ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

SOBREVIVENTE DO INCÊNDIO NO ED JOELMA

PARABÉNS AO GOVERNADOR SHIMUTA
Alberto Bittencourt D.4500

Neste sábado, dia 15 de fevereiro, como de hábito, após o término do Jornal Nacional, fui em busca da Record News.
Era o dia da Grande Reportagem. O tema da noite foi o incêndio do ed. JOELMA, ocorrido em fev de 1974, na cidade de São Paulo. Com cerca de 195 vítimas fatais, e um maior número de feridos, o fato se constituiu numa imensa tragédia que traumatizou não apenas os habitantes da grande metrópole, mas de todo o Brasil.
Sobrevivente do incêndio, o governador do Rotary, 2014-15 do Distrito 4420, HIROSHI SHIMUTA foi a estrela maior e o grande herói da reportagem.
Com sua fleugma, sua tranquilidade, ostentando na lapela em destaque a Roda Rotaria, SHIMUTA foi entrevistado ao longo de todo o programa. Sua calma e discernimento salvaram a vida, junto com ele, de mais seis pessoas, espremidas numa pequena laje do lado de fora da janela de um banheiro, na fachada do 22° andar.
_ Quando o incêndio chegou no andar, não tínhamos para onde correr. Temos que ficar unidos, disse eu. Funcionário do City Bank, eu conhecia a direção do vento. _Vamos para o lado oposto!
Entramos num pequeno banheiro na ponta da sala e fechamos a porta.
Não demorou muito, o fogo chegou implacável e avançou sobre a porta. Só restava pular para aquela pequena marquise do lado de fora, na fachada.
A câmara de hoje acompanhava a narração de SHIMUTA focando todos os detalhes, dentro do andar vazio.
A filmagem da época mostrava ao longe, lá no alto, no 22° andar, o pequeno grupo de 7 pessoas que mal cabia na pequena laje, entre eles um jovem magro, em pé, de cabelos negros ao vento, escorado na parede, os braços abertos em cruz. Era SHIMUTA.
Assim permaneceram por seis horas, à espera do salvamento.
Enquanto isso, pessoas em desespero  se atiravam no espaço.
SHIMUTA disse para a repórter que o entrevistava que procurava não pensar no momento presente. Pensava na esposa Suma e no casal de gêmeos recém nascidos que ainda estava na incubadeira. E isso lhe dava a força que transmitia aos demais.
A reportagem mostra o momento do resgate. A escada Magirus não alcançava, não chegava lá. Os bombeiros foram emendando escadas menores, toscas, de madeira até chegar à laje. Descer por ali era outra aventura e enorme risco. SHIMUTA foi o último a descer, só o fazendo quando os demais já estavam em segurança.
A reportagem mostra outros aspectos da tragedia.
Entrevistas com bombeiros, pilotos dos helicópteros pessoas que tiveram papel marcante no resgate das vítimas. Todos heróis anônimos, protagonistas do drama.
São palavras do SHIMUTA:
_ Ao chegar ao solo, meu primeiro pensamento foi agradecer a Deus a felicidade de poder ver o desenvolvimento de meus filhos, e estar junto com minha esposa. Depois me ajoelhei e beijei o chão. E fiz uma promessa:
_Devolver à Humanidade essa grande dádiva. Minha vida será destinada a fazer o bem para todos e em tudo o que estiver ao meu alcance.
A reportagem foca nos estabelecimentos comerciais de SHIMUTA e no depoimento de casal de gêmeos orgulhosos de seu grande pai.
HIROSHI Shimuta tornou-se um grande empresário, proprietário de armazéns de construção, em São Paulo, SP. Destina um percentual do faturamento de suas empresas para a Fundação Rotaria, já se aproximando de um milhão de dólares de contribuição. É uma forma de reconhecer o grande bem que faz o Rotary no mundo e de agradecer a Deus pelo dom da vida, a graça recebida.

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