ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

quinta-feira, 2 de maio de 2013

VIOLENCIA URBANA NO BRASIL




VIOLÊNCIA URBANA NO BRASIL

Palestra de Alberto Bittencourt, 
realizada no seminário  interclubes sobre Paz, 
coordenado pelo Rotary Club do Recife- Largo da Paz 
em data de março de 2013.



Caro presidente Mário Antonino, do Rotary Club do Recife - Largo da Paz e demais companheiros rotarianos.
Prezados conferencistas professores Thales e Marco Aurélio, cujos alunos aqui estão presentes.
Queridos alunos de Relações Internacionais.

Espero que vocês saiam daqui um pouco modificados em relação ao modo como entraram. A Paz é um assunto importante inclusive é um dos objetivos, talvez o maior, do Rotary Internacional, entidade à qual nós somos filiados, como Rotary Clubs.

O Brasil é um dos países que apresenta um dos maiores índices de mortes violentas no mundo, causadas por armas de fogo. Mata-se no Brasil cerca de 50 mil pessoas por ano, a maioria jovens com idade entre 18 e 24 anos de idade. Mata-se, no Brasil, mais do que na China que tem 1 bilhão e trezentos milhões de habitantes. Mata-se no Brasil, mais do que na Índia, que tem 1 bilhão e duzentos milhões de habitantes. Mata-se no Brasil mais do que nos Estados Unidos que é um país armado. Existem, em poder da população americana duzentos milhões de armas, enquanto que, no Brasil esse número é de vinte milhões, ou seja, 10% daquele total.  Pois saibam, mata-se mais no Brasil que nos Estados Unidos.

Em dez anos de guerra do Vietnam, morreram 58 mil soldados americanos. Em dez anos de guerra no Iraque, morreram 4 mil e quinhentos soldados americanos e 100 mil civis e militares iraquianos. A cada década, no Brasil de hoje, morrem mais de 500 mil pessoas, a maioria jovem, muito jovem.

Nos últimos 30 anos a violência tem crescido no Brasil a uma taxa de 4,35% ao ano. Se isso significasse desenvolvimento, nós seríamos um dos países  mais desenvolvidos do globo. Em 1980, segundo dados do Mapa da Violência 2013, coordenado pelo professor Julio Jacobo Waiselfisz, ocorreram em nosso país 13.910 mortes intencionais. Não estamos falando de mortes por acidentes, como trânsito por exemplo, mas de mortes com intenção de matar, que são os homicídios. Em 2010, esse número aumentou para 49.932. A taxa anual de homicídios passou de 11,7 por cem mil habitantes que já era uma taxa endêmica, para 26,7. A média nacional se mantém nesse patamar, o que caracteriza o homicídio como epidemia.  Nesses últimos 30 anos  o número total de mortes por armas de fogo no Brasil atingiu a cifra de 1.091.125, o que equivale à explosão de uma bomba atômica sobre o nosso país.

O Brasil que tem a sexta economia do mundo, está entre os seis países mais violentos, junto com a Colômbia, El Salvador, Honduras.

Somos um país sem conflitos armados, sem guerras religiosas, sem guerrilhas, sem terrorismo. Somos um povo alegre, amigável e hospitaleiro. Porém, mata-se mais gente aqui que nas regiões mais conflagradas do mundo. Segundo levantamento da Convenção de Genebra, em 4 anos, de 2004 a 2008 ocorreram 64 conflitos e guerras no mundo, ocasionando 200.000 mortes. Pois nesse mesmo período, somente no Brasil, morreram 195.000 pessoas vítimas de homicídios por armas de fogo.

Uma jovem da periferia do Recife, na flor dos seus 20 anos de idade, aliciada por uma quadrilha internacional de traficantes de mulheres para trabalhar em clubes noturnos na Espanha, disse, literalmente, que mesmo se sabendo explorada, prefere ficar lá, do que viver aqui, nesse mata-mata que é o Brasil.

