ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal
ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

quinta-feira, 31 de maio de 2018

PIEDADE, CARIDADE E COMPAIXÃO

  

PIEDADE, CARIDADE E COMPAIXÃO.
Alberto Bittencourt

Abro os jornais e identifico egoísmo e egocentrismo nas ações de grupos corporativos, movidos pelos próprios interesses. Pouco importa o sofrimento e a dor que possam causar ao próximo. As pessoas só pensam em si. Agora, somente alguns choram, breve todos choraremos. Somos vítimas de nossa própria insensibilidade.
Certas categorias profissionais costumam fazer movimentos coletivos reivindicatórios abusivos. Médicos, professores, policiais, fiscais, motoristas, bancários e muitos outros funcionários, principalmente do setor público. 

Gente que é paga com dinheiro do povo, para servir ao povo, para garantir os direitos individuais, cuja paralisação sempre prejudica a terceiros, principalmente às camadas mais pobres da população, deveria ser proibida de fazer greve.

Sindicalistas de propósitos obscuros insuflam greves por meses e meses. Para eles só interessa o poder. Pouco importa quão elevados sejam os níveis salariais, o que importa são as novas conquistas. Não estão nem aí para o sofrimento alheio. O povo que se defenda. Os humildes, os excluídos que se adaptem.
Professores paredistas deixaram milhares de estudantes  nas ruas, sem aulas, por mais de noventa dias. Estes, na ociosidade, frequentaram outras escolas, do vício, do roubo, da violência.  Os mestres têm o privilégio de entrar na mente dos alunos, de moldar seu caráter, prepará-los para a vida. São enormes suas responsabilidades.
Controladores de voo, para manifestar seu inconformismo, pouco se lixaram para o sofrimento do povo nos aeroportos.
Para os médicos, o maior reconhecimento é a cura. Não há dinheiro que pague uma vida. Seu trabalho paira acima das recompensas materiais.

Agora a categoria dos caminhoneiros, a partir de uma reivindicação justa, de redução dos aumentos abusivos nos preços dos combustíveis, paralisou o Brasil todo. Os prejuízos da população foram imensos. Milhões de aves e animais morreram por falta de ração. Como soe acontecer, agentes infiltrados de outras origens, interessados no caos, bloquearam as estradas e retardaram o retorno à normalidade.

O Brasil é campeão mundial de mortes por armas de fogo,  por acidentes de trânsito, frutos da violência urbana. Mata-se mais no Brasil do que nas guerras da Ásia e do Oriente Médio. 
Após um século em que duas guerras mundiais e centenas de outras menores produziram 60 milhões de mortos, deveríamos ser, mais do que nunca, cônscios do respeito à vida e aos direitos do homem. Pena que o homem tivesse que mergulhar a fundo na destruição do próprio homem para descobrir o caráter sagrado do ser humano e perceber este sentimento de fraternidade universal, expresso nas três atitudes: piedade, caridade e compaixão.

A piedade é um sentimento interior, uma forma de demonstrar que o sofrimento nos afeta, que somos solidários com as vítimas.
A caridade é uma maneira burguesa de ajudar o próximo, de lhe dar o pão, as roupas, de satisfazer suas necessidades imediatas.
A compaixão, que anteriormente se confundia com caridade ou piedade, adquire hoje um novo conceito moral, graças à filosofia budista.

Hoje a compaixão é mais do que uma sensibilidade aos direitos do homem, mais do que uma simpatia com todas as vítimas dos genocídios, das guerras civis, dos atos de terrorismo e barbárie, das catástrofes naturais, das injustiças de todos os gêneros.
A compaixão, ao contrário da piedade que é estática, é dinâmica, ativa e respeitosa. Ela consiste em se colocar no lugar do outro, em sintonizar com seu sofrimento e ajudar, na medida do possível, a superar as dificuldades, dando-lhe a palavra justa, o gesto salvador.
Essa mensagem budista faz coro com as grandes tradições religiosas, e com o ideal rotário de Dar de si antes de pensar em si.
A compaixão é uma verdadeira joia que mostra que as religiões, assim como o Rotary e outros clubes de serviço são verdadeiras ferramentas da paz.
Que a evolução mais significativa deste terceiro milênio seja a sensibilidade aos direitos do homem, a simpatia pelos que sofrem, pelos que padecem.
Que essa simpatia se transforme em compaixão desde o momento em que percebemos as exigências e os deveres que o sofrimento do outro nos impõe.

