NOS ENCONTROS, A PAZ
Alberto Bittencourt 23 fev 2016 - fl 22/16
Paul Harris reuniu três amigos e fundou o Rotary porque se sentia só na grande Chicago. Os objetivos iniciais foram o companheirismo primeiro e a mútua ajuda profissional (em segundo lugar). Somente depois é que a prestação de serviços foi introduzida.
Na minha opinião, a grande obra do Rotary é a promoção de encontros. É dos encontros, e não dos desencontros que se faz a PAZ. Eu não conheceria ninguém nesta reunião se não fosse o Rotary. Dos encontros, surge a paz. Pessoas de diferentes países e regiões geográficas, de costumes e tradições, raças e idiomas, religiões, hábitos e culturas diferentes, quando se encontram no Rotary, desaparecem todas essas diferenças.
É dos encontros e não dos desencontros que surgem os relacionamentos, o companheirismo, a união, as amizades. Daí a importância da frequência às reuniões do Rotary. As plenárias de determinado clube podem ser chatas, repetitivas, monótonas, mas é ali que nos encontramos uns com os outros. Desses encontros emana a paz. Nesses encontros afloram os conhecimentos. Esse conhecimento nos torna familiares, amigos. Daí surge a confiança que passamos a ter uns nos outros.
Dos encontros resulta a singularidade dentro da diversidade. A diversidade faz com que os seres humanos sejam diferentes, uns dos outros, entre os mais de sete bilhões existentes na Terra. A singularidade faz com que cada um seja único, que não exista outro igual. Dos encontros surge a união, a força, a sinergia, que é a energia do coletivo, sempre maior que a soma das energias dos componentes. Desses encontros surgem as ideias que se trocam. Das ideias trocadas vem a ação. Das ações se constrói a paz. Da paz emana um mundo melhor, com menos sofrimento, menos miséria, menos injustiça social.
Por essa razão Paul Harris fundou o Rotary. Por isso eu entrei no Rotary. Ao assistir, por acaso, a um programa de entrevistas na rede Bandeirantes de televisão, no início dos anos 80, conduzido por Ziraldo, em que o entrevistado era Dom Helder Câmara, ante a pergunta:
_Padre Helder, que conselho o Sr. dá aos nossos telespectadores, o que cada um poderia fazer para mudar esse estado de sofrimento, de violência, de miséria, de injustiça social, que permeia a sociedade, o que cada um poderia fazer para mudar o mundo?
Dom Helder respondeu com apenas três palavras:
_Não fique só!. Foi a resposta de Dom Helder
Paul Harris também se sentia só na megalópoles de Chicago. Ele fundou o Rotary, com o objetivo primeiro de promover encontros onde, em cada encontro, se constrói um mundo de paz. De paz interior, paz social e paz ambiental. A paz não é apenas ausência de guerras. Paz é atitude, é compreensão, é entendimento, é harmonia, é solidariedade e compaixão. Paz é bom senso. Paz é a Prova Quadrupla Rotária. A paz não está no fim do caminho. GANDHI disse que a paz é o próprio caminho. A paz se constrói no dia-a-dia. A paz é construída em cada encontro.
Para muitos, o Rotary é a última oportunidade de fazer novos amigos. Você vai desperdiçar essa chance? Vai deixar o cavalo passar selado na porta de sua casa? Aproveite. Junte-se a nós. Venha trocar ideias. Vamos , juntos, partir para ações construtoras da paz. Vamos mudar o mundo. Transformar as pessoas, mudar o futuro de crianças, dos jovens em situação de risco, dos idosos, enfermos, pessoas que não têm fé, nem Esperanca. Vamos recriar o alento nos desalentados. O Rotary te chama.
VENHA,
JUNTE-SE A NÓS.
NÃO FIQUE SÓ!
DOS ENCONTROS SURGE A PAZ!
2 comentários:
ROTARY - UMA GRANDE ESCOLA
Alberto Bittencourt
O Rotary é uma grande escola em que somos mestres e alunos ao mesmo tempo. Uma escola de amor, de companheirismo, de liderança. Uma escola onde não há distinção de raça, religião, status social, credo político ou ideologia. Uma escola em que todos trabalham a favor da humanidade, da paz, da compreensão entre homens e nações. Nela aprendemos ensinando e ensinamos aprendendo. Nessa grande escola estamos juntos, dando o nosso melhor, para transformar o mundo. Obrigado por suas palavras. Encontrei essa foto na internet. Nela tenho a honra de estar ao lado de tantos e tão valorosos companheiros. Abraços. Alberto.
George Araújo Alves
Meu grande mestre e companheiro ALBERTO BITTENCOURT, mais um belo trabalho fruto de vossa fértil inspiração.
Que honra para seu humilde pupilo fazer parte nessa foto desse seleto grupo que ilustra tão bela reflexão.
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