ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

sexta-feira, 21 de junho de 2024

CARTA DO CORONEL CESAR REIS

Carta do coronel Cesar Reis. 

Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2023. 

Meu caro Alberto.

Ass: O Prof Torres Pastorino



Muita paz!

Ao receber o livro que você generosamente me enviou, vi imediatamente que temos muito em comum. Também fui rotariano. Quando servia em Três Corações, os companheiros tiveram a bondade de me convidar. Naquele tempo, idos dos anos 60 do século passado, fazíamos parte do distrito 459. Conheci as propostas, participei das ações sociais, conheci cidadãos de excelente nível. Foi um tempo bom. Com minha transferência para a EsAO e subsequentes tarefas, perdi o contato. O Rotary foi tempo importante em minha vida. Tem meu respeito, minha admiração.


Tive contatos frutuosos com o professor Pastorino. Ele orientava um grupo de estudos do Evangelho em seu apartamento-biblioteca na rua 7 de Setembro aqui no centro do Rio. Era um sábio. Conhecia os termos do Evangelho e seu significado naquele tempo em que foram escritos os textos. Publicava uma revista mensal extraordinária chamada Sabedoria. Anualmente editava a Sabedoria do Evangelho. Tenho comigo sete volumes. Trata-se de obra ímpar, verdadeiro patrimônio da humanidade. Segundo soube há ainda vários volumes a serem publicados, aguardando autorização da família e editora que se disponha a investir. São textos em vários idiomas, referências eruditas. Preço elevado por certo. Quando estivemos na direção da Capemi tentamos promover a edição mas a família não concordou. Pastorino foi o fundador do Lar Fabiano de Cristo do qual fazemos parte até hoje. Ele também dirigiu a sessão de inauguração da Casa da Fraternidade que nós dirigíamos em Três Corações. Ao falecer disse que ia estudar na espiritualidade para, depois, apresentar as pesquisas sobre o Apocalipse.


Não sei se você soube quando ele fez concurso para professor do Colégio Militar, o seu exame oral ficou famoso. Era prova de Latim. Ele e o examinador falavam fluentemente como se o Latim fosse uma língua viva. Juntou gente, faz parte dos anais. 


Era homem de simplicidade exemplar. Diariamente pegava o bonde para fazer seu programa na rádio. Fazia uma oração pedindo apoio espiritual. Anotava numa caderneta a inspiração que lhe chegava. Quando retornava ao escritório na rua Senador Dantas, destacava o papel da caderneta e deixava sobre a mesa. Os tempos eram difíceis e a editora Sabedoria passava por dificuldades. Pastorino pediu ajuda ao Coronel Jaime Rolemberg que dirigia a Capemi naquela época. Rolemberg enviou uma funcionária, dona Maria de Belém, contadora, para analisar as dificuldades do amigo. D. Maria viu sobre a mesa as folhas soltas das inspirações diárias de Pastorino. Entendeu o que ali estava um tesouro. Foi assim que surgiu o livro best-seller Minutos de Sabedoria. Todas as edições iniciais foram feitas pela Capemi. Depois que ele faleceu sua viúva passou os direitos para a Editora Vozes. Agora no século XXI, através da mediunidade de Divaldo Franco, Pastorino nos deu outro livro admirável sobre a impermanência. Maravilha!


Também convivi com Hermógenes. Ele era associado efetivo do lar Fabiano. Frequentava nossas reuniões de estudo e de meditação. Fazia palestras para nossos funcionários. Gostava de contar anedotas. Tinha um bom humor permanente. Era o maior vendedor de livros da sua editora. Graças a ele também consegui editar um livro de nossa autoria. Viajamos juntos algumas vezes. Ele promovia viagens à Índia. Levava grupos para que conhecessem o admirável Say Baba. Lá na Índia sua esposa foi atropelada por um caminhão. Deu um trabalhão trazê-la para o Brasil. Foi a primeira vez que vi Hermógenes preocupado. Hermógenes foi um privilégio em minha vida. Morava na Urca. Era delicioso conversar com ele em sua casa, sentado na mureta de frente para o mar.


Fui professor do Colégio Militar, como você. Convivi com grandes mestres como Walter Shaeffer, Ruy Kremer, Ribeiro. Acho que Danilo e Eloy Villela são seus colegas de turma e eram meus companheiros no CMRJ. Não fui aluno do CM. Fiz antiga Escola Preparatória de Fortaleza. De lá fui para a AMAN, turma de 1959. Dois dos meus filhos estudaram lá. Eram da cavalaria. 


Outra afinidade: fui vegetariano durante anos da juventude. Ao sair aspirante, fui para Vacaria. Lá o Exército participava do realinhamento do Tronco Principal Sul, uma estrada de ferro que ligava São Paulo a Porto Alegre. A estrada antiga foi construída pelos ingleses obedecendo às curvas de nível. Eram quatro noites e três dias de viagem. Lá no interior de Vacaria construíamos uma ponte sobre o rio Pelotas. Não havia nada para comer, exceto frangos e carne de gado ou porco. Apesar dos meus protestos, o cardápio era somente aquilo. Tive que me readaptar ao regime não vegetariano. Confesso que até hoje tenho minhas dificuldades com carne. Interessante, quando era cadete meu comandante de companhia ficou cismado com o meu regime alimentar. Encaminhou-me ao médico que me aconselhou, dizendo que vegetarianos por falta de proteína animal poderiam ficar estéreis. Não procede. Temos sete filhos saudáveis, graças a Deus. 


