BRASIL: PÁTRIA DO ABRAÇO.
Alberto Bittencourt
publicado em julho de 2015
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| Minhas netas, as irmãs Deborah e Larissa confraternizam-se  pela formatura da Larissa em Direito.  | 
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| Confraternização em uma classe escolar. | 
Tal assertiva foi constatada por PAUL HARRIS, fundador do Rotary, no ano de 1936.
O fato é narrado por Eduardo Werneck no livro "1936 - O Ano em que o Brasil Conheceu Paul Harris", editado pela Cooperativa Editora Brasil Rotário. A obra é uma tradução do livro de autoria de Paul Harris, "Peregrinations III", que narra a viagem do fundador do Rotary à América do Sul, em 1936. A peregrinação termina pelo Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro.
Parabéns ao autor, Eduardo Werneck.
Sentimos no livro a sensibilidade aguçada de Paul Harris, a capacidade extraordinária de captar singularidades, de identificar-se com as minúcias culturais de cada povo.
Impressionou-me sobretudo a apologia que faz do "abraço brasileiro" à página xxx: 
"No Rio de Janeiro, ao fazer sua saudação na 'Hora do Brasil', declara sua total admiração por um gesto tão nosso: o abraço".
"No Rio de Janeiro, ao fazer sua saudação na 'Hora do Brasil', declara sua total admiração por um gesto tão nosso: o abraço".
São palavras de Paul Harris:
"Espero que os bons brasileiros nunca permitam que a influência de outros povos menos sentimentais os faça abandonar o abraço. Este gesto abre o caminho para a boa vontade e o entendimento".
"Paul Harris recomendou aos brasileiros que nunca abandonem o 'hábito do abraço' que é muito mais cordial que o aperto de mão, e se comprometeu a fazer doravante, em todo o lugar que se encontrar, a apologia do abraço brasileiro".
Paul Harris fez essa constatação no ano de 1936, quando a sociedade brasileira era muito mais fechada e conservadora.
Tal nos leva a crer que, em se tratando de abraços, o Brasil é hoje superpotência mundial. Atualmente exportamos essa matéria prima para todo o universo. Ao aproximar dois corações, o abraço torna-se  matéria prima do amor convivial, da amizade, da fraternidade, da paz, da harmonia, do entendimento, da compreensão. O mundo está muito necessitado desse produto genuinamente brasileiro, que tanto encantou Paul Harris em 1936.
Paul Harris acertou em cheio. 
Muito obrigado Eduardo Werneck.
VIVA 1936!!




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