes


Em 2018
Rotary no mundo: 
Países: 217 
Clubes: 35.597 
Rotarianos: 1.218.167 
Rotarianas: 266.056 






O ROTARY inseja a existência de inúmeras instituições, as chamadas "para-rotárias": Casas da Amizade; Rotaract Clubes, Interacteclubes. Todos integrados somam para mais de 3.000.000 (três Milhões) de pessoas envolvidas em projetos onde se trabalha voluntariamente a favor da PAZ e do bem-estar da humanidade


FUNDADOR DO ROTARY
No outono de 1900, Paul Harris se encontrou-se com o advogado Bob Frank no norte de Chicago para jantarem. Eles saíram para uma caminhada, parando em algumas lojas no caminho. Paul ficou impressionado em ver como Frank tinha feito amizades com muitos dos vendedores.

Desde que se mudara para Chicago, em 1896, Paul não havia visto este tipo de camaradagem entre empresários e, naquele momento, começou a pensar em como poderia encontrar esse tipo de companheirismo que o lembrava da cidade onde havia crescido, em Vermont. Algum tempo depois, ele convenceu outros empresários a se reunirem para discutir a formação de um clube para negócios e companheirismo. Sua visão foi a base para o Rotary de hoje.

"Tinha certeza que estava passando por uma experiência comum a pessoas que chegavam a Chicago provenientes de fazendas e cidades pequenas. Mas se havia outras pessoas em busca de companheirismo, por que não aproximá-las?"


Paul Harris aos três anos, na época
em que foi morar com os avós.



INFÂNCIA
Paul Harris, filho de George e Cornelia Harris, nasceu em 19 de abril de 1868 em Racine, Wisconsin, EUA. George lutava para sustentar sua família como pequeno empresário, muitas vezes dependendo da ajuda financeira de seu pai. Em julho de 1871, Paul e seu irmão mais velho, Cecil, foram morar com seus avós paternos em Wallingford, Vermont. Paul mais tarde escreveu: "Economia nunca foi o forte de George e Cornelia, eles sempre gastaram muito."



Paul Harris na época em que estudava  
na Universidade de Vermont,  
em Burlington, no ano de 1886 


Paul foi criado por seus avós, Howard e Pamela Harris, e só encontrava os pais ocasionalmente. Ele cresceu seguindo os valores familiares presentes na Nova Inglaterra. Em outubro de 1928, quando voltou à cidade em que passou a infância para a cerimônia de fundação do Rotary Club de Wallingford, ele disse: "Grande parte da essência do Rotary teve origem na velha mesa de refeições da Nova Inglaterra."

Ele era um menino levado. Cursou o ensino fundamental em Wallingford e o ensino médio em Rutland, onde muitas vezes fazia bagunça e cabulava aula. Paul também cursou a Black River Academy, em Ludlow, mas foi expulso depois de algumas semanas. Ele se matriculou na University of Vermont, em Burlington, mas foi expulso em dezembro de 1886 com outros três alunos por fazer parte de uma sociedade secreta. Mais tarde ele escreveu que, apesar de ser inocente, sua expulsão foi justificada.

Paul passou o semestre seguinte com um professor particular e, no primeiro semestre de 1887, entrou para a Princeton University. Seus estudos, no entanto, foram interrompidos pela morte de seu avô em março de 1888. Apesar de ter terminado o semestre, Paul não voltou à faculdade no ano seguinte.

VIDA EM CHICAGO


Paul Harris depois de ter começado a trabalhar 
como advogado, em Chicago, no ano de 1896.


Depois de Princeton, Paul se mudou para Iowa, onde trabalhou no escritório de advocacia de St. John, Stevenson e Whisenand. Depois desse período de aprendizado, cursou a University of Iowa, formando-se em direito em junho de 1891.

Em 1896, mudou-se para Chicago, onde abriu um escritório no centro da cidade. Ele permaneceu envolvido com sua profissão por mais de quatro décadas.

Paul buscou estabelecer relacionamentos significativos pessoais e espirituais que iam além de suas realizações profissionais. Ele costumava frequentar diversas igrejas aos domingos em vez de se prender a uma congregação específica. Mais tarde, Paul comentou que sua religião era, como ele próprio, difícil de rotular. "Eu realmente não tenho afiliação religiosa... Não sou fácil de classificar. Minhas convicções não se encaixam na organização rígida das igrejas... É claro que hoje em dia temos acesso a excelentes sermões pelo rádio e eu ouço três ou quatro deles todos os domingos."