Então meu amigo, está bem claro que temos bastante em comum e isso inclui ação social então cara ao meu coração. 


Quero agradecer muito espaço pelo livro que você teve a gentileza de me remeter, com expressiva dedicatória. Ainda vou refletir bastante sobre as suas experiências que dão qualidade não só a sua vida mas às vidas de todos nós.


Muita paz e alegrias permanentes. Que sua vida permaneça estruturada em bons pensamentos, bons sentimentos e boas atitudes, como sempre.


Um grande abraço agradecido. Cordialmente,

César Reis




segunda-feira, 17 de junho de 2024

INQUIETUDES DE UM JOVEM

 INQUIETUDES DE UM JOVEM. 

Alberto Bittencourt – junho 2017


Por favor, não me instruam, não me ensinem, nem me mostrem regras. Eu preciso me situar, conhecer terrenos, conhecer pessoas.

Não me venham com lições, nem regulamentos. Estou cheio de teorias. Quero ver as coisas de forma prática, simples e objetivas.

Quero ser contaminado pelo entusiasmo. O entusiasmo é que faz as coisas boas acontecerem.

Ensinem-me a sentir o encantamento das pequenas descobertas.

Eu não quero receber respostas prontas, nem frases feitas. Quero apenas que me revelem as questões. As respostas eu descubro. 

Acolham de boa vontade as minhas dúvidas e inquietações.

Mostrem-me primeiro os pontos fracos. Depois os pontos fortes.

Não me digam o que esperam de mim. Digam o que vocês podem fazer por mim.

Ensinem-me a enriquecer a vida em mim, nas pessoas e na natureza.

Façam-me entrar na vida de forma ardente, com mais paixão.

Ajudem-me a respeitar e louvar a vida como ela deve ser.

Capacitem-me a trocar, compartilhar, dialogar.

Ensinem-me as possibilidades da mútua colaboração, da solidariedade, da doação.

Não tragam apenas suas habilidades, nem sua cultura.

Não venham com seus títulos, nem com suas experiências.

Mostrem-me a sua vontade de ser e de fazer.

Acolham as minhas contradições e as minhas buscas.

Mostrem-me como encontrar o meu melhor.

Ensinem-me a olhar, a explorar, a tocar.

Revelem-me o gosto pelo engajamento voluntário, pelo comprometimento, pela cumplicidade.

Despertem em mim o discernimento e criatividade para delimitar deveres e ações.

Ensinem-me a me reencontrar com o mundo.

Mostrem-me como enxergar por trás das vaidades e aparências.

Não tragam apenas fragmentos de verdade nem incoerências.

Despertem em mim a conquista dos valores e sentimentos mais nobres.

Acolham com bondade minhas falhas, meus desacertos, meus desajustes.

Ensinem-me a estar preparado para agir, a tomar iniciativas.

Preciso muito de sua atenção e de sua urgência. Um minuto perdido, é um minuto que não volta mais.

POR FAVOR!

sábado, 8 de junho de 2024

GRAVIDEZ – DÁDIVA DE AMOR E CARINHO

 

GRAVIDEZ – DÁDIVA DE AMOR E CARINHO

Alberto Bittencourt - 2008

 

Como parte das atividades da visita do Governador Aluísio de Freitas Almeida e sua IEDA ao nosso querido RC do Recife-Boa Viagem, dia 31 de outubro de 2007, realizou-se a cerimônia de encerramento do projeto GRAVIDEZ – DÁDIVA DE AMOR E CARINHO, uma importante ação na área de “População e Desenvolvimento” do Rotary International.

A jornada começou com um delicioso almoço no LAR DE CÁRITAS, oferecido aos rotarianos por VERA LUCIA MARTINS, a dinâmica presidente da creche que, desde a sua fundação, é assistida pelo RC do Recife-Boa Viagem.

A comitiva foi composta pela Presidente Núbia Mesquita, pela governadora assistente, Isabella Jarocki, pelo diretor de RI, Mário Antonino e sua Celma, pelo EGD Reinaldo de Oliveira, além dos sócios Alberto e Helena Bittencourt, Evaldo Amorim e José Corsino Dantas, do RC Boa Viagem.

GRAVIDEZ – DÁDIVA DE AMOR E CARINHO é o nome do projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária, de número 57425, no valor total correspondente à US$ 5.000, tendo como parceiro internacional o RC ROCKVILLE, D-6560, USA.