A partir de 2000 o Mapa da Violência sofreu uma mudança radical. Os investimentos em segurança pública e privada cresceram nas grandes áreas metropolitanas, como Rio e São Paulo, onde a violência era maior. Em decorrência do Plano Nacional de Segurança Pública, datado de 1999, as taxas nessas capitais caíram para a metade nos anos seguintes. Porém, em contrapartida, mais do que dobraram no interior e em estados que tinham taxas menos elevadas. O que correu foi a disseminação ou interiorização da violência. O estado de Alagoas que em 1990 ocupava a 11a posição em índices de violência , hoje é o número 1, o estado mais violento do Brasil, com uma taxa anual de 55,3. Em Maceió a taxa de homicídios é de 94,5 mortes por cem mil habitantes, uma verdadeira calamidade. O estado de SP era o 4º lugar lugar do Brasil em números de homicídios, com taxa de 42,2, no ano  2000. Em 2010 essa taxa caiu para 9,3. Hoje a violência voltou a subir em SP, mas ainda é o 25º lugar, com taxa de 13,8. Mas, por outro lado, o estado do Pará que era o 21º, hoje ocupa 3º lugar. Nesses dez últimos anos, a violência caiu 44,7 para 22,1 em média, nos estados de PE, RS, ES, RO, DF, SP, RJ. Porém, em outros 17 estados que tinham as menores taxas, os índices de assassinatos cresceram, passando de 11,7 para 28,4 por cem mil habitantes. no mesmo período.  O que houve foi a disseminação da violência por todos os estados do Brasil.
O estado que tem menor índice de violência hoje é Santa Catarina, com 12,5.

Outro dado recente é que 50% dos homicídios no Brasil são praticados por pessoas que não tinham antecedentes criminais, nem intenção de matar. Mataram porque perderam a cabeça em determinado momento. São os chamados crimes de proximidade, que assombraram as autoridades e motivaram a recente campanha midiática do Governo Federal.

Medidas paliativas como a campanha do desarmamento de 2004, podem até ter melhorado pontualmente a situação, mas só por um pequeno período. Quem mata, não é a arma, é o homem. A violência está na cabeça das pessoas e é lá que temos que atuar, através da educação.

Nunca a humanidade teve tantos meios de comunicação à disposição do cotidiano das pessoas. Assistimos hoje, eventos mundiais ao vivo, no mesmo instante em que estão acontecendo, podemos ficar imediatamente informados de qualquer coisa, em qualquer lugar do mundo, a internet nos dá uma comunicação instantânea, por baixíssimo custo, maravilhosa. Nunca a humanidade esteve tão conectada, mas também nunca foram registrados tantos conflitos étnicos, religiosos, de nacionalidade, de classes sociais, lutas intestinas, por diversos  fatores, sempre marcados por interesses de preservação de poderes.

Os crimes violentos, latrocínios, assaltos, sequestros, são filmados por câmaras espalhadas pelas cidades. As imagens vão ao ar no mesmo dia, identificando os criminosos. Porém tal não parece inibi-los nem um pouco, tão grande é a certeza de impunidade. Eles parecem nem ter medo da polícia. Atiram para matar ao menor gesto, às vezes nem isso. Nesses casos, aparece sempre um "dimenor" para assumir a responsabilidade.  E a polícia parece se contentar com a solução rápida e fácil que se lhes oferece. Esses jovens certamente vão engrossar mais tarde as fileiras desse exército de criminosos que assola o país.

Dos presídios de segurança máxima, os chefes da bandidagem comandam seus asseclas do lado de fora. Promovem ataques a delegacias, atentados contra ônibus,  desafiam autoridades, fazem circular dinheiro, mantêm rede de informantes e de comunicação, desenvolvem planos estratégicos, enquanto os setores de segurança e de inteligência policial parecem atônitos, sem saber o que fazer. Ficam a apresentar desculpas e discutir se aceitam ou não a ajuda da Força Nacional de Segurança.