A verdadeira compaixão é também ação.
É o que faz a roda rotária girar.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

AS TRÊS TAREFAS DO ROTARIANO


AS TRÊS TAREFAS DO ROTARIANO
                                                          Alberto Bittencourt - Dez 2004

Eu sempre vejo o Rotary como uma grande escola onde cada rotariano é ao mesmo tempo mestre e aluno. Na verdade, desde o seu início o Rotary sempre foi uma escola, uma escola de trabalho, na qual todos aprendem trabalhando e trabalham aprendendo.
Nessa escola universal do Rotary, que tem mestres e alunos de todos os idiomas, raças, credos e costumes, temos a oportunidade de nos desenvolver, de aprender, de ensinar, de crescer espiritualmente. 
Consciente dessa condição, as três principais tarefas do líder rotariano do presente são representadas por três palavras de ordem:  
visibilidade,  integração e mobilização.

1. Visibilidade
Seja a nossa primeira tarefa, a de dar visibilidade a todo o bem que o Rotary faz no mundo. 
O presidente Glenn disse que o Rotary nada tem a esconder. Não tem senhas nem códigos secretos. Tudo é claro e transparente, para ser partilhado com a humanidade. 
Para divulgar Rotary, podemos usar recursos de marketing, da mídia, o que estiver ao nosso alcance para que todos o conheçam e aprendam a admirá-lo. Devemos levar o nome do Rotary ao nosso ambiente de trabalho, às nossos profissões, aos nossos círculos de amizades, à nossa casa, mostrar as ações, os feitos, as realizações de nossos clubes.  

2. Integração
A nossa segunda tarefa é integrar a Família Rotária na vida do clube. É integrar o clube com outros clubes de serviços, com órgãos públicos, com empresas privadas, no que se chama de mútua cooperação. É desenvolver e motivar as pessoas. É ensinar ao novo companheiro, como ser um autêntico rotariano, despertando-lhe a vocação de serviço. É transformar o velho companheiro, já cansado e desestimulado, em autêntico homem de ação, verdadeiro líder, reacendendo em seu coração a chama da amizade, da boa vontade, da paz e compreensão. 

3. Mobilização
A terceira grande tarefa é a de mobilizar o quadro social para atender ao chamamento do serviço. É fazer com que todos os rotarianos sejam cúmplices uns dos outros, na busca dos ideais rotários. Sabendo que cada clube é a soma de seus membros, o reflexo de seus sócios, quanto mais eficientes formos, maior eficiência terá o clube. Clubes de qualidade correspondem a homens dispostos, devotados ao ideal de servir, consagrados à ação como produto de sua fé. 

O rotariano através de sua ação, de sua devoção, de sua identificação total com os objetivos do Rotary, é quem deve ensinar a todos o caminho da paz e do bem, pelo uso de sua voz e do seu exemplo. É com realizações concretas de nossos Rotary Clubs que podemos elevar a imagem do Rotary ante tantos que nos rodeiam, em nossas comunidades e no mundo.



sexta-feira, 25 de maio de 2018

OS DEZ MANDAMENTOS DO ROTARIANO

UM PRESENTE AOS AMIGOS
Alberto Bittencourt

Neste ano resolvi enviar um presente aos meus amigos.  
É algo assim como flores colhidas ao acaso nos caminhos que percorri. Cada uma, diferente da outra. 
Com alegria eu as reúno em ramalhete e ofereço a você, na certeza de estar oferecendo o meu melhor.
Com votos de um Natal cheio de luz e de um Ano Novo repleto de paz e alegrias, aqui vai o meu presente.  



  OS DEZ MANDAMENTOS DO ROTARIANO
   Alberto Bittencourt


       Sumário

  1. Proceder como líder.
  2. Estar aberto a mudanças.
  3. Ser proativo.
  4. Viver o momento presente.
  5. Ser otimista.
  6. Não desistir nunca.
  7. Praticar o amor como comportamento.
  8. Atuar dentro dos princípios da ética.
  9. Não fazer julgamentos. 
  10. Viver o EU SOU ROTARY.




1) Proceder como líder.


Não há ninguém que possa conferir-nos o grau de líder, pois ele já é nosso. A liderança a gente traz conosco. Cumpre praticar.
Precisamos nos ver como líderes, proceder como líderes, lidar com os problemas da mesma maneira que um líder. Devemos viver como vive o líder, pensar como pensa o líder, agir como age o líder.
 Atuemos do mesmo modo que um líder atua. Falemos como um líder se dirige às pessoas, enfrentemos a vida tal qual um líder a enfrenta.

