ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

quarta-feira, 22 de maio de 2013

EFICÁCIA e EFICIÊNCIA



EFICÁCIA e EFICIÊNCIA

“O grande líder é aquele que nada teme,
 nem mesmo uma ideia nova
Alberto Bittencourt



A todo instante ouvimos dizer que o Rotary busca sempre o objetivo de ter clubes eficazes.
Clube eficaz é o que mantém estável e em pé quatro colunas, cujas bases estão solidamente afincadas nas quatro avenidas de serviços e nas cinco comissões executivas permanentes. As quatro colunas são:
- aumentar e manter o Quadro Social estável
- prestar serviços à comunidade
- contribuir e apoiar a Fundação Rotária
- desenvolver líderes além do âmbito do clube.
O clube é eficaz quando mantém firmes essas quatro colunas. São metas, objetivos, resultados. São o fim a que se pretende.
Ouvimos que, para ser eficaz o clube precisa de líderes eficazes. Líderes eficazes fazem clubes eficazes. Há, entretanto, uma condição, sem a qual o clube jamais chegará a ser eficaz.
Para ser eficaz, o clube precisa de gerentes eficientes. Se o clube não tiver gerência eficiente, ele se afunda. Enquanto a eficácia é o fim, a eficiência é o meio. É a eficiência da gerência, ou da administração do clube, que levará à eficácia.
Hoje em dia, é tão grande a doutrinação em cima das lideranças eficazes, que se esquecem da administração eficiente, absolutamente imprescindível para se chegar à eficácia. Os nossos presidentes de clubes aprendem nos treinamentos que precisam ser eficazes. Ora, ser eficaz é se concentrar apenas nas metas, sem olhar para os meios. Explico melhor com um exemplo:
O capitão de um navio, como líder maior, dá as instruções sobre a meta a alcançar. Ele instrui seu imediato, que é o gerente, sobre o rumo, de forma a aproveitar bem os recursos disponíveis, como a força das marés e os ventos favoráveis. O imediato, por sua vez, se ocupará das tarefas de rotina que irão manter o navio no rumo certo. Procurará tudo fazer para obter o melhor rendimento, desde as manobras com o leme, as amarras, o funcionamento dos motores, enfim, cuidará de todos os meios para que a embarcação prossiga sem percalços nos seus objetivos, inclusive exercendo, por delegação do comandante, o comando da tripulação.
Pois bem, nossa maior carência hoje, nos clubes, são os gerentes eficientes, ou administradores sérios e competentes. A falta é tanta, que é preciso se rever as funções de um conselho diretor. Quem é o responsável pela administração de um clube? Normalmente é o presidente da Comissão de Administração do Clube, antiga Avenida de Serviços Internos, auxiliado pelo secretário, tesoureiro, protocolo e, sob a liderança e orientação do presidente do clube. A proposta que se faz urgente é que se crie o cargo de “gerente do clube”, seu titular deve permanecer na função por pelo menos 3 anos para dar continuidade às tarefas.
Seriam atribuições do gerente eficiente: manter em dia a escrituração contábil, prestando contas ao clube e à Receita Federal. Zelar pelo patrimônio do clube – bens móveis e imóveis -, procurando preservar e conservar esses bens, regularizar a sua situação jurídica e fiscal. Zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários e regimentais do Rotary. Supervisionar o secretário executivo nos trabalhos de redação, impressão e distribuição do boletim, pagamentos das per capitas e outras tantas tarefas administrativas.
É preciso que um bom gerente, fique pelo menos 3 anos na função. Do contrário, os clubes continuarão capengas, esquecendo dos pequenos detalhes burocráticos com  os quais o presidente geralmente nunca se importa.
Se estiver tudo certinho na administração de clube, será muito mais fácil atingir as metas de um clube eficaz. Esse gerente, não é o secretário, não é o tesoureiro, não é o protocolo, nem o presidente. Cada um desses tem suas atribuições. Ele simplesmente é o gerente. É ele quem vai cuidar das providências administrativas e burocráticas. É ele quem vai checar se está tudo certo, se as providências foram tomadas a tempo e a hora. A palavra final será a dele, assessorando o presidente, para o correto andamento dos trabalhos.

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