Esse foi o terceiro projeto do tipo “População e Desenvolvimento”, realizado no Distrito 4.500. Os dois primeiros, já encerrados, foram patrocinados pelo RCR-Encruzilhada, em parceria com a ONG Coletivo Mulher-Vida e pelo RCR- Largo da Paz, em parceria com a OAF – Organização do Auxílio Fraterno. Cada um deles, no valor total correspondente a US$ 5000, atendeu de 30 a 40 gestantes jovens. Quem propiciou a oportunidade desses projetos ao D-4500, foi a ex-governadora do D-4470, no Rio de Janeiro, Adélia Villas. De uma reunião do Rotary International realizada no Cairo, Egito, sobre População e Desenvolvimento, ela telefonou ao nosso Distrito, oferecendo a oportunidade e as parcerias internacionais.

O projeto do Boa Viagem teve início em março de 2007, em parceria com o Lar de Cáritas, creche situada no Jardim Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, que atende a cerca de 300 crianças da comunidade a mais carente.

Duas vezes por semana, 32 gestantes jovens ali se reuniam no horário das 14h às 17h para uma série de atividades educativas, de instrução, de acompanhamento, inclusive de recreação, após se regalarem com farta e nutritiva refeição. A cada mês elas levavam para casa uma cesta básica. As futuras mamães tiveram aulas ministradas por médicos, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, tudo sob a coordenação da secretária do Lar de Cáritas, senhora Alci e da professora Jacineide.

Gradualmente, ao longo dos seis meses em que se desenvolveu o projeto, os bebês foram nascendo, ao tempo em que suas mamães recebiam um lindo e completo enxoval, dentro de uma banheirinha de plástico, gesto simples, mas composto de muito amor e carinho. Das 32 participantes do projeto, três foram barrigas gêmeas. Por ocasião do encerramento, compareceram 29 novas mamães, bebês nos colos, alguns recém-nascidos, restando apenas três ainda gestantes, posto terem entrado mais tarde no projeto. Essas também receberam as suas banheirinhas com enxovais. Todos os participantes do projeto estavam felizes. Foram emocionantes os depoimentos das coordenadoras, facilitadoras, instrutoras, palestrantes, inclusive das mamães. Enquanto isso, a companheira Celma Antonino embalava carinhosamente um dos pequeninos gêmeos recém-nascidos.

O programa abrangeu palestras educativas de planejamento da natalidade, prevenção de DST, nutrição, higiene, amamentação, valorização da família, doenças infantis, vacinação. Teve ainda acompanhamento pré-natal, exames de saúde, orientação familiar, conciliação trabalho/estudo, entre outras atividades. Muito importante foi a interação e as informações trocadas entre as participantes do programa.

Um dos objetivos do projeto foi que todas se tornassem multiplicadoras, transmitindo os conhecimentos adquiridos aos seus círculos de relacionamentos, nas comunidades em que vivem.

Segundo a governadora assistente Isabella Jarocki, foi gratificante ir pela primeira vez ao Lar de Cáritas, instituição de que tanto já tinha ouvido falar e ver aquelas 32 mães cheias da esperança de poder proporcionar uma vida melhor para seus filhos. Isso é Rotary, completou a governadora assistente, os clubes fazendo pequenas coisas e a gente fazendo a diferença para as comunidades, com a ajuda e o auxílio da Fundação Rotária. Por isso, disse Isabella, não podemos deixar de contribuir para a Fundação Rotária.

Alberto Bittencourt, responsável pelo projeto, disse que aqueles seis meses em que o curso transcorreu tiveram um objetivo transcendental. Foi um curso em que se procurou transmitir muito amor e carinho às futuras mamães. Buscou-se aproveitar a fase da mulher-gestante, em que, além de ser coberta das bênçãos e da proteção divina, ela tem maior afetividade nos relacionamentos, maior abertura ao amor, maior receptividade ao bom, ante o milagre da vida que se processa em seu corpo. É a oportunidade de se tocar sua mente e seu coração, falou Alberto.

Ao longo do curso, prosseguiu Alberto, procurou-se dar ênfase à importância da ligação amorosa com o bebê. Está provado, que quanto mais amor, mais carinho, mais aconchego o bebê receber em seus primeiros meses de vida, mais a mamãe estará cultivando naquele pequeno ser a semente do bem.

Todos os seres humanos ao nascerem, disse Alberto, trazem dentro de si a semente do bem. Todos, de início, são naturalmente bons, mas também, todos trazemos latentes, dentro de nós, a natural agressividade, proveniente do instinto animal, de sobrevivência. Essas duas sementes, a do bem e a do mal, se desenvolverão face a vários fatores, inclusive hereditários. Se o meio em que uma criança se desenvolve é um meio deturpado pela miséria, pela violência, pela exploração, pela falta de higiene, pela falta de amor, pela falta de tudo, o que vai prevalecer é a agressividade. 

Por sua vez, se a criança tem o carinho de sua mãe, o amor, o contato físico da amamentação, a doação, desde os primeiros dias de vida, então a semente do bem, tende a se desenvolver com mais força que a semente do mal. É o que a gente procurou enfatizar nos relacionamentos mãe/filho, disse Alberto. Tudo o que as participantes do programa receberam foi ministrado com muito amor e carinho.

Por isso, foram tão importantes as lições aprendidas neste projeto GRAVIDEZ – DÁDIVA DE AMOR E CARINHO, um nome tão bonito, escolhido pelas próprias gestantes. A cada dia, a cada jornada, elas vinham para o Lar de Cáritas com amor e esperança no coração, com alegria, as mãos estendidas, receptivas, os corações abertos, finalizou Alberto.

Fazendo uso da palavra, o Diretor de RI Mário Antonino, chamou à frente os novos papais, presentes à cerimônia.  Os jovens apresentaram-se orgulhosos. Mário falou da importância da família constituída, na criação e educação dos filhos. Disse que, como a mãe, a presença paterna é um fator de equilíbrio importante para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Numa sociedade em que tudo é muito permissivo prosseguiu, só a presença do pai já impõe os necessários limites. Educar com responsabilidade aquelas crianças recém-nascidas, disse Mário, é uma missão importante, da qual dependerá o futuro dessas novas gerações. Saber dar limites com amor, saber dizer não com ternura, evitar o espancamento inútil, a falta de paciência, cuidar bem dos pequenos, com atenção e dedicação, fará deles, no futuro, cidadãos úteis, que aprenderão, de maneira honesta, a ganhar o pão de cada dia, sem apelar para a violência, para a agressividade, ou mesmo cair na marginalidade, no vício, no crime.

Parabéns ao RC do Recife Boa Viagem. Está lançada a semente da paz, com esse projeto GRAVIDEZ – DÁDIVA DE AMOR E CARINHO. Obrigado aos rotarianos. Obrigado à Adélia Villas. Obrigado à Fundação Rotária do Rotary International.

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 4 de junho de 2024

CARTA A UM GOVERNADOR DE DISTRITO

 CARTA A UM GOVERNADOR DE DISTRITO  

Alberto Bittencourt - 2006

 

Fico sempre triste quando tenho notícia do afastamento de algum rotariano, mesmo para mim desconhecido.

Ao receber sua carta na qual você comunica seu desligamento do Rotary, não pude conter a emoção. Lágrimas vieram-me aos olhos.

Trata-se da saída de um amigo, de um companheiro que aprendi a admirar e estimar, desde o nosso treinamento no Instituto Rotário de Aracaju, em setembro de 2003. A partir daí nós, 38 governadores brasileiros, juntamente com os dois governadores portugueses, Conde e Diamantino, passamos a formar um grupo coeso, unido, perfeitamente integrado.

Da Assembléia Internacional de Anaheim, marcada pela pluralidade de costumes e tradições dos povos ali representados, os 529 Governadores do Centenário saíram perfeitamente sintonizados com os objetivos do presidente do Rotary International, Glenn Estess, e motivados para Celebrar Rotary no ano de seu centenário. O sucesso de tantos e tão importantes eventos acontecidos no período rotário 2004-2005, as homenagens recebidas de todos os setores da sociedade, são o resultado da dedicação e trabalho de rotarianos no mundo inteiro, liderados pelos Governadores do Centenário.

O conhecimento que eu e Helena travamos com vocês ficou gravado em nossos corações pela identidade de pontos de vista, pela afinidade na vontade de inovar, de construir um Rotary mais participativo, mais dinâmico, inclusive com a quebra de paradigmas, se necessário.

Um rotariano, seja ele dos mais simples, do mais longínquo dos clubes, encerra dentro de si um universo. É ele que faz o Rotary e por isso, ele é o elo mais importante de nossa Instituição.

O Rotary só é o que é porque tem morada permanente no altar do pensamento, sentimento e vontade de cada um dos rotarianos do mundo.

Perder um rotariano é perder uma parte do todo, é ficar bem mais pobre. Imagine RI perder você - um Governador do Centenário - que tanto fez para elevar nossa roda dentada aos mais altos pódios!

Nós, Governadores do Centenário, não pertencemos mais nem a Clubes nem a Distritos. Somos patrimônio de um movimento que trabalha pela Paz entre homens e nações do mundo inteiro e por isto, essencial ao futuro da Humanidade.

Nós somos do Brasil e do mundo.

Temos que ter sempre em mente, que fomos treinados para, não apenas representar o presidente do Rotary Internacional em nossos Distritos, transmitir suas mensagens, suas metas e ênfases, mas, sobretudo, para conduzir com alegria e felicidade toda a Família Rotária na direção da solidariedade, do amor e da ajuda aos mais carentes.

Fomos preparados para administrar Rotary através dos clubes, na busca de um mundo melhor, mais justo, mais humano.

Nossa preparação começou muito antes de nossa posse. Consumiu enorme soma de investimentos em recursos humanos e materiais. Pense na grande mobilização de pessoal, a maioria rotarianos, empenhados em horas e horas de trabalho de variadas equipes. Pense nos recursos financeiros aplicados. Pense que tudo isso foi feito tendo nós, os Governadores do Centenário como centro.

Sei do muito que investimos para chegar lá. Sei também que pagamos tudo isso com o sacrifício de nossas famílias, de nossos negócios, de nosso lazer, inclusive com prejuízo financeiro, mas tudo fizemos com alegria no coração, na certeza de estar colaborando para a construção de um mundo melhor.

Reflita agora, caro companheiro. Faça um balanço das pessoas que cativamos ao longo de nossa jornada de Governadores do Centenário, das incontáveis amizades que conquistamos. Rememore as inúmeras portas que carinhosamente se abriram para nos acolher. Visualize as sementes que deixamos plantadas em cada coração que certamente ainda germinam, crescem e frutificam, em amor, compaixão e amizade. Segundo Saint Exupéry, somos responsáveis pelas pessoas que cativamos. Elas precisam, elas dependem da gente.

Fomos escolhidos Governadores do Centenário por conta de nossas qualidades de liderança. Todo líder que se projeta, por estar em evidência em dado momento, sob as luzes dos holofotes naquele ano, desperta um quê de ciúme. Faz parte da natureza humana.

É importante que o líder tenha a consciência de que jamais obterá a unanimidade. Sempre haverá alguém para contestar, para dizer que de outro modo seria melhor. É a diversidade de pensamentos que engrandece todo grupo e principalmente em Rotary, onde todos são líderes.  

Mesmo que surjam formas mais agressivas de expressão um dos primeiros ensinamentos que recebi foi de que todo líder deve “ter jogo de cintura e aprender a engolir sapos”.

Para isso, cada um deve construir em torno de si, um círculo de proteção, como uma bolha blindada a nos envolver, na qual as agressões, as malevolências, as calúnias, batem, ricocheteiam ou resvalam sem nos atingir como pessoa e muito menos à nossa obra.

Não devemos responder, nem revidar.

"Nunca se justifique. Os amigos não precisam, os inimigos não acreditam" (li por aí).

Basta seguirmos o nosso caminho, com a consciência tranqüila e a convicção do dever cumprido.

Se alterarmos nosso comportamento em função das ações adversas dos outros, estaremos contribuindo para a divisão e desentendimento dentro do Distrito, estaremos construindo muros de separação. Ao contrário, nossa missão de governadores e de líderes é construir pontes de amizade.

Procure entender, coloque-se do outro lado, no lugar de quem nos agride. Você verá as razões do outro. Verá que o outro lado está certo, do ponto de vista dele. É o que nos ensinou Ragendra Saboo com o lema: Olhe mais além de si mesmo.

Assim, devemos continuar nossos caminhos, com a convicção de que somos o que somos, sem submissão, sem arrogância, mas com firmeza de propósitos, tratando a todos da mesma maneira, sem permitir que a divisão se instale, com desejo de contribuir, de somar, de agregar, pensando sempre positivamente.

Por isso eu lhe peço, caro amigo, reconsidere, por favor, a sua decisão. Não desista nunca, jamais. O Rotary precisa de você.

Existe uma palavra em psicologia, cujo significado vai além da física, constante dos dicionários: RESILIÊNCIA ― recuperar-se de traumatismos, superar golpes, “dar a volta por cima”.

É a mais importante qualidade intrínseca dos grandes homens. Os exemplos não faltam na história e na vida.

Esperamos você, RESILIENTE, de volta ao nosso meio.

Você faz falta, muita ... muita falta!

 

Do seu amigo e companheiro,

Alberto Bittencourt

Rotary Club do Recife – Boa Viagem

Governador do Centenário, D-4500

Classificação: engenharia civil

CARTA A UM COMPANHEIRO

 

CARTA A UM COMPANHEIRO

Alberto Bittencourt - abril 2005

 

Caro companheiro               

 

Tomei conhecimento, com pesar, de seu desligamento do clube. Para nós, militantes rotários, a perda de um companheiro é sempre momento penoso, mormente nestes tempos em que o sofrimento da humanidade aumenta, quando o trabalho dos rotarianos é cada vez mais requisitado.

Desconheço se suas motivações foram de natureza rotária, particular ou profissional. A comunicação pública, seca e direta, abre caminho à especulações. Nas entrelinhas notei um certo amargor que deixou dúvidas quanto aos relacionamentos no seu clube.

Foi falta de companheirismo? A prestação de serviços, sem a contrapartida do companheirismo, é sempre precária. Talvez tenha faltado liderança da parte dos dirigentes. Pode não ter havido instrução rotária suficiente.

Os companheiros de seu clube talvez tenham perdido a oportunidade de fazer de cada reunião plenária um momento agradável, onde a Família Rotária comparece pelo simples prazer de estar junto e não para cumprir uma obrigação rotineira.

Infelizmente, ao deixar o Rotary Club, o companheiro perdeu uma rara oportunidade - a chance do convívio fraterno, amigável, caloroso, que aproxima pessoas de categorias profissionais distintas, que, de outra maneira, jamais se tornariam sequer conhecidas.

Quem já viu um engenheiro bater no ombro de um juiz, chamá-lo pelo prenome ou apelido, no lugar do tratamento formal dado nos tribunais, de Vossa Excelência, Excelentíssimo? Quem já viu um jovem de 20 e poucos anos tratar por você a um circunspeto senhor, com anos de experiência, no final de carreira, ou aposentado? Pois em Rotary tudo isso acontece, sem que se perca o respeito e a consideração.

Alguns clubes não escolhem com o devido cuidado seus integrantes. O fazem mais para preencher números do que para buscar pessoas de qualidade, com vontade de trabalhar, líderes em suas comunidades. Todo clube é o reflexo de seus sócios. Clubes de qualidade correspondem a homens de qualidade, devotados ao ideal de servir.

É preciso municiar sempre o novo sócio de literatura, artigos, folhetos, informações que esclareçam o verdadeiro papel dos rotarianos no mundo. As obrigações financeiras devem ser sempre bem esclarecidas e conscientizadas. Da mesma forma quanto ao papel da Fundação Rotária, braço financeiro do Rotary International, que tem aquinhoado os distritos do Brasil com mais do dobro de suas contribuições anuais, voluntárias.

É preciso que se tenha consciência que a condição de ser rotariano não é para um cidadão qualquer, eu diria que é mesmo para uma elite, no bom sentido. Uma elite voltada para o serviço voluntário, capaz de disponibilizar parte de seus momentos de lazer em favor do próximo, uma elite que “dá de si, antes de pensar em si”.

Que podemos fazer sozinhos? Pouco ou quase nada. Como podemos legar aos nossos filhos e netos, um mundo melhor que o atual? Dom Helder, o nosso grande arauto da Paz, respondeu, num programa de tv a que assisti: “Não fique só”, disse apenas. Juntos, unidos, podemos sonhar o sonho impossível, realizar milagres, mudar o futuro de muita gente.

Esse é o papel dos rotarianos, o de reunir pessoas de bem, dispostas a ajudar o próximo, para fazer a diferença, num mundo de violência, miséria, exploração, injustiça social.

A doação pura e simples do que nos sobra, dinheiro, roupas, objetos usados, certamente tem o seu valor para os despojados de tudo, mas não tem méritos. O mérito está na doação de si próprio, na doação de seu tempo, de sua energia, de sua atenção. Aí está a verdadeira vocação dos rotarianos e é isso que os faz serem diferentes.

Ao deixar o trabalho voluntário, ao deixar “de olhar além de si mesmo”, o companheiro está dizendo não à vida, não à esperança, não ao amor.

O Rotary só chegou aos cem anos, porque é importante para o mundo. Graças a Deus, a consciência do serviço voluntário tem aumentado substancialmente no Brasil.

Queira Deus que os jovens, os líderes, os profissionais de todas as estirpes, tenham a visão maior de que não podemos ficar só na esperança, nem apenas na fé.  “Fé sem obras é morta”, disse Madre Tereza de Calcutá.

É preciso agir, aqui e agora, sair na frente, tomar iniciativas, liberar o grito incontido de nossa indignação, bradar aos quatro ventos toda a nossa revolta, manifestar toda a nossa inquietude, arregaçar as mangas, trabalhar cônscios de que juntos, unidos, como um “Feixe de Varas”, tudo será mais fácil.

Que Deus proteja a você e a todos os companheiros de boa vontade de seu Rotary Club. Quem sabe, um dia, o teremos de volta, com o raiar de uma nova esperança?

Conte sempre com este seu amigo. Com um abraço fraterno,

 

Alberto Bittencourt

Governador do Centenario D-4500


CARTA CONVITE AO PROFESSOR HERMÓGENES

 

CARTA CONVITE AO PROFESSOR HERMÓGENES   

                                  

Recife, PE, !8 de março de 2005

 

 

                           Ao Ilmo sr. professor JOSÉ HERMÓGENES DE ANDRADE

                           Assunto: Palestra em Conferência Distrital do Rotary

                   

 Querido professor

 Tenho a satisfação e a honra de convidar meu ilustre mestre e amigo para proferir palestra com aproximadamente 1 hora de duração na Conferência Distrital do Rotary Internacional que se realizará no Recife, PE dias 26 a 28 de maio de 2005.

A conferência, querido professor, terá como tema “Conferência do Centenário pela Paz e Desarmento”.  É o coroamento do ano em que exerço o mandato de governador do Distrito 4500 do Rotary International, que se iniciou em 1º de julho de 2004 e findará a 30 de junho de 2005, já que, em Rotary, todos os mandatos têm a duração de apenas um ano. É o final de um ano de trabalho em favor dos mais carentes, motivo de festas, de júbilo, de inspiração e reflexão, para que, unidos, juntos, possa toda  a Família Rotária continuar na missão que escolheu, de amar e ajudar ao próximo, consoante o seu lema: "Dar de si antes de pensar em si"

O nosso Distrito 4500 congrega rotarianos que integram 92 Rotary Clubs dos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, no total de mais de 2500.

A Conferência será realizada no Centro de Convenções de Pernambuco e deverá ter um público de aproximadamente 1500 pessoas.

Os eventos como esse do Rotary são inteiramente gratuitos aos participantes, de forma que gostaria de saber o valor de seus honorários, responsabilizando-me pela sua passagem aérea e hospedagem no período que se fizer necessário.

Quanto ao tema da palestra, sugiro que seja relacionado com a PAZ, coerente com os objetivos maiores do Rotary de "Busca da Paz e da Compreensão Mundial".

O movimento rotário completou no dia 23 de fevereiro de 2005 o seu primeiro centenário.

Nesses 100 anos de existência, está presente em 166 países do mundo e conta com mais de 1.200.000 rotarianos, afora os membros partícipes da Família Rotária, o que eleva esse número para cerca de 3 milhões de pessoas, posto que o Rotary de hoje é um movimento familiar.

Dentre as suas principais obras realizadas ou em realização no mundo, como carro-chefe, encontra-se a campanha  Pólio-plus, que visa eliminar da face da terra o pólio vírus selvagem, aquele que transmite a poliomielite, além de combater outras doenças  por vacinação, quais sejam, sarampo, catapora, tuberculose, difteria e coqueluche. Vale dizer que foi o Rotary quem primeiro se lançou nessa campanha, quando, em 1985 decidiu eliminar da face da Terra esse terrível mal, que quando não mata, deixa sequelas irreversíveis.

Ao Rotary se emparceiraram posteriormente organismo como OMS, a UNICEF e o Comitê Norte-Americano de Prevenção e Controle de Doenças, além dos governos de países do mundo inteiro.

Em 1985 cerca de 350.000 crianças foram acometidas por esse mal da paralisia infantil. Na ocasião o Rotary fez a promessa ao mundo de que em 20 anos, por ocasião da celebração do seu centenário, em 2005, nenhuma criança mais seria vitimada pelo vírus da poliomielite.

Nesse período foram vacinados cerca de 2 bilhões de crianças no mundo inteiro e mais de 5 milhões deixaram de contrair esse terrível mal.

Estamos na véspera de cumprir o prometido. O Rotary despendeu na fabricação de vacinas e campanhas de imunização pelo mundo inteiro, mais de 600 milhões de dólares, atrás apenas do governo americano, que gastou 700 milhões.

Mas o que conta mesmo, são as milhões de horas de trabalho de voluntários liderados por rotarianos que lutam para levar a vacina aos recantos mais inóspitos da Terra.

Agora, os últimos bolsões onde ainda ocorrem casos da doença estão sendo atacados, em alguns países da África, como a Nigéria, Níger, Egito, Sudão e da Ásia, como  a Índia e o Paquistão. Acreditamos que a promessa será cumprida.

Mas não é apenas isso. O Rotary vem espalhando o bem nos quatro cantos do mundo, sem distinção de cor, raça, religião, credo político, posição ou classe social.

 Sua ajuda se estende a creches, orfanatos, escolas, centros educacionais de portadores de necessidades especiais, abrigos de idosos, hospitais, entidades que tiram menores das ruas, que se ocupam de jovens em situação de riscos, fornecendo cursos pré-escolares e profissionalizantes, além da complementação de ensino e reforço escolar em comunidades carentes.

 Através da Fundação Rotária, patrocina o mais amplo programa privado de bolsas educacionais do mundo, já tendo enviados, mas de 35 mil jovens bolsistas para estudarem em outro país.

Em nosso distrito 4500 (PE, PB, RN), mais de dois milhões de dólares foram aplicados em projetos humanitários, destacando-se a doação de um ônibus equipado com centro cirúrgico oftalmológico, para levar a luz da visão aos mais isolados recantos do nordeste.

 Tudo isso fruto do trabalho voluntário e da doação espontânea de rotarianos do mundo inteiro, que se irmanaram, na busca da Paz e da Compreensão Mundial. Onde houver conflitos, guerras, refugiados, crianças em situação de risco, fome, miséria, violência, exploração, cataclismas, desastres, catástrofes, como essa que se abateu sobre países da Ásia, rotarianos estão presentes levando alimentos, agasalhos, roupas, objetos e ajuda às vítimas.

 Através de colaboração com os governos o Rotary é um alavancador de políticas públicas de beneficiamento às comunidades carentes, na preservação do meio ambiente pela educação do povo, no combate `a corrupção, onde quer que se encontre, com o objetivo de redução da criminalidade e da violência urbana.

 Assim, agradeço ao querido mestre e amigo, se puder participar dessa Conferência do Centenário pela Paz e Desarmamento, pelo que, coloco-me ao seu inteiro dispor, para quaisquer informações que necessite.

                                                              Atenciosamente,

 

                               

ALBERTO DE FREITAS BRANDÃO BITTENCOURT    

Governador do Distrito 4500 do Rotary International

 (PE, PB, RN)

 

TRAMPOLIM DA VITÓRIA

 Alberto Bittencourt -março 2004

 

Natal foi novamente “Trampolim da Vitória”. Assim como na Segunda Grande Guerra em que sediou bases de treinamento  de tropas brasileiras e americanas que partiram em missão de combate ao nazifascismo, Natal foi agora palco de treinamento dos  líderes rotários que irão compor os quadros dirigentes do distrito 4500 no ano do Centenário, 2004-05.

