ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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domingo, 1 de setembro de 2019

PAUL HARRIS E A MURALHA DA VERGONHA

PAUL HARRIS E A MURALHA DA VERGONHA




Sábias e definitivas são as palavras de Paul Harris.
Leiam e reflitam as verdades históricas transcritas do capítulo "As Origens do Rotary", de seu livro ESTA ERA ROTÁRIA, 1935:

A segregação não resolve coisa alguma. Se houver em qualquer comunidade uma discórdia, seja ela racial ou religiosa, o modo mais radical de fomentá-la está na fórmula:
 Conservem-se vocês do seu lado e nós nos conservaremos do nosso. Nossa comunidade é anglo-saxônica e nos pertence. Queremos conservá-la assim. Viveremos ao leste, vivam vocês ao oeste. Construam igrejas, façam tudo, contanto que nos deixem em paz.

Há quem acredite que a maior garantia de paz entre dois países vizinhos é uma muralha ao longo da linha fronteiriça, embora tenha sido comprovado repetidamente que essa tática não funciona. Cem anos ininterruptos de amizade entre Estados Unidos e Canadá que compartilham mais de 1800 quilômetros de fronteiras sem muros, esvaziam o argumento daqueles que proclamam ser a segregação o meio de evitar a guerra.

A solidão induz ao complexo de superioridade e este nos sujeita a muitos aborrecimentos. No decorrer da história, a superioridade permanente ainda não foi conseguida por nenhuma nação. Em seguida à supremacia vem a queda. A nação que, num certo período sobrepuja as outras, terá logo o seu eclipse. A própria força da nação é eventualmente a sua fraqueza. Após a mocidade vem a velhice, ao amadurecimento segue-se a deterioração. Esta é a lei da natureza, não podendo ser revogada nem transgredida.

A religião é um direito pessoal indispensável. A nacionalidade não é escolhida pela pessoa, todavia, qualquer que ela seja, merece todo o respeito. Todas as nações têm o seu lugar honroso na família universal.

É simples o meio de se por termo à essas práticas indefensáveis: Basta promover o intercâmbio entre os membros das diversas seitas religiosas e entre os habitantes das diversas nações.

Os programas do Rotary, iniciados em 1905, para promover uma compreensão mais perfeita entre os diversos grupos raciais e entre os devotos das diversas crenças religiosas, alcançaram maior êxito que as negociações diplomáticas.

"Rotary, com seus ideais elevados de serviço e de amizade, continua, suavemente, no caminho traçado. Embora, lá fora, os ventos rujam impetuosamente e os temporais se enfureçam, ao abrigo da nossa convivência amorosa, tudo se passa doce e suavemente como a brisa fagueira da tarde.

São palavras de Paul Harris, no livro ESTA ERA ROTÁRIA, de 1935.

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