ODE A CYNTHIA VALENTIN
Alberto Bittencourt - julho de 2020
Eu havia perdido o contato com suas imagens.
Você é a índia mais linda que já vi. Jamais esquecerei a expressão de seus olhos infantis, editados ou despojados.
Você é a índia mais linda que já vi. Jamais esquecerei a expressão de seus olhos infantis, editados ou despojados.
Sou seu eterno fã e admirador. Sua beleza me fascina, seu jeito selvagem, debochado, desafiador, me cativa. Ora você é a ingênua, a bobinha, a mocinha inocente, ora você é a bandida, a cachorrona, a guerreira dominadora, a abelha rainha com um milhão de escravos zangãos a seus pés, para escolher o reprodutor e depois de fecundada, o enviá-lo para o cadafalso. Você é a fêmea que falta no meu harém.
Venha ser a minha rainha, minha deusa, minha mãe menininha. Vem, que eu quero sorver teus sumos até a última gota, vem que eu quero provar do nectar divino dos teus humores, vem me lambuzar na tua essência, vem que eu quero me fundir nesse corpão mágico e divino.
Cintia Vallentim, sereia de rara beleza. Teu canto me encanta. Faz-me naufragar nas pedras do desejo. Quero cavalgar tuas ancas, escalar teus cabelos, espraiar-me na fartura dos teus seios. Afasta de mim esse olhar matreiro, permite-me espreitar da arca o tesouro, embriagar-me no teu hálito perfumado. Quero beber na fonte dos teus sabores, derreter-me na poesia dos teus contornos. Leva-me, sereia, para novos mundos, novas aventuras
Você é a musa que me alça a
voos infinitos.
Nos teus olhos eu vejo a virgem no rio vadio,
Sinto o gosto da tua essência na cachoeira vibrátil.
No teu hálito mergulho para sentir a vertigem voraz,
A vida voluptuosa.
Ora, vem, virás, virvinda,
Virgindade vagueada, ventania incendiada,
Vândalo de paixões veladas.
Nos teus olhos eu vejo a virgem no rio vadio,
Sinto o gosto da tua essência na cachoeira vibrátil.
No teu hálito mergulho para sentir a vertigem voraz,
A vida voluptuosa.
Ora, vem, virás, virvinda,
Virgindade vagueada, ventania incendiada,
Vândalo de paixões veladas.
Vem prá mim, vem.
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