ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

segunda-feira, 20 de abril de 2020

VISÃO DO DISTRITO 4500 NO ANO DE 2008


VISÃO DO DISTRITO 4.500 NO ANO DE 2008
Resumo da palestra de Alberto Bittencourt 


O governador Aluísio de Freitas me encarregou de dar uma visão do Distrito 4500 no ano de sua governadoria.
 Ninguém seria mais abalizado para fazer esta palestra do que o próprio casal governador Aluísio de Freitas Almeida e sua Yêda, que exerceu a governadoria em dois mandatos, 2002-03 e 2007-08.
Tendo assumido pela segunda vez o cargo de governador do Distrito 4.500 num momento de dor e de emoção, pelo falecimento da nossa querida e inesquecível governadora Dulcinéa Oliveira, decorridos três meses do ano rotário, Aluísio e Yêda levaram avante a tarefa hercúlea de administrar este que é o maior distrito do Brasil, com seus 90 Rotary Clubs e 2157 rotarianos distribuídos nos três estados da federação: Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Com muito sacrifício, Aluísio soube, como ninguém dar continuidade aos programas de Dulcinéa. Conservou a mesma equipe distrital, escolhida por Dulcinéa, as mesmas metas, os mesmos objetivos. Permanecem vivas em nossas mentes as palavras de Dulcinéa, que criou um chamamento especial para todos os rotarianos: “Mantenham acesa a chama do Rotary”.
Quanta coisa encerra este lema. Quanta verdade, quanta ação, quanta inspiração. Para manter acesa a chama de um ideal, é preciso que esta chama brilhe no coração de cada rotariano, no âmago de seu ser, onde faz morada o Deus interior, no altar do pensamento, sentimento e vontade.
Manter acesa a chama do Rotary significa pensar sempre na grande obra e nos objetivos de Rotary, significa sentir emoções, alegrias, compartilhando Rotary, e sobretudo, significa criar e agir a favor  da vida na compaixão e ajuda aos semelhantes.
No altar do pensamento, sentimento e vontade, brilha a chama do Rotary.
O governador Aluísio de Freitas Almeida me encarregou de transmitir a vocês o seguinte:
As suas primeiras palavras foram dirigidas aos governadores assistentes. Há governadores assistentes excelentes, muito bons, e esses são a maioria. Mas, infelizmente, como em toda coletividade, há também os que não correspondem, os que pouco ou nada fazem, ou os que fazem resistência passiva. O governador pede que todos vocês, governadores assistentes, colem nos seus clubes, procurem bem desempenhar a missão que lhes foi confiada, preencham os relatórios a tempo e a hora, ajudem aos seus presidentes no que for preciso, mantenham acesa a chama do Rotary.
Quanto à visão do Distrito 4.500, Aluísio me informou e pediu que transmitisse aos companheiros que dois pontos são os mais importantes, verificar em suas andanças pelos clubes do distrito. O Desenvolvimento do Quadro Social e o apoio à Fundação Rotária.
Na expansão  Quadro Social há a perspectiva da fundação de dois novos Rotary Clubs, ambos em Pernambuco: o RC de Bezerros, patrocinado pelo RC Casa Amarela e o RC Suape-Ipojuca, patrocinado pelo RC Guararapes-Piedade, aproveitando o crescimento extraordinário daquele município, com as grandes obras e empreendimentos que ali se iniciam: a Refinaria Abreu e Lima; o estaleiro Atlântico-Sol, o pólo petroquímico entre outras.
Quanto ao Desenvolvimento do Quadro Social, nosso Distrito, com 2157 em 90 Rotary Clubs, perfaz uma média de 29 sócios por clube. É o maior distrito da América Latina, com número de clubes e de sócios. Pode parecer suficiente, mas não é. Um distrito da Alemanha que também possui 90 Rotary Clubs, tem um total de 4.500 rotarianos, o que perfaz a média de 50 por clube. Que segredo eles usam para fazer a retenção de tão grande número de sócios por clube? Assim como o Brasil, o D. 4.500 é visto por RI, como um distrito que vem diminuindo ao longo dos anos. Segundo informou Aluísio, essa tendência declinante do Quadro Social entretanto, estancou estando o Quadro Social do D. 4.500 estabilizado.