Paul amava a natureza. Em 1908, afiliou-se a um grupo que, nas tardes de sábado, fazia excursões a florestas, campos e vales próximos à cidade. Em 1911 o grupo se tornou o Prairie Club e Paul, um de seus diretores.


NASCE O ROTARY


Os quatro primeiros rotarianos (a partir da esquerda): 
Gustavus Loehr, Silvester Schiele, Hiram Shorey e Paul P. Harris, 
por volta de 1905 a 1912.


Depois de abrir seu escritório de advocacia em Chicago, Paul teve a ideia de fundar uma organização para profissionais locais. Em 23 de fevereiro de 1905, Paul Harris, Gustavus Loehr, Silvester Schiele e Hiram Shorey se reuniram no escritório de Loehr, na sala 711 do Unity Building, para o que mais tarde ficaria conhecido como a primeira reunião de Rotary Club.

Em fevereiro de 1907, foi eleito o terceiro presidente do Rotary Club de Chicago, posição que ocupou até o outono de 1908. Durante seu mandato, formou a Comissão Executiva, depois chamada de Comissão de Meios e Andamentos, cujas reuniões aconteciam no horário do almoço e eram abertas a todos os associados. Daí veio a tradição adotada por tantos Rotary Clubs.

No final de seu mandato, trabalhou para levar o Rotary além dos limites de Chicago. Alguns associados foram resistentes à ideia a princípio, devido ao investimento financeiro que seria necessário. Mas Paul persistiu e, em 1910, o Rotary já existia em várias outras cidades dos EUA.

Paul reconheceu a necessidade de formar um Conselho Diretor e uma associação de âmbito nacional. Em agosto de 1910, a primeira Convenção Nacional do Rotary foi realizada em Chicago, onde os 16 clubes se uniram como Associação Nacional de Rotary Clubs e, em votação unânime, elegeram Paul Harris como presidente.

No final de seu segundo mandato, Paul se afastou de suas funções alegando problemas de saúde, obrigações familiares e profissionais. Ele foi eleito presidente emérito, título que manteve até sua morte.

Em meados de 1920, voltou a se envolver ativamente no Rotary, participando de Convenções e visitando clubes em outros países.  Baixe seu livro de discursos.



Jean Harris em 1926-27 



SUA VIDA COM JEAN
Paul conheceu a escocesa Jean Thomson, filha de John e Ann Younson Thomson, durante uma excursão ao que futuramente se tornaria o Prairie Club.

"Em um lindo sábado de março de 1910, juntei-me a meus companheiros do Prairie Club em um passeio de trem por Elgin e Aurora. Eu era solteiro e estava aberto a um relacionamento mais sério... Foi quando ela apareceu... A alegre e adorável Jean."

Eles se casaram em 2 de julho de 1910, em Chicago, e em 1912 compraram uma casa no subúrbio de Morgan Park. O casal deu o nome de Comely Bank à sua casa em homenagem à rua em que Jean morou quando criança em Edimburgo. Lá eles recebiam amigos do mundo todo e várias vezes realizaram reuniões do Rotary Club de Chicago. Sempre que possível as reuniões eram feitas no jardim, que começou a ser chamado de Jardim da Amizade.



Paul e Jean Harris em Christchurch, 
Nova Zelândia, em abril de 1935.


O casal não teve filhos e Jean acompanhava o marido em suas viagens a Rotary Clubs em vários países. Após a morte de Paul, Jean continuou morando em Comely Bank. Depois de algum tempo, no entanto, ela vendeu a casa e voltou a Edimburgo em 1955. Lá faleceu em 1963.

A Paul and Jean Harris Home Foundation comprou a Comely Bank e tem planos para restaurá-la. Saiba como ajudar.

POR ESCRITO
Paul queria escrever uma mensagem especial para todos os rotarianos e Chesley Perry, o primeiro secretário-geral do Rotary, sugeriu a criação de uma publicação com notícias e assuntos importantes para os clubes, cujo custo fosse coberto por anunciantes. Assim foi criada a "National Rotarian," mais tarde conhecida como "The Rotarian,". O artigo "Rational Rotarianism" saiu na capa da primeira edição em janeiro de 1911. Na edição de fevereiro de 1915, ele escreveu "Passing Our Tenth Milestone" em homenagem ao aniversário do Rotary.

