ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

terça-feira, 20 de junho de 2023

O PODER MODERADOR DO EXÉRCITO AO LONGO DA HISTÓRIA


                    O PODER MODERADOR DO EXÉRCITO                                       AO LONGO DA HISTÓRIA                                       Alberto Bittencourt - junho de 2023     

Comentários em referência aos textos abaixo:

1 - NAÇÃO & EXÉRCITO - palestra de Gilberto Freire pronunciada na ECEME, em data de 15 nov 1948
2 - E AGORA, BRASIL? Artigo de CRISTOVAM BUARQUE junho de 2023


Cristovam Buarque, engenheiro mecânico, economista, educador, professor universitário, e político brasileiro, sem dizer uma só vez o nome de Gilberto Freire, cita repetidas vezes a metáfora da Casa Grande e da Senzala, ao referir-se à dicotomia do Brasil dividido entre riqueza e pobreza. Dicotomia essa que  faz deste país uma Belindia, usando o termo cunhado pelo economista Edmar Bacha. Ou ainda a Mirabiseria, mistura das terras - Mirabilândia, terra dos sonhos,  e Miséria, expressões de minha própria autoria.


Buarque, ao se referir à formidável migração dos campos para as cidades, ocorrida no Brasil em trinta anos, de 1950 a 1980, que elevou a a taxa de urbanização de 30% para 80%, enquanto na Europa e outros continentes esse fenômeno levou cem anos, esqueceu-se de dizer que os centros urbanos, transformados em megalópoles, não estavam aparelhados para absorver tão grande fluxo de pessoas, sendo essa a principal causa da violência urbana, chegada a patamares de 60 mil mortes por armas de fogo ao ano no  Brasil e há décadas estacionada  no patamar de 40 - 50 mil homicídios anuais.


No que se refere à participação do Exército na história do Brasil, Buarque demonstra uma visão limitada e estreita,  ao reduzi-la apenas aos  21 anos de ditadura militar.

Plasmado nas hostes dos cambalachos petistas, Buarque deturpa a verdade dos fatos, omite a realidade do progresso que fez o Brasil saltar nesses 21 anos de governos militares, do 40° lugar para o 10 lugar   na  economia mundial.


Ao referir-se a Caxias, o político esquece que devemos ao grande general, cognominado “O Pacificador” a unidade territorial brasileira, enquanto a América Latina se fragmentava em diversas republiquetas.


Gilberto Freire reconheceu, em memorável conferência proferida na ECEME, nos idos de 1948, há 75 anos, portanto, o poder moderador do Exército, exercido ao longo da história do Brasil. Só que na época da conferência, ainda não existia  a expressão  - “poder moderador “ . FREIRE chamou de “Força de Coordenação de Contrários” . Ou “Coordenador de Tendências Diversas”. (pag18)


Buarque finge não saber que uma nação onde não vigoram  a lei e a ordem, não se sustenta.

Em lugar de bloquear uma trajetória populista e pseudo desenvolvimentista, a deposição de Jango interrompeu a anarquia,  caminho aberto para a ditadura comunista que se prenunciava.


Voltando à conferência de Gilberto Freire, ao se recusar a ser um mero “capitão do mato”, ou seja, um sub-exército,  caçador de escravos fugitivos, o Exército Brasileiro assumiu a responsabilidade de ser o coordenador pacífico, ciente de que “O Brasil somos todos nós”,  ao contrário ao ordenador violento e arbitrário representado pela autocracia hoje  vigente, do poder judiciário.


Cada vez que um dos ministros togados, atropela a Constituição e proclama uma decisão monocrática, o Brasil retorna aos tempos do absolutismo monárquico, de Luís XIV, rei francês que proclamou a célebre frase: “L’État c’est moi”. 


Esquecem esses mesmos autocratas, que: 


A justiça é uma faca de dois gumes. Haverá um momento em que cortará a mão que a empunha


Significa que a história é farta em comprovar que o ódio e a violência  atraem ódio e violência. Então, as cabeças coroadas voltarão a rolar, como ocorreu na Revolução Francesa.. 


Contra essa anarquia, o Exército Brasileiro se insurgiu em 15 de novembro de 1889. Proclamou a República  e impôs a ordem.


Para finalizar, inspirado no Mestre de Apipucos, afirmo, (pag 28), sem medo de errar que


Uma Nação desorganizada não é sadia. É antes, uma nação doente.