Os homens do mal são práticos, eficientes, trocam dois olhares e formam uma quadrilha, para assaltar, matar, enquanto os homens do bem permanecem em reuniões, conferências, discutindo teorias fora da realidade.

Porém, o que nos faz desenvolver uma profunda reflexão é que,    apesar de tantos movimentos contra a violência, esse quadro desumano permanece, mesmo a ONU tendo feito inúmeros programas em favor da Paz, ao longo de todos esses anos. Ela declarou o ano de 2.000, como ano Internacional da Cultura da Paz e com ele, iniciou a década da Paz, de 2000 a 2010. Promulgou o dia 21 de setembro como o Dia Internacional da Paz.

A ONU continua insistindo que a Paz é responsabilidade do Estado, porém a paz não se declara por decretos. Discursos não são suficientes para se criar a paz. Sabemos que  a paz se constrói na vida cotidiana, no dia a dia, nas relações entre os homens, a paz tem que ser acionada na cabeça dos homens e nas relações entre as pessoas e entre as nações.

A violência de hoje difere da violência de 50 anos atrás, quando tinha nome e sobrenome. Sabíamos quem era o bandido, os agressores. Agora, a violência é difusa, não podemos imaginar de onde virá, quem a fará. Um ato de violência pode eclodir aonde menos se espera. Damos celulares, para os nossos filhos pois ficamos intranquilos, precisamos saber onde eles se encontram, se  está tudo bem, se não há nenhum problema. 

O tema da violência no Brasil vem sendo pesquisado com muita assiduidade por organismos internacionais como a UNESCO, a UNICEF. Tratados sobre a violência são publicados e feitos estudos de âmbito nacional, como o problema das drogas na porta das escolas. A vulnerabilidade da juventude tem preocupado sobremaneira as autoridades governamentais, mestres, pais e responsáveis.

Temos que avançar na construção de uma cultura da Paz. Educar pela paz, educação nas escolas, educar nos valores humanos e na busca da paz.

Num estudo sobre suicídios, assassinatos, sobre todos os atos de morte violenta no Brasil, foram observados fenômenos marcaram muito essa atuação. Primeiro, há que diferenciar entre os homicídios por armas de fogo, que chegam a 50 mil por ano, cujas maiores vítimas são os jovens, e aquelas mortes por acidentes de trânsito, que no ano passado atingiu o número absurdo de 46 mil mortes. Além de ceifar vidas, deixam um sem número de pessoas mutiladas ou até incapacitadas para o trabalho e dependentes para a vida, tendo como principal  responsável os acidentes de moto, que chegam a mais de 40% deste total. Esses índices chegaram a tal ponto que desequilibraram as estatísticas demográficas brasileiras. Nós hoje, vocês sabem, somos um país que tem 52% de sua  população do sexo feminino e 48% de homens. Não é só provocado pela diferença da natalidade, mas também pelas mortes prematuras de brasileiros homens.

A visibilidade cotidiana, no Brasil, avançou a passos largos a partir da década de oitenta, e com isto podemos afirmar que a violência aumentou, atingindo uma proporção de crescimento pavorosa em nosso país. A cada 13 minutos um assassinato é cometido.  Esse avanço se deu principalmente nessa faixa jovem que praticamente triplicou. E, nos fins de semana, há um aumento de 30% no número de mortes, consequência de um maior consumo de bebidas alcoólicas e do uso excessivo de drogas, tendo chegado, no Grande Recife, a ocorrer 40 homicídios por final de semana. Ocorrem quando os jovens ficam ociosos e os órgãos governamentais pertinentes estão em regime de plantão, com atendimento restrito a casos muito sérios. Por isto, a Unicef criou a Escola Aberta, quando os jovens recebem nas escolas públicas, fora dos dias letivos, nos finais de semana, pais, professors e voluntaries, com o intuito de promover jogos, brincadeiras, aulas de capoeira, teatro, música, dança, visando diminuir a mortalidade violenta em comunidades periféricas. Esse programa, espalhou-se por vários países, e hoje é administrado pelas secretarias municipais. 