No livro "This Rotarian Age" (1935), Paul explorou as razões que levam as pessoas a fazerem o bem e descreveu como em 1905 a cidade de Chicago estava pronta para o tipo de mudança que o Rotary poderia oferecer. Ele também abordou os desafios futuros do Rotary e seu potencial para promover a paz mundial.

Em 1935, Paul e Jean viajaram por três meses pelo sudeste da Ásia e a Austrália. Paul queria publicar seu relato desta viagem na forma de um livro para depois lançar uma série de crônicas sobre outras viagens. Ele decidiu chamar a série de Peregrinations, sendo que Peregrinations I seria uma coletânea de histórias de viagens que fizera à Europa e à África do Sul, Peregrinations II sobre sua jornada pelo sudeste da Ásia e pela Austrália (1935), e Peregrinations III(1937) sobre sua viagem à América Central e do Sul. No entanto, ele nunca chegou a organizar Peregrinations I.


O FIM DE UMA ERA


Lápide do túmulo de Paul Harris no Mount Hope Cemetery, na zona sul de Chicago. 
Silvester Schiele, o primeiro presidente do Rotary Club de Chicago, está enterrado próximo dali; 
Jean Harris, na Escócia.


Em dezembro de 1945, o casal Harris viajou a Tuskegee, Alabama, para passar os meses de inverno, como costumavam fazer. No início de 1946, Paul pegou uma gripe. Chesley Perry, associado do Rotary Club de Chicago e secretário-geral do Rotary de 1910 a 1942, viajou a Tuskegee e contou que, apesar de estar recebendo atendimento médico, Paul continuava fraco: "Ele vem tendo problemas pulmonares há alguns anos. Não está dormindo nem se alimentando bem." O casal voltou a Chicago em 28 de março de 1946.

Paul Harris faleceu aos 78 anos no dia 27 de janeiro de 1947, em Chicago, após sua longa doença. Três líderes rotários fizeram discursos em seu enterro: Chesley Perry, T.A. Warren (ex-presidente do RI) e Richard Hedke (então presidente do RI). Ex-presidentes do Rotary Club de Chicago carregaram o caixão. Leia os discursos.

Paul já havia expressado desejo de que, em vez de enviar flores, as pessoas fizessem doações à Fundação Rotária em sua homenagem. Por coincidência, dias antes de sua morte líderes rotários haviam se comprometido a uma grande iniciativa de arrecadação de fundos para a Fundação. Após sua morte, foi estabelecido o Fundo em Homenagem Póstuma a Paul Harris como maneira de solicitar essas verbas. Este fundo ajudou a estabelecer as Bolsas da Fundação Rotária para Estudos de Nível Superior. Na reunião de maio/junho de 1947, o Conselho Diretor alocou US$60.000, dos US$228.000 arrecadados, para apoiar o programa.


MATERIAIS DE REFERÊNCIA:

My Road to Rotary
The Remarkable Mr. Harris
Paul Harris and His Successors
Honrando Nosso Passado: As Palavras e a Sabedoria de Paul Harris


Texto enviado por : Antonio J C da Cunha
Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4570
Academia Duquecaxiense de Letras e Artes





VEJA O POWER POINT: 


sábado, 28 de setembro de 2019

SUSTENTABILIDADE 2

SUSTENTABILIDADE
Alberto Bittencourt - 2016



Sustentabilidade é palavra da moda. 
É palavra de variadas acepções. 
É palavra única usada em diferentes contextos. 
Nunca foi tão repetida, tão evocada, tão conclamada. 
O quê seria afinal, sustentabilidade?
-Na vida?
-No crescimento da humanidade?
-Nas Associações?
-No Rotary?
-Nos projetos?
-Nas Bolsas Educacionais? 
-Nos Seminários? 

Por definição, no meio ambiente , um projeto é sustentável quando não polui, não deteriora e não consome recursos naturais. 

No Rotary, a sustentabilidade de um projeto se dá quando , esgotadas os fundos, o mesmo continua a funcionar por seus próprios meios, a produzir efeitos. 

Então, a doação de um equipamento médico hospitalar, por exemplo, seria sustentável enquanto o hospital possuir recursos para manter e operar esse equipamento, mesmo após o término dos fundos recebidos do Rotary. 