2) Estar aberto a mudanças
Não ter medo de mudar. Ser aberto e receptivo ao novo. Sepultar velhas e arcaicas estruturas. Sintonizar com os novos pensamentos, as novas idéias, os novos estilos de vida que estão à nossa volta. Aceitar as mudanças em tudo o que está acontecendo no mundo, neste momento, e se tornar parte delas. Ter a mente e o coração abertos aos novos ensinamentos.

3) Ser proativo.
Tomar as iniciativas. Não ficar eternamente esperando. Partir na frente, sem medo, com decisão, firmeza. Antecipar-se, prever os acontecimentos, prevenir, planejar, criar, tomar providências. Assumir encargos, não transferir responsabilidades. Ser mais do que comprometido, ser cúmplice. Ser militante e não apenas simpatizante.

4) Viver o momento presente
Estar voltado para o "aqui e agora". Não ficar pensando no futuro, nem tampouco viver em função do passado. Não deitar na cama de glórias anteriores, nem ficar remoendo erros cometidos. Os erros, os desenganos são oportunidades de  aprendizado, formam a nossa bagagem de experiências.  Os obstáculos, as metas, os objetivos, são desafios a serem conquistados.
Vivendo o momento presente, estaremos preparados para viver o futuro, quando ele se  tornar presente.

5) Ser otimista.
A realidade você cria. Todos os acontecimentos da vida são emocionalmente neutros. Nós é que temos uma reação emocional a eles, positiva ou negativa.
Criar uma realidade favorável. Ter uma visão positiva da vida. O otimista encara as dificuldades como desafios. O pessimista vê barreiras intransponíveis. O otimista pensa grande, corre riscos. O pessimista já começa derrotado, desiste logo.

6) Não desistir nunca
Ter persistência, ir até o fim. Não desistir no meio do caminho, não desistir nunca, jamais. Aja o que houver, aconteça o que acontecer, não desistir.
Ter perseverança nos projetos, na busca de parcerias, na  captação de recursos. Ir até o fim, custe o que custar, mesmo que isso implique em sacrifícios, e muita paciência.

7) Praticar o amor como comportamento.
Praticar o amor. Não o amor como sentimento ou emoção. Tampouco é o amor fraternal, condicional, do tipo "você me faz o bem e eu faço o bem a você", mas o amor como comportamento. Isso significa que, como seres humanos, não temos obrigatoriamente que gostar de todos os nossos colegas e companheiros, mas como líderes, somos instados a amá-los e tratá-los como gostaríamos de ser tratados. A regra do Pai é que nos amemos uns aos outros. Não amar no sentido de como nos sentimos uns em relação aos outros, mas na maneira como nos comportamos uns com os outros. É o amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. É o amor como ação.

8) Atuar dentro dos princípios da  ética.
A ética é um princípio que não pode ter fim. É imutável, desde que o Rotary existe. Vigora nas relações familiares, nas relações comerciais e profissionais, nas relações com os companheiros. Praticar o comportamento correto, leal, sério e verdadeiro dentro e fora do clube. Aplicar e divulgar a Prova Quádrupla.

9) Não fazer julgamentos.
Aceitar as pessoas, situações, circunstâncias, como elas se apresentam. Evitar julgamentos, não fazer juízo de valor, não rotular nem classificar as pessoas. Não criticar pelas costas.
Aceitar as diferenças individuais, a singularidade do ser. Você pode querer dançar uma valsa e o outro pode querer dançar um samba.

10) Viver o EU SOU ROTARY.
Ter consciência de que Rotary é cada um de nós. Cada clube é a soma de seus membros, o reflexo de seus sócios. Quanto mais eficientes formos, maior eficiência terá o clube. Essa consciência de que cada um é Rotary, é manifesta na afirmação: EU SOU ROTARY, como atitude de vida.
Viver o EU SOU O ROTARY,  é deixar cair a máscara da aparência, da vaidade, esse ego que parecemos ser e começar a viver a verdadeira vida.
Praticando o EU SOU ROTARY, alguém, em algum lugar, algum dia, em algum momento, nos agradecerá.


xxxxxx

Clique no link abaixo e faça o download da apresentação em Power Point: