- Klaas
de Vos, time-líder, do RC de Middelburg, Distrito 1610. Chefe de Polícia
aposentado há dois anos. Altivo, postura marcial, comunicativo e
simpático.
- Marieke
Hermus, profissão parteira, com curso superior e mestrado. Ficou hospedada
na casa do presidente Lacerda. Impressionou por sua alegria e disposição,
mesmo com infecção na perna causada por picadas de mosquitos. Foi curada
pelos cuidados médicos do presidente.
- Marlein
Raaijmakers, enfermeira, entrosou-se com facilidade. Alegre e
comunicativa.
- Job
Muurmans, bancário, setor de seguros. Manifestou disposição para aprender
o máximo.
- Stefan
de Crom, psicólogo. Alegre e brincalhão, amante da natureza.
Acredito que desde a época de Maurício de Nassau,
Pernambuco não recebia um grupo tão animado de holandeses. A alegria
contagiante desse IGE–2007, proveniente dos Países Baixos, ou melhor,
Netherlands, ou ainda, Holanda, tomou conta de Porto de Galinhas no sábado, dia
28 de abril.
Às 10 horas saímos de Boa Viagem, em direção
à casa de praia do casal Carlos Roberto e Maria Helena, ele presidente do RC
Recife-Boa Viagem. A palavra de ordem, além do convívio e integração com as
famílias, era lazer, diversão, banhos de piscina e de mar, passeios turísticos,
dando um breque nas intensas atividades profissionais, culturais, sociais,
institucionais e políticas do programa de Intercâmbio de Grupos de Estudos da
Fundação Rotária.
Ao chegarmos à acolhedora casa dos Lacerda
o grupo buscou logo alívio para o calor com mergulhos na piscina, volei
aquático e outras brincadeiras. Helena e Maria Helena prepararam supimpa mesa
de frios, farta e variada, para aplacar a fome geral. Vale ressaltar a agradável companhia da gentil
e doce Karlena, filha do casal anfitrião.
A surpresa veio a seguir na forma de dois
bugres para excursão aos pontos mais atraentes da orla. Eu e Bebeto, como é
chamado carinhosamente o presidente por sua mulher, seguimos com os cinco
holandeses. Paramos para um mergulho na praia. Tudo novidade. A praia selvagem,
o coqueiral, a água morna, a areia branca e fina, quase não queriam sair.
Tivemos que insistir. Sentados nos encostos dos bancos traseiros, os visitantes
se divertiam a valer. As duas moças, no bugre da frente fizeram o maior
escarcéu quando viram a primeira tanga tipo fio dental, chamando a atenção dos
marmanjos no carro de trás.
Chegamos a Maracaípe, foz do rio Ipojuca,
que se tornou point turístico por abrigar um viveiro natural de cavalos
marinhos, ostras, e mariscos. Em duas jangadas, penetramos nos meandros
ribeirinhos. As raízes altas do manguezal com seu emaranhado de paus e folhas,
emolduravam quadro de rara beleza. Paramos numa bacia com profundidade de 1,5m,
enquanto os barqueiros de máscaras e nadadeiras afundavam entre as raízes à
procura dos cavalos marinhos. Logo retornaram, cada qual com dois exemplares
nas mãos, que colocaram em vidros, para gáudio de nossos visitantes.
De volta, Maria Helena esperava-nos com uma
brasileiríssima feijoada, prato típico do qual eles nunca tinham ouvido falar mas
que adoraram, pois comeram de montão.
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