Certo? 

No meu entender, NÃO. 

Se o rotariano cruzar os braços e nada mais fizer após a solenidade de entrega desses equipamentos, o projeto deixa de ser sustentável do ponto de vista do Rotary. 

Ao aplicar os recursos da FR, mesmo em se tratando da doação de equipamentos para um grande hospital, é dever do rotariano acompanhar o funcionamento desses equipamentos. Verificar a transformação que causa na sociedade. Verificar quantas pessoas se beneficiam. Verificar se está cumprindo os objetivos a quê se propôs. 

O rotariano deve aproximar-se dos beneficiários e perguntar, de forma proativa, em que poderia ajudar, o quê ele poderia fazer para corrigir as deficiências, para melhorar o rendimento do projeto. 

E mais, precisaria fazer relatórios periódicos, divulgar na mídia, nos meios de comunicação que aquele equipamento representa um trabalho contínuo e sustentável do Rotary. 

Mostrar e provar que o trabalho não se encerrou com a aprovação do Relatório Final. 

Isso é sustentabilidade. 

Pode ser uma bolsa de estudos, um intercâmbio rotário, pode ser uma atividade clubista. Pode ser até um seminário.

A presidente do STF, Carmen Lúcia, ao assumir o posto de presidente do Conselho Nacional de Justiça. Falou o seguinte:

"Eu temo por uma burocratização excessiva, que é o contrário da razão de criação desse conselho. Firmar convênio, fazer papel, assinar e não sair nada dali me parece uma forma até de não fazer as coisas acontecerem", disse a ministra.

CONTINUOU: (destaque meu)

"Não adianta fazer seminário, que é uma coisa ultrapassada, no sentido de apenas conversar. Da discussão há de resultar projetos, desses projetos resultarão em práticas, que precisam ser testadas", afirmou Carmen Lúcia, segundo a Folha.

Para mim, a afirmativa da ministra caiu como uma luva. 
Que adianta amontoar palestrantes sob variados temas em nossos Seminários?Comprimi-los em curto espaço de tempo, em apresentações rápidas e sucessivas? Repetir citações, frases de efeito, filminhos motivacionais de nada adianta porque são superficiais e logo esquecidos. 

Não produzem nenhum efeito, nenhuma transformação. 
Se não resultarem em projetos, em práticas, em ações efetivas para serem experimentadas e testadas, como disse a Ministra, ao meu ver, esses seminários nao são sustentáveis. 

Pois, para mim, sustentabilidade é transformar as pessoas. 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

EMPREENDEDORA DE ALTA PERFORMANCE

Annie Bittencourt - 
Empreendedora de Alta Performance.
Alberto Bittencourt 02/12/16

Vinte e sete anos são passados. 
Lembro-me bem, quando vim a São Paulo da primeira vez, acompanhado de minha filha Annie, no frescor dos seus vinte e três anos de idade. Quase uma menina. Na cabeça, uma porção de sonhos, de projetos, de expectativas.

A viagem tinha por objetivo participar de seleção com a empresa franqueadora mais antiga do país em cursos de idiomas, detendo cerca de trezentas escolas franqueadas espalhadas pelo Brasil.

Mesmo sendo familiar, a empresa mantinha uma tradição de qualidade, através de metodologia avançada, que proporcionava uma comunicação interativa entre professores e estudantes, tornando desta forma, as aulas sempre agradáveis e produtivas. 

O antigo franqueado do Recife, não se adequara às exigências de qualidade da nova filosofia, abrindo assim, a lacuna para potenciais novos candidatos.

Foram dois dias de entrevistas e averiguações, ao final dos quais, mesmo concorrendo com grupos economicamente mais fortes, Annie foi selecionada para o Grande Recife, com direitos preferenciais nos planos de expansão da empresa.
 
Annie Lezan Bittencourt de Moura sempre foi uma Empreendedora de Alta Performance.Traz essa vocação  no sangue.  É uma líder inata, uma educadora de escol.

Ao abraçar a vocação de educadora,  como um ideal de vida, sua maior obra é fazer as pessoas crescerem.

Mesmo nos momentos de crise, Annie nunca se deixa abater. Com o grande amor de sua vida, Zé Maria, atravessam, juntos, tormentas e calmarias. Seguem, agora com a ajuda das duas preciosas jóias da coroa, Larissa e Deborah.