Mas, quais são os jovens que são vítimas de violência? De quem estamos falando?
De qualquer um. Sem distinção de classes sociais. Eles, muitas vezes morrem até sem motivo, vítimas de crueldade, num assalto, com balas perdidas, e por pessoas que se escondem atrás de uma arma, usando-a como escudo para sua coragem e a pretexto de uma falsa segurança. Nessas ocorrências, são atingidos principalmente o jovem negro e sem recursos, morador das periferias, em comunidades carentes. Aquele jovem sem educação, sem cultura, sem oportunidades, sem alternativa. Quando perguntado a esse jovem o que eles faziam, sempre diziam a mesma coisa _ estava na rua, desempregado, com álcool, drogas e más companhias, à toa, sem nenhuma ocupação útil.

Como o Rotary se insere nesse contexto, no intuito de minimizar este quadro assustador?
O Rotary tem programas como os Centros Rotary de Estudos Internacionais para a Paz e Resolução de Conflitos, em sete Universidades espalhadas por todo o mundo, que já formaram 600 militantes da paz.  São multiplicadores  de  trabalhos efetivos na busca da paz e mediação de conflitos. São cursos de Pós–graduação com dois anos de duração. O Rotary abre inscrições anualmente para pessoas que tenham experiência em serviços comunitários ou organizações não governamentais, possuidoras de 3º grau completo e desejam trabalhar em instituições como Médicos sem Fronteira, Cruz Vermelha Internacional, OMS, OEA, ONU, UNESCO, UNICEF, em órgãos dos governos e muitas outras entidades que desenvolvem trabalhos em áreas de conflito e  que visam diminuir esses índices de violência e guerra.

     Existem 3 tipos de paz:

     1. A paz ambiental, que é a preservação do meio-ambiente, o cuidado com o aquecimento global, com a poluição, lixo, falta de saneamento. O Rotary, tem inúmeros programas de proteção ao meio ambiente, como o Preserve o Planeta Terra, instituído por Paulo Viriato Correia da Costa, quando presidente do RI.
     2. A paz social que é a paz nas relações entre amigos, colegas de trabalho, vizinhos, companheiros das nossas comunidades, ou simplesmente pessoas que passam por nós, frequentam as mesmas comunidades. Rotarianos trabalham pela paz social através dos inúmeros programas humanitários e comunitários dos clubes.
    3. A paz interior que é a paz pessoal, a paz conosco mesmo, no sentido de estarmos tranquilos por termos feito o nosso papel, cumprido com nosso dever. O Rotary trabalha pela paz interior através de seus programas educacionais e em favor das Novas Gerações.

Shalom, em hebraico, não é somente Paz, mas a vida como ela deve ser, sem ódio, sem violência. O contrário de Paz não é guerra, mas sim Omissão.
O símbolo da paz, a pomba branca que carrega no bico um ramo de oliveira, é o símbolo do bem estar, de saúde, de segurança, de relações sociais equilibradas, de harmonia consigo mesmo e com o próximo, com o meio ambiente e com Deus.
A paz não chega pela mentira, pela guerra, pela imposição da vontade do mais forte. A paz não chega pela miséria, pela fome, pelo desemprego ou pela exclusão social. Os caminhos para a paz foram ensinados por Jesus com a prática do amor incondicional, pela fraternidade, da solidariedade, do perdão. A paz é a ausência dos excluídos, das desigualdades, das injustiças sociais e das concentrações de renda.
Felizes são os que promovem a paz, felizes são os heróis pacifistas, exemplo de dedicação à Paz, com suas próprias vidas colocadas em prol da construção da Paz, como Paul Harris, Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, irmã Dulce, Martim Luther King, Viviane Senna, Zilda Arns, Dom Helder Câmara. Felizes somos todos nós, rotarianos e amigos, que temos a oportunidade de promover a Paz.

