ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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domingo, 24 de setembro de 2023

ADVOCACY – ADVOGADOS ESPERTOS

 ADVOCACY – ADVOGADOS ESPERTOS

Alberto Bittencourt - 23 dez 2021


Assisti ao último episódio do seriado BOLIVAR.  O Libertador morreu sozinho, exilado, vítima da doença insidiosa - tuberculose - e traído em seus ideais.  Advogados espertos instilaram veneno nos congressistas de um congresso venal, no povo e nos amigos.


O termo, moderno, que os americanos usam muito, “advocacy” , se presta a tudo. É também usado pelos rotarianos que o traduzem, na melhor das intenções  como “defesa da causa”.

Depois de ver o filme Bolīvar, cheguei à conclusão que “advocacy” seria melhor traduzido como defesa contra burocracia, lobby, negociata, tráfico de influências, corrupção  e, principalmente, defesa contra advogados espertos. 


Advogados em geral são treinados e formados na arte de mentir. Para eles, a verdade dos fatos é a versão do contratante. O dispositivo legal pelo qual ninguém pode ser condenado enquanto houver recurso disponivel, joga os processos acusatórios para a “massaranduba do tempo”, isto é, até a prescrição. 


O Brasil é o campeão da impunidade. E, em consequência, é também campeão mundial da violência, dos assassinatos por armas de fogo, da roubalheira. Na cadeia, só ficam os pobres, os que não têm dinheiro para pagar advogados espertos. 


Sobral Pinto, um mestre do saber jurídico e do comportamento  ético, jamais buscou absolver um criminoso comprovadamente culpado.  Procuraria sim, atenuantes que diminuíssem a pena, mas nunca alegaria a inocência quando as evidências apontassem para o contrário. .

Advogados americanos não aceitam causas quando sabem que os honorários adviriam da corrupção.


No Brasil, o que vemos?  

A OAB é a primeira a blindar criminosos indefensáveis como Adelio Bispo, Cesari  Battisti, André do Rap, Lula, e por aí vai.

A prova da OAB poderia ser disciplinadora e formuladora da ética profissional.


Desvios éticos podem existir em todas as áreas.

Na engenharia, por exemplo, a utilização de materiais em qualidade e dosagem inferior aos especificados pode comprometer a segurança e estabilidade da construção. 

Na área médica, com a prescrição de próteses e medicamentos caros e desnecessários, em troca de vantagens indevidas de fabricantes e laboratórios. Nas relações de ordenadores de despesas públicas com empreiteiras, no aceite e recebimento de propinas e comissões. E por aí vai. 


O que falta no Brasil é de um choque de gestão e, principalmente, de seriedade no trato da coisa pública. 

Ainda engatinhamos nesse sentido.

domingo, 10 de setembro de 2023

LIDERANÇA DE PRESIDENTE DE ROTARY CLUB

LIDERANÇA DE PRESIDENTE DE ROTARY CLUB

Alberto Bittencourt - 10 fev 2016


Aos queridos amigos e companheiros 

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O Rotary precisa de líderes que liderem.

Na minha opinião o Rotary nunca foi tão carente de lideranças, especialmente por parte dos presidentes de Clubes.

Os clubes precisam de presidentes proativos, que tomem iniciativas, que saiam na frente, que atuem pelo exemplo.

Os presidentes precisam aprender a planejar, a administrar através das pessoas, a delegar, incentivar, monitorar, cobrar, avaliar, premiar, corrigir.

Os presidentes de clubes têm que entender que são os únicos responsáveis pelo sucesso e pelo fracasso da gestão. É o princípio jurídico do "Domínio do Fato" que, na política brasileira, nunca foi tão achincalhado.

Vejo presidentes administrarem clubes como se fosse a cozinha da própria casa. Para mascarar a ignorância, agem com a arrogância de quem se acha dono da verdade.

Planejamento Estratégico? Bobagem, dizem. Manuais de Comissões, de Secretaria, de Tesouraria? Há 40 anos é a mesma coisa, repetem.

As reuniões do Conselho Diretor, quando existem, são meramente de fachada. Não discutem, não deliberam, não fazem nada de proveitoso, além de comer e beber.

Há presidentes apanhados no laço, de última hora. Não foram treinados, jamais leram os manuais, não conhecem os estatutos. Depois ficam reclamando que não recebem apoio e não raro, acabam deixando o Rotary após o término da gestão. É o que se chama "Síndrome da Pós Presidência". Mais comum do que se poderia imaginar.

A maioria dos presidentes só enxerga o Rotary até a distância de um palmo diante de seus narizes. Fazem questão de fechar os olhos para a imensidão do universo rotário. Uma pena! Há tanta coisa bonita realizada por rotarianos nesses 110 anos de existência!

Na realidade o que eles fazem é empurrar com a barriga, para chegar ao último dia.

Por isso, eu o parabenizo, caro amigo e líder Roberto Watanabe.

Seu treinamento de capacitação em liderança é um trabalho notável e muito necessário.

Deixo aqui, de presente para você, um pensamento que ouvi de um professor quando estava nos bancos escolares:

O VERDADEIRO LÍDER É AQUELE QUE NADA TEME, NEM MESMO UMA IDEIA NOVA.

PS: Desculpe o sabor acre destas linhas. Elas retratam o meu ceticismo. Vejo os anos correrem, sinto o meu tempo passar, e o Brasil ..... continua atolado, marcandopasso, sem sair do lugar. 


Aguns assuntos do dia a dia, administrativos ou operacionais, devem ser levados ao conhecimento de todo o quadro associativo, na esperança de que cada um faça a sua parte, já que, por definição,  somos um grupo de voluntários que  trabalha em equipe.

Frequentemente ouço falar que o Rotary tem muita conversa e poucas ações. Esta é uma verdade na maioria dos clubes que visito.

Imagine a solidão de um presidente ao  sentir que não conta com suas equipes.

Abraços.

Alberto