ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

PAUL HARRIS E A MURALHA DA VERGONHA




PAUL HARRIS E A MURALHA DA VERGONHA

Alberto Bittencourt


Assim se expressou Paul Harris, o fundador do Rotary International, em ESTA ERA ROTÁRIA, 1935: 

“Há quem acredite que a maior garantia de paz entre dois países vizinhos é uma muralha ao longo da linha fronteiriça, embora tenha sido comprovado repetidamente que essa tática não funciona. Cem anos ininterruptos de amizade entre Estados Unidos e Canadá que compartilham mais de 1800 quilômetros de fronteiras sem muros, esvaziam o argumento daqueles que proclamam ser a segregação o meio de evitar a guerra”. 

Sábias e definitivas são as palavras de Paul Harris. 
Leiam e reflitam as verdades históricas transcritas do capítulo “As Origens do Rotary”, de seu livro ESTA ERA ROTÁRIA, 1935 (This Rotarian Age):



“A segregação não resolve coisa alguma. Se houver em qualquer comunidade uma discórdia, seja ela racial ou religiosa, o modo mais radical de fomentá-la está na fórmula:
_Conservem-se vocês do seu lado e nós nos conservaremos do nosso. Nossa comunidade é anglo-saxônica e nos pertence. Queremos conservá-la assim. Viveremos ao leste, vivam vocês ao oeste. Construam igrejas, façam tudo, contanto que nos deixem em paz.”

“A solidão induz ao complexo de superioridade e este nos sujeita a muitos aborrecimentos. No decorrer da história, a superioridade permanente ainda não foi conseguida por nenhuma nação. Em seguida à supremacia vem a queda. A nação que, num certo período sobrepuja as outras, terá logo o seu eclipse. A própria força da nação é eventualmente a sua fraqueza. Após a mocidade vem a velhice, ao amadurecimento segue-se a deterioração. Esta é a lei da natureza, não podendo ser revogada nem transgredida.” 

“A religião é um direito pessoal indispensável. A nacionalidade não é escolhida pela pessoa, todavia, qualquer que ela seja, merece todo o respeito. Todas as nações têm o seu lugar honroso na família universal.”

“É simples o meio de se por termo à essas práticas indefensáveis: _Basta promover o intercâmbio entre os membros das diversas seitas religiosas e entre os habitantes das diversas nações.”

“Os programas do Rotary, iniciados em 1905, para promover uma compreensão mais perfeita entre os diversos grupos raciais e entre os devotos das diversas crenças religiosas, alcançaram maior êxito que as negociações diplomáticas.”

“Rotary, com seus ideais elevados de serviço e de amizade, continua, suavemente, no caminho traçado. Embora, lá fora, os ventos rujam impetuosamente e os temporais se enfureçam, ao abrigo da nossa convivência amorosa, tudo se passa doce e suavemente como a brisa fagueira da tarde.”

São palavras de extrema sabedoria, proferidas por Paul Harris, em "Esta Era Rotária", que a visão limitada dos políticos não consegue alcançar.


UM MURO DE MENTIRAS

O presidente americano George W. Bush pretendeu construir um muro para barrar a migração pela fronteira com o México. De um artigo de Paulo Gadelha, desembargador do TRF da 5ª. Região, publicado em jornal de grande circulação do Recife, sob o título UM MURO DE MENTIRAS, extraímos o seguinte:

“O presidente George W. Bush, ferindo normas e preceitos internacionais resolve construir um novo muro da vergonha separando os Estados Unidos do México. Tem 1.100 quilômetros de extensão.


A Anistia internacional, pela sua representação no México o condenou pelo fato de violentar o artigo 13 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, que consagra e protege o livre trânsito entre as pessoas. 

Segundo o ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, existem 191 milhões de migrantes, refugiados, no mundo.

Recentemente a 16ª. Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e Chefes de Governo, realizada em Montevidéu, Uruguai, deliberou que “migrar é um direito e não um crime”.


O consagrado escritor Mário Vargas Llosa escreveu, sob o título “Um Muro de Mentiras”: _Os US$ 7 bilhões do muro de mentiras prestariam um serviço muito mais efetivo em relação à imigração ilegal se, em vez de dissipados numa ficção de cimento, fossem investidos em fábricas ou créditos destinados a criar postos de trabalho do outro lado da fronteira, ou esta se abrisse de par em par aos produtos latino-americanos, o que, além do mais, beneficiaria enormemente os consumidores locais”.

Chesterton disse: 

“As coisas essenciais nos homens são as coisas que eles possuem em conjunto e não as que possuem separadamente”. 

Em nome da paz, que se sepultem os muros e abram-se avenidas do entendimento”.

OBS: Referido várias vezes no livro de Paul Harris, escritor britânico G. K. Chesterton (1874 – 1936), foi quem denominou de ESTA ERA ROTÁRIA àquele período da história mundial. 









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