Obrigado a todos.






17 comentários:

dandomaispalpites disse...

São realmente assustadores os números que você apresenta. E há, também, a violência no trânsito, que ceifa milhares de vidas a cada ano. Precisamos trabalhar para um Brasil menos violento.

عبدالمقصودحجازى disse...

É uma coisa boa que o homem escreve sobre o estado do país em que vivem para ler as pessoas e colocar a solução para enfrentar os perigos. Obrigado.

ELISEU GONÇALVES DA SILVA disse...

Prezado Governador A. Bittencourt
Parabéns pelo texto de sua Palestra! Ela trás com bastante dados o retrato real desse nosso Brasil tão judiado pelos tempos atuais.
Interessante: o Brasil, sexto na economia mundial e sexto na matança de pessoas! Eu tenho dito nas minhas palestras que tem sido muito ruim para nós rotarianos a propaganda do Brasil como sexta economia do mundo - isto é bom para o Governo, para o Bradesco, Itaú, etc.. Mas a nossa realidade, a realidade do nosso dia a dia é isto que falastes (100 mil mortes/ano entre suicídio e trânsito), é a saúde precaríssima do povo, as filas nos hospitais onde as pessoas morrem antes de ser atendidos, são os analfabetos e os analfabetos funcionais que formam um exército de cerca de 40 milhões de pessoas,etc.. E pior, por sermos a "sexta economia do mundo" nossos Subsídios da FR estão com problemas de arranjar parceiros - eu já tive alguns casos que o parceiro nega por sermos "a sexta econ..." Eles não sabem a realidade verdadeira das classes mais baixas do nosso país.
E um dado ruim sobre o PVF - agora não tem mais Bolsa Ed. Ou pela Paz gratuita - tudo tem que ser feito através dos Subsídios Globais, temos que ter parceiro internacional e o projeto mínimo é de U$ 30 mil ( falo isto pois falastes nas Bolsas pela Paz - agora complicou para os nossos Distritos mandar bolsistas) Novamente parabéns ! Estou á disposição para trocarmos "figurinhas) - lembra de mim, sou aquele que te perguntou como conseguiram um S. Global só com 6% do parceiro internacional. Grande abraço
Eliseu Gonçalves - Gov 2008/09, Distr 4670 RS

DORA SODRÉ disse...

Prezado Alberto Bittencourt:
Quero lembrar o trabalho que a Polícia Militar vem fazendo com sucesso há 20 anos, com o projeto PROERD = Programa Educacional de Resisdtência às Drogas. um trabalho primoroso realizado pelos valorosos policiais militares educadores sociais nas escolas do Ensino Fundaamental, especificamente no 5º e no 6º anos. Completam o trabalho com um curso para pais, que promove a integraçãoda família e da sociedade nas atividades prevenção às drogas. Esse trabalho é realizado em todo território nacional.
Saudações Rotárias
Dora Sodré

CORSINO DANTAS disse...

Parabéns, amigo Alberto,
a exposição sobre o assunto da Violência, que nos atinge a todos, indistintamente, está excelente. Argumentos atualizados e irrefutáveis.
Vá em frente companheiro e amigo.
Abs.
Corsino.

NILZARDO CARNEIRO LEÃO disse...

Comp. Alberto,
gostei nuito de sua palestra proferida no Seinário Interclubes sobre Paz, de março de 2013.
Leia dois artigos meus com o mesmo título (Violêrncia I e II), um publicado terça-feira que passou, ou na próxima terça como editoriais do R.Brum. É uma outra ótica sobre o mesmo tema.
Parabens
Nilzardo Caneiro Leão.

Israel Blajberg (Rio de Janeiro, Brazil) disse...

obrigado pelo envio das oportunas reflexoes, e votos de que um dia as coisas venham a melhorar.
Israel Blajberg - Rio de Janeiro

MÁRIO MRAES disse...

