ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

terça-feira, 26 de maio de 2009

VISITA DO IGE-2009




Eles vieram dos Estados Unidos, dia 05 de abril. Desembarcaram em Petrolina, PE, onde por três dias, conheceram as riquezas e peculiaridades da região. Visitaram as vinícolas dos melhores vinhos, as fazendas das melhores frutas. Percorreram empresas privadas e instituições políticas, sociais, culturais. Fizeram passeios turísticos, receberam informações profissionais, de acordo com seus interesses. Trouxeram a visão de sua terra e aqui receberam a visão de nossa gente, nossa cultura, nossa nação.
Assim foi em Caruaru, PE; Caicó, RN; Mossoró, RN; Natal, RN; até chegarem no Recife, PE, onde completaram os 30 dias do programa do Intercâmbio de Grupos de Estudos, IGE-2009. Em cada cidade foram recepcionados por Rotary Clubs anfitriões, encarregados dos programas locais e ficaram hospedados em casas de famílias rotárias. Um ponto de destaque foi o jogo de futebol que assistiram no estádio, entre as equipes do Náutico – PE e Internacional – RS, pela Copa Brasil.
O grupo de cinco americanos enviados pelo Distrito 6290, que compreende os Rotary Clubs de parte dos estados de Michigan, EUA e Alberta, Canadá estava assim constituído:
• Virginia Ryan, 71, publicitária aposentada, líder, única rotariana do grupo.
• Mattew Pierle, 34, ambientalista.
• Emily Rose, 27, marketing.
• Leslie Anderson, 30, promotora de vendas da ind. Farmacêutica.
• Chip VanderWier, 39, urbanista.
No feriadão da sexta feira, 01 de maio, dia nacional do trabalho, coube ao nosso querido RC do Recife-Boa Viagem, a vez de ser o anfitrião.
Nosso clube proporcionou uma jornada agradável aos americanos em Porto de Galinhas. Infelizmente, por motivo de indisposição, Matt Pierle deixou de comparecer.
Chip, careca e barbudo, não muito alto, forte como um gigante, lembrou-me daquele marujo rival do marinheiro Popeye, que aplica imensas surras no herói, antes dele engolir a lata de espinafre. Pois bem, Chip, cujo nome mais parece ser um apelido, mostrou-se um jovem educado, cavalheiro, fidalgo, muito interessado em conhecer em detalhes as coisas do Brasil.
As duas jovens profissionais, Leslie e Emily, simpáticas, estavam sempre alegres, sorriso nos lábios, dispostas a trocar detalhes e informações com os brasileiros.
A líder Virginia é que surpreendeu. Trata-se de uma senhora na qual o tempo deixou suas marcas, mas dotada de uma disposição de dar inveja a qualquer um. Sem recusar um convite, nem deixar de participar de todos os eventos, semblante alegre, jovial como os demais, sempre demonstrando curiosidade e interesse pelas coisas do Brasil. Ela fala um bom português. Disse que há apenas cinco meses começou a estudar. Antes nada sabia. Desabafou que em seu estado, não é fácil encontrar candidatos ao IGE no Brasil: _Não são muitos os interessados e deu um certo trabalho formar o grupo, afirmou.
O fato é que o grupo parecia bem interessado e disposto, considerando que estavam no fim do período de intercâmbio. Na próxima segunda-feira embarcarão de volta ao seu país, decorridos 30 dias de sua chegada no Brasil.
O ponto de partida de nossa jornada foi o Clube Português, de onde saímos às 9h30, em dois carros, um dirigido por mim outro pela Helena.
Em Porto de Galinhas fomos direto para casa da Núbia. Esta nos esperava com os filhos Rafael e Raíssa. Raquel chegou depois, com o namorado. Chegamos, trocamos as roupas de banho e fomos direto para o paraíso ecológico de Maracaípe, viveiro natural de cavalos marinhos.
O tempo chuvoso dos últimos dias turvou a água na desembocadura do rio. A água salgada do mar foi expulsa da foz o que tornou o ambiente não propício para os cavalos marinhos.
Pegamos as jangadas e aportamos num banco de areia logo após. Um pescador mostrava num vidro de compota o único exemplar disponível na área. Coitado! Já devia estar ali há dias. Estressado, debilitado, teimava em restar deitado no fundo do pote. Só levantava quando trocavam e agitavam a água. Ainda assim, turistas deslumbrados tiraram muitas fotos tentando mostrar o nosso herói como se estivesse numa boa, desfrutando excelente saúde.
De volta, ainda demos um mergulho nas piscinas marinhas que fazem de Porto a praia mais bela, entupida de banhistas, barraqueiros, cadeiras, vendedores.
Chip, curioso, quis conhecer os detalhes de uma jangada. Segundo ele vai fabricar e vender nos EUA. Eu disse que a jangada era simples e perfeita. Não afundava jamais, diferente do TITANIC, que, com toda a tecnologia da época, não resistiu a um iceberg. Assim é a vida, completei. As coisas mais simples são as melhores.
De volta à casa da Núbia, nos esperava lauto almoço, antes de retornarmos ao Recife.
Obrigado Helena, Núbia, Raissa, Rafael e Raquel pela excelente jornada.

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