O Exército Brasileiro é a única força organizada capaz de se contrapor à anarquia dos costumes, da moral, da ética.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

NOSSAS METAS, NOSSO SUCESSO

 

NOSSAS METAS, NOSSO SUCESSO

Alberto Bittencourt

 

 

Sejam nossas as palavras de Fernando Pessoa:

Navegar é preciso. Viver não é preciso.

 

Certamente os versos inspirados de Fernando Pessoa se referem à gloriosa luta empreendida pelos navegadores portugueses, conquistadores de novas fronteiras d'Além Mar.

Nesta Nova Era que se prenuncia para o mundo, ousemos transportar para o presente as palavras do grande poeta português, como um desafio, um chamamento a todos nós, rotarianos de todos os tempos.

Navegar é preciso. Viver não é preciso.

Navegar é planejar, estabelecer metas e conquistas, lançar-se na incerteza, enfrentar sem medo o desconhecido, superar a própria razão da existência, na busca por um ideal maior.

Há um ditado que diz: se o vento não é favorável, ajustem-se as velas.

Nesse espírito, o Rotary International concita-nos à ação, à superação, à novas conquistas no novo ano rotário que se inicia a 01 de julho. Que até 30 de junho próximo, cada clube estabeleça 20 metas a serem cumpridas.

Sabemos que as metas representam a quantificação dos objetivos. Podem ser de curto, médio ou longo prazo. Portanto, devem ser factíveis, mensuráveis, fáceis de quantificar, desafiadoras.

Vejam no site Rotary.org Como lançar as metas do clube. Em seguida verifiquem a Campanha Suas Metas, Nosso Sucesso.

Portanto, caros companheiros, aceitemos o chamamento do Rotary, através do RIBO - Escritório do Rotary International no Brasil.

Reflitamos e façamos na próxima plenária um brain storm, uma tempestade de ideias, para escolha de nossas metas. Mas, lembrem-se, para que essas metas não sejam apenas sonhos, para que se transformem em sucesso, será preciso o empenho de todos, o tempo todo, sem esmorecer.

Parodiando mais uma vez Fernando Pessoa:

Valeu a pena?

O próprio autor responde:

Tudo vale a pena, se a alma não é pequena

PERFUMARIA

 PERFUMARIA


Alberto Bittencourt - 

jun 2019


Encontrei com meu amigo Zeca. Ele foi logo falando do projeto de lei que desburocratiza os DETRANs e a emissão da CNH.

_Bom dia, amigo. Você não acha que isso é perfumaria neste momento em que o país não tem projeto bom e a única reforma em curso ainda é uma enorme incógnita?

_Pode ser perfumaria diante dos imensos problemas que o povo enfrenta. Principalmente os oriundos da tecnoburocracia, que nos obrigam a ter que matar quatro leões por dia.

Data vênia, entretanto, sou a favor de tudo o que possa diminuir  para a nossa sofrida população, três coisas: tempo, trabalho e custos. Mesmo que esse tudo não passe de migalhas, como o da CNH.

Mas, de migalha em migalha a galinha enche o papo.

E não me diga, caro amigo, que as propostas da previdência e do pacote anti violência do Ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, não são projetos estratégicos de grande importância.

Aos poucos, vai-se mudando a cultura de que o consumidor é ladrao, o empresário é sonegador, o construtor é predador, o comerciante é explorador, o político é safado, o administrador é corrupto, o estudante é libertino e por aí vai.

E haja a criar um cipoal de normas, regras, regulamentos, que torturam a vida do populacho, entre os quais me incluo, não apaniguado da corte, desamparado do poder, abandonado à sanha da tecnoburocracia selvagem.


quarta-feira, 14 de junho de 2023

Momento da Política -

 

Momento da Política

Crônica diária de MERVAL PEREIRA
Por Alberto Bittencourt em 14 jun 2022

Dia desses, fiquei abismado ao ouvir na rádio CBN, a crônica Momento da Política, do atual membro e presidente da Academia Brasileira de Letras, jornalista Merval Pereira.
Ao comentar o desaparecimento e possível morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, o cronista, com voz esganiçada e visivelmente perturbado, aos gritos histéricos, tentava imputar a culpa do ocorrido ao presidente Bolsonaro. Mais parecia uma hiena faminta na disputa por um naco no banquete esquerdopata.
Comunista, ferrenho adversário do governo Bolsonaro, Merval Pereira quer, por todos os meios, destruir o Presidente, eleito democraticamente pelo voto de 58 milhões de brasileiros. Um golpista por excelência, que não hesita em proferir mentiras deslavadas contra o presidente, indigno que é de figurar entre os membros da ABL.
Merval Pereira representa o que há de pior no jornalismo brasileiro. Torce os fatos, distorce a verdade, não tem pejo nem escrúpulos em propagar inverdades, na tentativa vã de alterar o resultado das eleições de outubro. Camuflado de democrata, esconde sua verdadeira face de totalitário e absolutista.
Chilique não engana ninguém.