Administram seis escolas no Grande Recife em prédios próprios e alugados além de um grande núcleo na UNICAPE- Universidade Católica de PE, onde organizou e montou um centro de excelência para aperfeiçoamento de lingüística, no Departamento  de letras.

Annie e Zé Maria lideram cerca de 160 colaboradores, entre funcionários e professores.
 
A trajetória de Annie,  começou aos 14 anos de idade por iniciativa própria, quando  se inscreveu no intercâmbio de jovens e foi morar nos Estados Unidos. Construiu uma sólida amizade com a família Davis, que perdura até hoje.

De volta ao Brasil, descoberta a vocação, deu início à realização do grande sonho: o ensino de idiomas. Assim surgiu a primeira escola Master Idiomas Ltda. 

Annie sempre foi voltada para a pesquisa de novas tecnologias e métodos avançados, com vistas a obter o melhor rendimento e melhor aproveitamento por parte dos estudantes.  Costuma ministrar treinamentos  para professores, sem jamais se acomodar.

Assim são as mulheres da nossa família. 

Tenho muito orgulho de minha filha Annie, 

mulher e empreendedora de alta performance,

voltada para fazer o bem, para construir o futuro.

A seguir, fotos do lançamento do livro "Empreendedoras de Alta Performance", no teatro da Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, com coquetel patrocinado pela editora Leader, dia 02 de dezembro de 2016. 










quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

CORRUPÇÃO NA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA


CORRUPÇÃO NA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA





A notícia foi publicada no Jornal do Commercio, Recife, dia 14 de outubro de 2014, meio escondida num pé de página. 
Infelizmente a corrupção, como causa primária de todos os males, causou falência de gestão da maioria dos órgãos da administração pública no Brasil e, por conseguinte, da privada. Como uma epidemia de grande virulência contaminou órgãos que deveriam estar acima de interesses pessoais e imediatistas, como a Cruz Vermelha Brasileira, a CBF, Comebol, entre outros. 

A Cruz Vermelha Brasileira está ameaçada de ser cortada da Cruz Vermelha Internacional, que tem sede em Genebra, na Suíça. Seus dirigentes, ora afastados, desviaram 25 milhões de Reais em dois anos de gestão, de 2010 a 2012. Da Suíça chegou o recado: não basta afastar nem punir os maus gestores. Queremos a devolução de um dinheiro que foi generosamente aportado por entidades humanitárias para ser empregado em prol das vítimas de catástrofes naturais no Brasil e não para engordar o bolso dos diretores. 

Sou brasileiro, gosto de levar vantagem em tudo, certo? 

Esta é a máxima cunhada por Gerson, o maior meia armador do mundo, veiculada na propaganda dos cigarros Camel, na época da vitória do Brasil na copa de 1970. 

A falta de seriedade é uma constante em todas as esferas. Falta transparência, honestidade, competência. 

Há que se desconfiar até das notícias, pois nem mesmo a mídia é confiável neste país. 

Só nos resta rezar. Pedir a Deus que de todo esse mar de lama ressurja um Novo Brasil. Um Brasil resiliente, um Brasil digno de nossos filhos e netos. 

Amém.

Jornal do Commercio, Recife, 14 de outubro de 2014


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

CAPACITAÇÃO EM LIDERANÇA

Capacitação em Liderança.
E-mail enviado em 16 ago 2015:




           Caro companheiro Roberto Watanabe.

O Rotary precisa de líderes que liderem.


Na minha opinião o Rotary nunca foi tão carente de lideranças, especialmente por parte dos presidentes de Clubes.

Os clubes precisam de presidentes pro-ativos, que tomem iniciativas, que saiam na frente, que atuem pelo exemplo.

Os presidentes precisam aprender a planejar, a administrar através das pessoas, a delegar, incentivar, monitorar, cobrar, avaliar, premiar, corrigir. 

Os presidentes de clubes têm que entender que são os únicos responsáveis pelo sucesso e pelo fracasso da gestão. É o princípio jurídico do "Domínio do Fato" que, na política brasileira, nunca foi tão achincalhado.

Vejo presidentes administrarem clubes como se fosse a cozinha da própria casa. Para mascarar a ignorância, agem com a arrogância de quem se acha dono da verdade.