Presidentes Eleitos, Governadores Assistentes, Membros da Equipe Distrital e outros rotarianos estiveram reunidos nos seminários PETS, GATS e PLD, dias 12, 13 e 14 de março de 2004, no hotel Vila do Mar, situado numa das mais belas praias do litoral brasileiro.

A governadora indicada, Aldanira Barreto do Rotary Club de Natal, e seu Luís Sérgio, proprietários do hotel não pouparam esforços no sentido de proporcionar a melhor acolhida aos 212 rotarianos e cônjuges que ali compareceram, em resposta ao chamamento do Governador Eleito Alberto Bittencourt.

O Governador Sebastião Rabelo e Cristina deram início aos trabalhos, seguidos do Governador Eleito Alberto Bittencourt e Helena, que apresentaram o lema, as ênfases e as metas do Presidente Eleito Glenn Estess, Sr. para o ano do Centenário.

As sessões foram de dois tipos: plenária conjunta e grupos de discussão. Vale dizer que os cônjuges participaram ativamente de todos os trabalhos, não tendo havido atividades em separado.

Nas plenárias conjuntas, todos os participantes reunidos no grande salão assistiram aos mais variados temas, apresentados por experientes líderes rotários de nosso distrito:

  •     Conhecendo, Vivendo e Amando Rotary, por Reinaldo Oliveira e Dulcinéa
  •       Notícias da Pólio-Plus, por Eudes de Souza Leão Pint
  •       Desenvolvimento e Retenção do Quadro Social, por Kleber Toscano e Carneiro Braga

·         Fundação Rotária, por Valter Jarocki e Flávio Neves

·         O Centenário do Rotary, por Mário de Oliveira Antonino

·         A Família em Rotary, por Celma Antonino

·         Serviços à Comunidade, por Francisco Perazzo e Aluízio de Freitas

·         Rotary e a Juventude, por Leandro Araújo e Gabriel Cavalcanti

·         Projetos Comunitários do Centenário, por Jones Figueiredo Alves

·        Liderança e Motivação, por Alberto Bittencourt

Os grupos de discussão foram três: o dos Presidentes Eleitos, o dos Governadores Assistentes e o da Equipe Distrital. Reuniram-se em diferentes salas para discussão sob a orientação de líderes escolhidos: Heleno Melo, Emídio Cunha, José Otávio Carvalho, Severino Montenegro, Horácio Mendonça, Naldo Halliday, Roberto Moraes, André Guimarães, Enildo Queiroz e Almir Pires Ferreira.

Helena Bittencourt reuniu todos os cônjuges em um salão para instrução e discussão da visão de que a família rotária deve participar, comparecer, opinar, sugerir, criticar, propor eventos e programas, enfim, estar presente em todos os eventos e atividades de seus clubes.

O nosso querido Boa Viagem compareceu através dos “companheiros que compõem a equipe distrital do centenário, a saber:

·        Jorge Lima e Mônica, Presidente eleito;

·        Corsino Dantas e Gracinha, Governador Assistente;

·        Manoel Florêncio e Terezinha, da Comissão Pró-Família Rotária;

·        Cid Lôbo e Fátima, Solemar Ferragut e Fernanda, tesoureiros;

·        Jones Figueiredo e Socorro, Comissão de Projetos Comunitários;

·        Romildo Sales e Diana, Secretário da Governadoria;

·   Fernando Cerqueira e Zulene, da Comissão de Serviços Internacionais;

·        Sem esquecer a nossa Glorinha Aguiar, hoje no Rotary Club Casa Amarela, da Comissão “Vamos a Chicago”.

·        Os companheiros Hélio Nelson e Antonieta, representando a Ofélia Brindes, ofereceram aos interessados uma ampla e variada gama de artigos rotários: distintivos, broches, canetas, de todos os tipos e tamanhos

Não podemos deixar de ressaltar o trabalho do instrutor distrital adjunto, Frederico Vieira de Melo. Incansável, imbatível, tranqüilo, organizador e planejador emérito, funcionou como protocolo o tempo todo. Dirigiu os trabalhos, distribuiu as equipes, sanou pequenos percalços que sempre aparecem, controlou o tempo, fez as adaptações necessárias, enfim. Fred foi a alma do evento.

No encerramento, Emerson Jatobá, instrutor distrital fez a avaliação do seminário.

A todos os rotarianos que, de um modo ou de outro, estiveram envolvidos, registramos aqui, nossos mais sinceros agradecimentos.

Esse foi sem dúvidas, um final de semana inesquecível.

Que Natal seja realmente o “Trampolim da Vitória”, da nossa vitória em Rotary e que, ao final do ano do Centenário, possamos bradar como bradaram nossos pracinhas ao retornarem vitoriosos da Itália, parodiando Júlio César, o general romano após a conquista da Gália:

 

VENI, VIDI, VICI !

cheguei, vi e venci!