O governador Aluísio de Freitas assim se expressou:
"Quando assumi a governadoria do D. 4.500 em 2002, para dar uma idéia, assumi com 2481 sócios e terminei com 2370, tendo ocorrido no ano 359 admissões contra 470 baixas, numa perda líquida de 111 companheiros. Vale dizer que o Rotary no Distrito 4.500 já teve mais de 2500 sócios".
Há muitas razões para explicar isso. O R.I tem investido em pesquisas, estudos, projetos pilotos e tudo desemboca numa única questão: a retenção do quadro social. Como reter é o "x" do problema, eu creio que tudo é reflexo de apenas uma coisa que se chama relacionamento. Com as dificuldades do mundo moderno os relacionamentos empobrecem, de um modo geral. Antigamente as famílias se visitavam. Paul Harris em “ESSA ERA ROTÁRIA”, escrito em 1935 já pregava as vantagens de fazer uma visita a um amigo. Ele dizia que receber  uma visita é melhor do que visitar. Deepach Chopra, em sua obra "7 Leis Espirituais do Sucesso", ensina que ao visitarmos alguém, devemos levar sempre uma pequena lembrança. Hoje em dia as pessoas se fecham em seus círculos familiares, premidos pela violência urbana, pela falta de segurança, pelos afazeres multiplicados do dia a dia.
Para se ter um bom relacionamento em Rotary, é preciso convivência e para isso é necessária a freqüência. Não somente do rotariano, mas de toda a Família Rotária. O relacionamento tem que ser cultivado.  A confiança somente se desenvolve com o convívio. Confiança é a cola que une os relacionamentos, disse James Hunter, autor do Best Seller “O Monge e o Executivo”. As mulheres são mais eficientes por que investem mais nos relacionamentos do que os homens. Enquanto que estes só pensam nas tarefas, nos objetivos, elas se preocupam com as pessoas. Por isso devemos atrair as mulheres para o nosso Quadro Social. O RC ideal é aquele que tem 50% de homens e 50% de mulheres. Uma grande fonte de recursos são as esposas dos rotarianos.
O diretor do Rotary International, José Alfredo Petroni sugere que as “donas de casa” podem adotar a classificação “Administradora de bens”.
Outra fonte de arregimentação são os jovens. Não podemos desprezar esse enorme potencial para incrementar o quadro social em nossos clubes.
Vou citar um exemplo do meu clube, o RC Boa Viagem: o projeto EQUAL EDUCATION, em parceria com uma ONG Holandesa do mesmo nome.
Tudo começou no programa de Intercâmbio de Jovens.
O envolvimento dos clubes em projetos é outro fator de retenção dos sócios. O RC Setúbal se reergueu com o projeto “Salvando Vidas através da Música”.
Mas o pecado capital que hoje prejudica os clubes é a FALTA DE EFICIÊNCIA.
É generalizada a falta de eficiência na maioria dos clubes.
O apoio à FR é outro item vital. Muitos clubes se desinteressaram, perderam o foco em relação à FR.
Segundo Aluísio, no atual ano rotário, com o valor altamente convidativo do dólar rotário, R$ 1,77 em fevereiro, as contribuições são as mais baixas dos últimos 10 anos. Inferior aos sette mil dólares do ano de 1997-98 quando o câmbio pulou de R$1,00 para R$2,00
Como aproveitar a oportunidade?
O RC Boa Vista está realizando um consórcio interno de títulos PHF.
Há também o consórcio GOL da Solidariedade em parceria com a VW.
São iniciativas como essas que alavancam o DQS dos clubes.

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