Planejamento Estratégico? Bobagem, dizem. Manuais de Comissões, de Secretaria, de Tesouraria? Há 40 anos é a mesma coisa, repetem.

As reuniões do Conselho Diretor, quando existem, são meramente de fachada. Não discutem, não deliberam, não fazem nada de proveitoso, além de comer e beber.

Há presidentes apanhados no laço, de última hora. Não foram treinados, jamais leram os manuais, não conhecem os estatutos. Depois ficam reclamando que não recebem apoio e não raro, acabam deixando o Rotary após o término da gestão. É o que se chama "Síndrome da Pós Presidência". Mais comum do que se poderia imaginar.

A maioria dos presidentes só enxerga o Rotary até a distância de um metro diante de seus narizes. Fazem questão de fechar os olhos para a imensidão do universo rotário. Uma pena! Há tanta coisa bonita realizada por rotarianos nesses 110 anos de existência!

Na realidade o que eles fazem é empurrar com a barriga, para chegar ao último dia.

Por isso, eu o parabenizo, caro amigo e líder Roberto Watanabe. 
Seu treinamento de capacitação em liderança é um trabalho notável e muito necessário.

Deixo aqui, de presente para você, um pensamento que ouvi de um professor quando estava nos bancos escolares:

O VERDADEIRO LÍDER É AQUELE QUE NADA TEME, NEM MESMO UMA IDEIA NOVA.

PS: Desculpe o sabor acre destas linhas. Elas retratam o meu ceticismo. Vejo os anos correrem, sinto o meu tempo passar, e o Brasil ..... continua atolado na merda.


Seus alunos são uma luz de esperança para o Rotary e para um mundo melhor.


Abraços. 
Seja feliz. 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

GRUPOS DE OPERAÇÃO










GRUPOS DE OPERAÇÃO

Alberto Bittencourt - out 2004



1a. Parte: Palestra

Companheiros, vocês sabem que o organograma tradicional do clube é o das Avenidas ou Comissões de Serviços, mas nós sugerimos que de hoje em diante este clube adote um novo organograma.
Dizemos isso porque a estrutura interna do clube faz parte do Regimento Interno, que é recomendado, mas não prescrito, isto é, não faz parte do Estatuto Prescrito por RI.
Então, quem deve decidir em quantas comissões o clube vai se dividir é o próprio clube. Se o clube quiser apagar as quatro avenidas tradicionais, ele pode apagar, traçar um novo organograma de serviços.
Isso porque o que a gente vê na organização tradicional dos clubes, seja dividido em  avenidas seja em comissões, são compartimentos estanques.
Na verdade, não existe isolamento entre uma atividade e outra de prestação de serviços. Existe antes um entrelaçamento, uma interligação, uma mistura das ações. Se você escolhe um projeto, tem ali serviços à comunidade, serviços internos, profissionais, serviços à juventude e muitas vezes serviços internacionais.
Pensando nisso, nós sugerimos ao clube, que  adote um novo organograma de ação chamado “Grupos de Operação”, GOs. Se o clube tem 43 rotarianos por exemplo, ele pode se dividir em quatro grupos, cada um com seu líder. O presidente fica de fora.
Primeiro são definidos os líderes, de forma expontânea, pois são todos voluntários. A escolha dos membros de cada grupo é feita como no futebol de rua, na base do par ou ímpar, em que cada líder vai chamando alternadamente o seu time.
Aos grupos se integram os membros da Família Rotária. Eles crescem, se encorpam, com os membros da Família Rotária.
Cada Grupo é identificado por um lema, um nome, um hino, uma cor, uma bandeira, podendo ser Grupo Paz,  Grupo Vida,  Grupo Paul Harris.
Todos os membros de um grupo, fazem parte ao mesmo tempo dos serviços internos, serviços profissionais, serviços à comunidade, serviços à juventude e serviços internacionais. Todos trabalham em tudo, todos são polivalentes.
Essa é uma regra nos dias de hoje, no mercado de trabalho, em que se valoriza mais o funcionário polivalente que é capaz de desempenhar qualquer função dentro de uma empresa. Este tem um valor maior do que aquele que é especializado num único setor. Quando uma empresa requer um serviço especializado, ela pode terceirizar.
Assim também o rotariano tem que saber desempenhar qualquer função e ao mesmo tempo todas as funções.
Cada grupo de operações firma uma identidade, abraça uma atividade de prestação de serviços, assume um diferente projeto. Um grupo elege um centro de deficientes, outro escolhe a Escola Rotary, outro abraça um abrigo de idosos, outro um hospital, e assim por diante.
Cada grupo vai trabalhar e desenvolver os projetos em favor da entidade que escolheu. Para isso, ele deve ter criatividade, mostrar o que vai fazer, como fazer, além de ir buscar o dinheiro necessário para a consecução do projeto.
 O GO vai procurar esse dinheiro no comércio, nas indústrias, nas repartições públicas. O rotariano, eu sempre digo isso, não deve ter vergonha de pedir. Ele tem credibilidade.
Qualquer rotariano pode chegar em uma empresa e  pedir R$ 10.000 para um projeto e só obter R$ 500,00. Mas ele sempre arranja alguma coisa, porque todo mundo sabe que o dinheiro é para uma causa justa, não é para benefício próprio.
Além disso, cada grupo se encarrega de trazer novos sócios, de conseguir contribuições para a Fundação Rotária.
Nós sugerimos implantar no distrito uma Força Tarefa, que avalie esses grupos e premie os que mais se destacarem.
Essa é uma proposta que nós estamos oferecendo para os Rotary Clubes e distritos.
Vamos fazer isto, implantar um novo organograma nos clubes, para que todos os companheiros se mobilizem para o trabalho.
Quem carrega o andor quase que sozinho é o presidente com os seus diretores das avenidas. Mas o Rotary só é Rotary se for a integração de todos, o trabalho de todos, a mobilização do Quadro Social, em todos os campos de ação.
O Grupo de Operações pode ser uma solução para que todos possam efetivamente arregaçar as mangas e sair para o trabalho, sair em busca de  novas iniciativas que  marquem a presença do clube na sociedade, mostrem que ele está cumprindo a sua missão.
Essa é a nossa mensagem para o presidente adaptar à realidade deste clube se assim entender.
Segue abaixo o programa que lancei quando fui governador do Distrito 4500, em 2004 - 2005 que, infelizmente, não chegou a ser implementado.





2a. Parte: Programa



1- Assunto
Lançamento do programa  “Grupos de Operação”  (GO) no âmbito do Distrito.
2- Objetivos
·      Mobilizar todos os companheiros para a prestação de serviços.
·      Fazer com que todos conheçam as entidades assistidas pelos clubes e participem efetivamente dos trabalhos.
·      Incrementar o trabalho em equipe
·      Desenvolver qualidades de liderança
·      Colaborar no esforço de retenção de sócios
·      Promover um saudável espírito de competição e alegria nos  trabalhos do clube.
·      Dar a máxima visibilidade às ações do clube
3- Considerações
Considerando que a divisão do clube em comissões ou avenidas de serviços não faz parte do Estatuto Prescrito por RI, mas sim do Regimento Interno Recomendado, sendo portanto uma prerrogativa do clube,
Considerando que a prestação de serviços eficaz requer:
·      a interação das Quatro Avenidas de Serviço
·      a mobilização, o envolvimento e o trabalho da totalidade do quadro social.
·      o levantamento de recursos financeiros para serem aplicados,     
O Governador do Distrito resolve criar o programa “Grupos de Operação”, no âmbito dos Rotary Clubs 
4- Justificativas    
O organograma tradicional dos Rotary Clubs, com suas Avenidas de Serviços, tem se mostrado pouco eficaz para mobilizar a totalidade dos sócios.
Em geral, ocorre uma tendência à acomodação e à inércia, recaindo a responsabilidade unicamente sobre o presidente da Comissão ou Avenida de Serviços. Este, na maioria das vezes, se limita a colocar metas no Plano de Atividades do clube e nada mais.
É comum as avenidas de serviços profissionais e/ou internacionais se limitarem a anunciar datas profissionais ou datas magnas de nações, apenas isto.
O que se observa, com raras exceções, é que as Comissões não se reúnem, não cumprem o seu papel e pouco funcionam.       
Na verdade, é o presidente do clube quem carrega o fardo. Ele fica sozinho nas deliberações, decisões e ações. Se ele é bom, realmente um líder, o clube vai bem; se não é, o clube vai mal.         
Uma nova proposta de organograma opcional já é oferecida por RI, o Plano de Liderança de Clube que estabelece cinco Comissões Permanentes paralelamente às quatro avenidas tradicionais. São tentativas para dar maior visibilidade às ações dos clubes, promover a integração da Família Rotária e estimular a mobilização do Quadro Social.
Os Grupos de Operações fazem tudo isso. Sem dar nomes, eles são ao mesmo tempo todas essas comissões e avenidas. Neles o rotariano é simultaneamente membro de todas as comissões. Ele desempenha todas as funções. Ele é o generalista, capaz de atuar em qualquer campo, em vez de ser o especialista, que só atua em um setor específico. Nos GOs o rotariano é polivalente, joga em qualquer posição, não tem uma função fixa. Nos GOs todos Membros Operacionais são igualmente importantes. Todos são mobilizados para alcançar os objetivos a que se propuseram, todos são militantes.   
5- Formatização
a) A totalidade do Quadro Social do Rotary Club, com exceção do Presidente, será dividida em Grupos de Operação (GO).
b) Cada GO será composto, no máximo, por 10 (dez) membros operacionais (MO) e 1 (um) líder operacional (LO).
c) Cada Rotary Club terá no mínimo 2 (dois) GOs. Não há número mínimo de membros operacionais (MOs), ficando porém condicionados ao máximo de 10(dez) membros operacionais.
d) O presidente do clube coordenará a ação dos GOs e será o único rotariano a não fazer parte dos mesmos.
e) Cada GO deverá contar com a participação e apoio dos cônjuges, rotaractianos, interactanos e membros da família rotária, que farão parte dos mesmos em igualdade de condições e direitos.
6- Modos de Ação
Será estimulada a competição saudável entre GOs, objetivando a prestação de serviços no âmbito dos clubes.
Cada GO deverá eleger no mínimo 1 (um) projeto de prestação de serviço.
É imprescindível que todos os MOs se engajem efetivamente no trabalho para alcançar as metas traçadas pelos GOs.
Todos deverão se engajar na obtenção de recursos necessários à consecução do projeto. Para tanto, deverão atuar junto a órgãos públicos, empresas privadas, associações de classes, federações, igrejas, ONGs, entidades nacionais e internacionais do terceiro setor. Nenhum rotariano deve ter vergonha de pedir!
Os projetos deverão beneficiar creches, orfanatos, escolas, centros de deficientes, abrigos de idosos, hospitais, comunidades carentes, entidades que tiram as crianças das ruas, centros de recuperação de drogados, escolas profissionalizantes, etc.
Os GOs são livres para buscar parcerias com entidades do terceiro setor, firmar convênios com órgãos públicos, buscar cooperação internacional, formar alianças.
Poderão ser realizados Projetos de Subsídios Equivalentes e de Serviços à Comunidade Mundial do Rotary.
Cada GO homenageará os dirigentes das instituições assistidas, líderes comunitários, diretores das ONGs parceiras e patrocinadores dos projetos.
Ficará sob a responsabilidade do GO a busca de novos sócios para o clube, sem perder de  vista as qualidades inerentes ao futuro rotariano, bem como angariar contribuições para a Fundação Rotária. Deverão ser estabelecidas metas para a consecução desses objetivos. 
As entidades sociais assistidas atualmente pelos clubes deverão fazer parte dos GOs do clube    
7- Identidade
Os GOs serão identificados por nomes de batismo escolhidos por seus integrantes, como por exemplo: Grupo Paul Harris, Paz, Mensageiros da Boa Vontade, Ordem e Progresso, etc.
Serão adotados lemas, cores, distintivos, bandeiras, gritos de Paz, hinos e canções, de forma a criar um espírito de corpo e união entre os integrantes.
 8- Coordenação Distrital
Fica instituída no Distrito a Força Tarefa dos Grupos de Operacões, cujo coordenador tem por missão coordenar a ação dos GOs e avaliar seus desempenhos para fins de premiação e reconhecimento.
 9- Avaliação
Cada presidente de Rotary Club enviará, para a Força Tarefa Distrital de GOs, até   o  dia 15 de abril, um relatório sobre a atuação de seus GOs.
Mediante critérios a serem divulgados posteriormente, será instituída uma premiação aos GOs que tiverem melhor desempenho, sendo um por clube, a ser entregue na Conferência Distrital.
 10- Conclusão
 O programa de Grupos Operacionais ora instituído, poderá ser implantado nos clubes, sem prejuízo das Avenidas e Comissões tradicionais.

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