Repassando
“Fiz uma rápida pesquisa para saber melhor quem são os dois personagens desaparecidos na Amazônia.
Bruno Araújo Pereira é ex-funcionário da FUNAI, exonerado em 2019 por condutas extremistas e incorretas ao cargo.
Esteve envolvido no episódio da queima das balsas há uns meses atrás e tinha vários inimigos na região, não só por questões legais mas também por questões pessoais.
Entrou na área de reserva do Javari com o repórter inglês, sem autorização da FUNAI e dos órgãos competentes.
Já o inglês Dom Philips... este tem uma outra história, que é a ponta de um iceberg que a esquerda mundial, o PT, PSOL e a mídia farão de tudo para desviar a atenção, pois foi um tiro no pé, tal qual o caso da Mariele.
Ele fazia uma reportagem em reservas indígenas, sem autorização legal da FUNAI, do IBAMA e sem o conhecimento dos Governos Estadual e Federal.
Ele trabalha para uma "Fundação Internacional de Jornalistas Engajados", chamada Fundação Alicia Patterson.
Procurem no site.
Buscando quem financia estas reportagens, quem oferece bolsas, etc ... eis que encontrei... ele mesmo: Bill Gates e outros gigantes que querem controlar a mídia e o mundo.

 

domingo, 4 de junho de 2023

ABROL — ACADEMIA BRASILEIRA ROTÁRIA DE LETRAS.

 

ABROL — ACADEMIA BRASILEIRA ROTÁRIA DE LETRAS

Alberto Bittencourt - 14 nov 2021

 

O valor de entrar para a ABROL, ou  para uma das muitas Academias Brasileiras de Letras, é muito maior do que ser reconhecido como escritor.

É antes, fazer parte de uma confraria dedicada à arte de criar emoções, sentimentos, vontades e pensamentos.

É conviver com mestres da percepção, da descrição, da sublimação, da transformação.

É migrar do imaterial para o real, do opaco para o transparente, do fluido para o gasoso.

É viver a cada instante uma nova vida, um novo personagem, um novo cenário, um novo ambiente.

É passar, num piscar de olhos, do passado para o presente, ou deste para o futuro.

É percorrer espaços desconhecidos, é voar…voar para longe, bem longe, na busca do que um dia fomos, para um dia sermos.

É ser imortal, para poder morrer.

 

Fernanda Montenegro, recentemente eleita para a ABL - Academia Brasileira de Letras,  representa tudo isso que escrevi acima.  Assisti-a por duas horas num teatro do Recife, a declamar sem hesitar, poemas áridos de Adélia Prado, para uma plateia lotada, silenciosa, atenta, que, ao final, explodiu em aplausos, e recebeu elogios da artista.

Fernanda Montenegro merece todos os encômios. Ela é mais imortal do que muitos de seus confrades, interessados apenas em colher louros do que viver momentos de comunhão e interação com o espírito.

 

Tudo o que eu falei de Fernanda Montenegro não inclui a ideologia política que impregna seu intelecto, com a qual não concordo, absolutamente.  É bom fazer está ressalva para que não pensem que fui contaminado com a ignorância esquerdopata. 

 

Sobre os artistas, como Chico Buarque, Caetano, Gilberto Gil e outros, este último também imortal da ABL, abstenho-me de considerar suas ruminâncias gramcistas, para ater-me ao conjunto de sua obra e ao quanto de bem produziram. Para mim, suas manifestações políticas advêm de dois fatores:  o traumatismo causado pela censura de tempos tenebrosos e o desalento de não contarem mais com os milhões da Lei Rouanet.

Aliás, há que se considerar que a Lei Rouanet pode ter sido necessária em alguns casos.  Como trazer do Sul, por exemplo, uma peça de teatro, com cenários variados, elenco de atores, profissionais de iluminação, sonoplastia, figurinos, etc., sem o apoio do governo?  Não tem como. Sem isso grande parte do público brasileiro séria privado da cultura que viceja em centros mais avançados de nosso imenso país. Só precisa evitar abusos, encontrar o ponto de equilíbrio, o que não é fácil. 

Parabéns, Fernanda Montenegro.

 

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Enviado pelo Gmail do meu celular IPhone 6+