"Felizes somos todos nós, rotarianos e amigos, que temos a oportunidade de promover a Paz."

JOÃO PASSOS NOGUEIRA disse...

Este é um problema grave, ainda hoje entrei em contato com a presidente da Associção Comercial para abrirmos um debate com a nossa comunidade. Não dá mais para segurar isso.

CRISTIANE AZULAY & FAMÍLIA disse...

Paizinho:

Tenho muito orgulho de vc que é um cidadão de ações. PARABÉNS!!!

TE AMOOO,
Cris

EDSON CAMPOS E SILVA disse...

Alberto o maior problema no Brasil é o silêncio dos homens de bem. Graças a Deus temos poucos como você e seu Feixe de Varas. Parabéns

Prof. Artur Reis disse...

Companheiro Alberto, parabéns pela excelente palestra. Sua fala trouxe uma radiografia objetiva e completa do cenário da violência no Brasil. E melhor ainda, mostrou de forma prática, as raízes da causa dessa tendência. Muito importante também ter inserido o papel do Rotary de promover a paz. Apenas acrescento a tudo aquilo que foi dito com muita propriedade que quando se fala no Estado, estamos nos referindo aos políticos que exercem o o controle. O nível de corrupção tão alto, descontrolado junto com a impunidade são talvez as principais causas desse grande problema. É muito difícil atuar com efetividade na melhoria da Educação, quando um jovem sabe que se roubar ou matar não será preso. Temos Leis, mas ninguém é punido, a não ser o ladrão de margarina. O péssimo exemplo da ganância e de se roubar ao máximo enquanto se pode vem de cima, vem de muitos políticos corruptos. Os valores estão invertidos. Talvez por tudo isso seja tão difícil mudar esse quadro. Mas, o Rotary sim, pode ajudar a mudar, pois tem força, tem representatividade, e mais ainda, tem homens de bens como você que está fazendo a sua parte muito bem! Parabéns e continue sendo em exemplo e um agente de mudança no Rotary na promoção da paz.

SIMONE ARAUJO LUCENA disse...

Querido Amigo de infância!!!
Boa tarde
Fiquei estarrecida com os números de mortes. Sabia que o Brasil era considerado um país com muita violência, mas nunca havia lido um resumo tão detalhado como este. É simplesmente uma loucura! sempre ouço, ou leio algumas dessas estatísticas, mas como disse acima, assusta ver tudo isso num só artigo!
Tenho a mais absoluta certeza que quem assistiu a essa palestra realmente não saiu dela "o mesmo.
É impossível não pensar em soluções, em ajuda, pelo menos cada um fazendo a sua parte neste process. Educar os filhos com essa consciência, mostrando que eles merecem um mundo melhor, um futuro diferente do presente que temos. Ainda acredito ser a educação doméstica um dos caminhos a garantir essas mudanças, o problema são as famílias que estão diluindo-se em meio a uma modernidade descomedida...Há pais que raramente veem seus filhos, que recebem apenas uma educação escolar (quando podem, colocam em tempo integral, para aliviar a consciência) e acreditam estarem dando o melhor de si, pois estão garantindo a parte financeira, o conforto e com isso poder compensar sua ausência. Mas isso não é AMOR, por isso tantos jovens vazios, doentes do corpo e da alma, com lacunas que jamais serão preenchidas a tempo e a hora de se evitar muitas coisas,inclusive as más companhias. Nada substitui a presença constante dos pais. A família realmente é a grande base social.
Outro dia estava assistindo uma entrevista na TV onde dizia que o Brasil tinha ultrapassado a economia da Espanha França e Inglaterra, mas há que se entender que a distribuição de renda lá é incomparavelmente menor que entre nós. Não conseguimos sentir este efeito, não percebemos essas mudanças em área alguma.
É sempre mais fácil falar, mas diante de tudo que lemos e assistimos há momentos em que dá vergonha de ser brasileiro!
Sem sua autorização prévia repassei sua palestra para meus contatos, por achá-la tão completa e perfeita. Peço desculpas antecipadas, mas é uma coisa que não dar pra guardar entre poucos.
PARABÉNS por esta apresentação genial!!! Imagino o orgulho em seus filhos tê-lo como pai!
Um Grande Abraço e muita Paz, desta sua amiga, fã e admiradora (incansável em repetir...kkkkk)
Simone

MAURO GILBERTO LEMOS disse...

