ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

sábado, 15 de julho de 2023

SOU OFICIAL DO EXÉRCITO, COM MUITA HONRA

  SOU OFICIAL DO EXÉRCITO, COM MUITA HONRA  

Alberto Bittencourt - 08 nov 2019  


Era eu 2ºtenente, recém formado,  quando eclodiu o movimento militar que, com apoio do povo e premido pela mídia pôs o presidente João Goulart para correr.

Em março de 1964 fiquei 45 dias de prontidão, isto é, dentro do quartel, pronto para a guerra. Naqueles dias tensos, assistia  pela TV o governo do Jango conduzir o país em direção a uma ditadura sindicalista.  As tropas aquarteladas na Vila Militar no então estado da Guanabara, sob o comando de generais leais ao governo do Jango, deslocaram-se  para enfrentar em Barra Mansa, tropas revolucionárias que vinham de Minas e São Paulo.

Recém formado oficial pela AMAN, eu servia no Batalhão Escola de Engenharia - BESE, o Batalhao Visconde de Taunay. Recebera este a missão, felizmente não concretizada, de destruir uma ponte sobre o Rio Paraíba para impedir o avanço das tropas que se aproximavam.

Meu irmão Claudio, cadete da Academia Militar das Agulhas Negras,  estava do outro lado. Por pouco não houve um confronto fratricida no Brasil.

Fui aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro e professor do Colégio Militar do Recife, instituições que primam pela disciplina e cultivam a ordem e o amor à pátria.

Minha família é toda de militares: meu pai, meus tios, meus avós.  Foram eles que nos ensinaram os princípios que norteiam as  vidas de seus descendentes,  até hoje. 

Ambos os avós são patronos de escolas públicas: a EREM General Amaro Bittencourt (avô paterno) em Bento Gonçalves, RS e a EREF General Antônio de Freitas Brandão, (avô materno) em Aracaju, SE. 

Meu nome completo é Alberto de Freitas Brandão Bittencourt. 

Vovô Brandão dizia que não se podia separar o sobrenome Freitas Brandão, por ser o nome da família, originária do estado de Sergipe. Como só teve filhas mulheres, e sendo ele o único filho homem, o sobrenome vai desaparecer. Ele foi interventor do estado de Sergipe, nomeado pelo presidente Dutra em 1945. 

Vovô Amaro era gaúcho, natural da cidade de Santo Amaro, nascido em 1885. Seu nome original era Amaro Soares Bittencourt Azambuja. Ao sentar praça no Exército, cortaram o último sobrenome, por considerá-lo comprido demais. A família Azambuja queria que ele resgatasse o sobrenome nos filhos, mas minha avó Olga, nascida no Rio, filha de pais portugueses, não deixou. Achava o nome Bittencourt mais bonito.

Minhas convicções vêm do berço, ensinada por meus pais, através do exemplo de minha família. Não são fruto de influências midiáticas de ultra direita, como já ouvi de alguém.

Dizer que os governos petistas melhoraram a educação é FAKE.

Através do Rotary entramos nas escolas públicas e vemos o descalabro que é o ensino público que forma analfabetos funcionais, que mal sabem assinar o nome. Convivo com esses alunos, como voluntário através dos programas do Rotary. São milhões de jovens que não sabem interpretar uma linha do que leem, não conseguem assistir filmes legendados, não sabem fazer contas de multiplicar ou dividir. Desconhecem o que seja percentagem ou fração. Apesar de formados no ensino médio, nem mesmo sabem ler as horas num relogio analógico, de ponteiros.  Não terão oportunidade de ganhar o pão de cada dia de forma honesta, a não ser como faxineiros, serventes na construção civil ou na agricultura.

Entrei em favelas infectas, com esgoto a céu aberto, sem água encanada, em barracos imundos, quentes, insalubres, mal cheirosos. 

Vi uma mãe jogar-se drogada sobre um leito em que dormiam três crianças, matando a mais nova por asfixia.

Vi famílias disputando alimentos com ratos e urubus nos lixões, numa visão do inferno.

Só quem pode  dizer que conhece a miséria é quem já sentiu o cheiro da miséria.

As esquerdas sabem que mentem. Mas fazem da mentira a sua verdade. Desqualificam e agridem quem delas diverge. Por isso são chamadas de esquerdopatas, mistura de esquerdista com psicopata.

Tenho medo. Vejo que estamos novamente à beira de uma guerra fratricida. Por culpa das esquerdas que não aceitam o princípio democrático da alternância do poder. As esquerdas perderam em 2018.  Esquerdistas não passam de desocupados que acampam nas calçadas na tentativa de ressuscitar movimentos como o Ocupe Estelita, alheios aos mais de doze milhões de  chefes de família que fazem fila nas mesmas calçadas, em busca de emprego. Alheios aos doentes que jazem nos corredores dos hospitais à espera de um leito. Alheios aos jovens que morrem aos borbotões nos embates entre facções criminosas ou em confrontos com a polícia.

Agora vão ter que trabalhar.

Acabou a mamata.

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