Alberto Bittencourt - 18 ago 2020
As pessoas que fizeram essa violência toda, que invadiram o hospital e promoveram a arruaça, as agressões, os atentados, são fundamentalistas, que se dizem cristãos. São tão fanáticos, quanto os jihadistas, capazes de matar dezenas de pessoas, a quem chamam de infieis, pelo simples fato de seguirem outra religião.
Nem a Bíblia, nem o Alcorão preconizam esse ódio exacerbado contra os que não comungam dos mesmos ensinamentos . Nem Jesus Cristo, nem Maomé pregaram tal violência. O que vai ser da vida dessa menina pouco importa para esses fundamentalistas. Importa apenas promover a jihad, a guerra santa, a defesa de seus interesses escusos, que ninguém sabe quais são, camuflados sob o manto da religião. Só importa berrar, gritar, bater. O resto que se dane.
O aborto no caso, foi uma questão de humanidade, de preservação da vida de uma criança de dez anos, vítima inocente, que não tinha consciência da prática criminosa contra ela perpetrada, desde a idade de seis anos, por um ser monstruoso, travestido de tio. Uma criança, cujo corpo não ainda devidamente amadurecido para levar adiante uma gravidez sem riscos de hemorragia ou de outras consequências.
Ela vai precisar de muita assistência psicológica, de muito carinho, de muito amor, para emergir de todo esse traumatismo, resiliente, tornar-se no futuro cidadã, mãe de família, capaz de transmitir ao próximo o amor que não recebeu.
Sábio é o Rotary que aboliu de seus princípios as temáticas sobre assuntos de política e de religião. Pelo simples motivo que essas temáticas dividem, desagregam, desunem e afastam as pessoas.
Que esse monstro receba a punição que merece. Que mofe na cadeia até o fim de seus dias.
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