Olá Alberto — Graça e Paz —
Quero primeiramente me apresentar:

Nome: Mauro Gilberto Lemos — natural de Franca SP nascido em 1929 (foto ao lado)
Repr. Comercial, Adm. de Empresa — aposentado
Rua Gomes Pacheco 513 ap 402
Espinheiro
Cep 52021-060
Recife PE
Fone 81 - 3214.0346
cel ...81 - 9965.6099

Tenho recebido vez por outra e mails seus e hoje ao ler detalhadamente, fiquei impressionado com sua qualificação.
Conheço a vida rotariana pois ela é muito parecida com a dos LEÕES, pois participei muito ao ser fundador do LIONS CLUB em Franca, + ou - em 1957 ou 58.
Vejo a possibilidade e tenho interesse em conhecê-lo.
Por outro lado, sendo eu escritor, e membro da UBE (união brasileira de escritores, sec. de PE.) lá em Casa Forte. Teríamos interesse em recebê-lo em época oportuna, para participar ou até fazer uma palestra, (digamos um tema, por exemplo: : " O atual Des envolvimento econômico de Pernambuco" ) . Nossa reunião principal é toda 4ªfeira, chamada "Quarta às Quatro" a partir das 16:00hs.
Alberto, se for possivel isto, garanto que grande número de pessoas, principalmente o nosso presidente Eng. Alexandre Santos , ficaria altamente lisongeado com sua presença.

Eu mesmo, peço desculpa de ter-me apresentado dessa maneira, mas hoje em dia com as facilidades da informática há muitas maneiras de nos aproximarmos das pessoas e sem cerimônia, não é mesmo?

Cordialmente Mauro

Antonio Almir do Vale Reis disse...

Caro Alberto:

É importante se ter uma pessoa como você preocupado dia e noite com todos os nossos problemas do dia-a-dia. Nota mil para você e zero para todas as autoridades que não estão nem aí para resolverem as coisas mais simples, pois não proíbem nem à venda de drogas nos presídios.
Alem da violência física temos também a violência material como a que noticiou a imprensa, ou seja, o extravio injustificável da maior parte do arquivo de identificação das pessoas no Estado de PE.
Por esta e outras preocupações emanadas da sua inteligência e grande disposição de servir a coletividade é que mais uma vez venho lembrar aos rotarianos que chegou a vez e a hora de trabalharem pela indicação do brasileiro Alberto, para Presidir Rotary Internacional.
Um grande e fraternal abraço - ALMIR REIS

ISALTINO BEZERRA disse...

Caro Alberto,
li com todo interesse sua palestra sobre a Paz.
Recheada de dados estatísticos, deu para sentir a dimensão enorme desta problema.
Parabéns pela sua grande colaboração para tornar este assunto obrigatório em todas as áreas da sociedade, não apenas dos estudiosos da questão.
A parte final traz um belo resumo do que o Rotary tem feito, no Brasil e no mundo para contribuir com esta causa.
Como a nossa Conferência enfoca a Paz, poderia resumir o papel do Rotary e publicar na Carta de maio?
Substituiria o texto que solicitei. Concorda?
Abraço,
Isaltino Bezerra

ANA DE LA FONTAINE disse...

Querido Alberto,
Excelente palestra! Faltam no nosso país pessoas sensíveis e capazes de não só ver nossos problemas como também divulgá-los ( inclusive com dados), fazendo com que as pessoas parem e reflitam sobre eles. Parabéns por sua iniciativa.
Um grande abraço com nossa admiração
Ana, Axel e Isabella