PAZEAR
(Artigo
de autoria de Clóvis Nunes, presidente do MOVPAZ – Movimento Internacional Pela
Paz sediado
Você conhece o verbo
pazear?
Você sabia que
existe esse verbo? Segundo os dicionários, pazear significa estabelecer paz ou
harmonia.
A conjugação desse verbo, no presente do indicativo, é a seguinte:
eu pazeio,
tu pazeias,
ele pazeia,
nós pazeamos,
vós pazeais,
eles pazeiam.
No entanto,
muitos de nós nunca conjugamos esse verbo em nossa fase escolar, e assim também
não o fizeram nossos avós.
E se não forem
tomadas as providências cabíveis, as gerações futuras também não o farão.
Desde há muitos
séculos a nossa cultura tem sido uma cultura de guerra.
Quais são os
heróis que conhecemos na escola?
Sim, são os
grandes generais, os valentes marechais, os corajosos revolucionários.
Quando abrimos um
livro de história nos deparamos com tantas batalhas que quase podemos perceber
suas páginas manchadas de sangue.
São guerras entre
nações, guerras religiosas, guerras civis, revoluções, que logo aprendemos a
conjugar o verbo guerrear, sem nenhuma dificuldade.
As escolas falam
e enaltecem os guerreiros, mas poucas falam dos conquistadores da paz.
Pouco se conhece
sobre homens e mulheres que empreenderam esforços para conquistar a paz, sem
guerras nem derramamento de sangue.
Por que não se
fala dos construtores da paz, como Jesus de Nazaré, Paulo de Tarso, Francisco
de Assis, Ghandi, Martin Luther King Júnior, madre Tereza de Calcutá, Chico
Xavier e tantos outros pacifistas que tivemos e que ainda temos no mundo?
A conquista da paz só é
possível com as ferramentas da paz, e não com as armas da guerra, que, em vez
de pacificar os povos, disseminam mais ódio e ressentimentos.
Os museus intitulados
"da paz", mostram os combates, armas de guerra, destruição,
subjugação de povos por outros povos, e batalhas sangrentas.
Esses são os museus da
guerra, e não da paz.
Nossa cultura é uma
cultura de guerra, pois existem os ministérios da guerra, mas nunca existiu o
ministério da paz.
É preciso mudar essa
realidade. É preciso criar uma cultura de paz. É preciso incentivar o
cultivo da paz no lares, nas escolas e em todas as iniciativas socioeconômicas,
socioculturais, sociopolíticas e sociorreligiosas do planeta.
É preciso ensinar crianças
e adultos a conjugarem o verbo pazear.
Quando a paz, e não a
guerra, for valorizada, teremos um mundo de paz, amor e união entre as
criaturas.
"A paz é luz - o amor
é o combustível. Para que a paz se demore como realidade na lâmpada do
coração é necessário que o fio do amor continue doando combustível para manter
aceso o lume da alegria."
A paz do mundo começa em
cada um de nós.
Se tivermos amor, com
certeza, seremos bem mais felizes.
Façamos a nossa parte e,
com certeza, obteremos bons resultados.
Você sabia?
Você sabia que o
Brasil vai ganhar o primeiro museu da paz?
Numa parceria
entre
Segundo matéria
publicada pelo jornal O Norte, o museu serão interativo, dinâmico e versátil,
destinado a pesquisadores, estudantes e visitantes, que encontrarão, no local,
a memória dos mais importantes pacifistas do mundo, que trabalharam em prol da
excelência humana, bem como documentos e informações históricas que
contribuíram e vêm contribuindo para a implantação da paz no mundo.
Sem dúvida, um
pioneirismo digno de ser seguido pelos que desejam implantar a
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