ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal
ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

DEZEMBRO, MÊS DA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS


-->
MÊS DA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS
Alberto Bittencourt – presidente da Subcomissão Distrital da Poliomielite


DEZEMBRO - Mês da Prevenção e Tratamento de Doenças



A partir do ano rotário 2015-16, o mês de dezembro é dedicado à área de enfoque da Fundação Rotária: Prevenção e Tratamento de Doenças.
Dentro desse enfoque, situam-se duas infecções virais graves, evitáveis pela vacinação: sarampo e poliomielite.
1.   Sarampo
Os sintomas do sarampo aparecem num curto período de 10 a 14 dias após a exposição. Eles incluem febre, tosse seca, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele, com manchas vermelhas, além de fadiga e mal-estar. A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.
Ao atacar o organismo, o vírus compromete a memória imunológica, impedindo-o de reagir a outras infecções graves. É como se o sarampo fosse a chave para abrir a porta de entrada para novas doenças.
Algumas complicações podem ocorrer decorrentes do sarampo: pneumonia, otite, encefalite aguda, morte.
Já erradicado do país, o sarampo voltou a circular, principalmente em três estados: São Paulo, Amazonas e Rondônia.
O Brasil vive um surto, com 2300 casos confirmados nos meses de junho, julho e agosto deste ano. O epicentro da epidemia localizou-se no estado de São Paulo, com 98% do total.
2.   Campanha Nacional de Vacinação
Para conter o avanço da doença, o governo intensificou a imunização com foco em crianças de até 1 ano e adultos jovens. A preocupação do governo é com a queda da cobertura vacinal, que pode aumentar o índice de mortalidade infantil. Para evitar a proliferação da doença, a OMS recomenda a imunização de pelo menos 95% da população em todos os municípios.
Como medida do aumento da cobertura vacinal, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo, entre os dias 6 e 31 de agosto deste ano. Mesmo assim a meta de 95% não foi alcançada e a campanha foi prorrogada até 14 de setembro. Segundo balanço do MS, os estados de Amazonas e Roraima, permaneciam até meados de agosto com o maior número de casos registrados de sarampo, e com a menor cobertura. 
Após o fim da Campanha, o MS divulgou no dia 3 de outubro, o aumento da cobertura vacinal para sarampo (97,7%) e pólio (97,9%). Mas os casos de sarampo ainda continuam a ser monitorados, pois o Brasil ainda enfrenta surtos no Amazonas e Roraima, tendo ocorrido nove mortes este ano, nesses dois estados.
3.   Poliomielite
Quanto à pólio, ocorreu um aumento do número de casos neste ano, de 30 em 2018, para 126, sendo 22 no Afeganistão e 104 no Paquistão.
Cada caso de pólio por infecção do vírus selvagem, corresponde em média à infecção de 200 casos, assintomáticos, pelo mesmo vírus. Isto é, o paciente é portador do vírus, mas não manifesta os sintomas da doença, podendo, entretanto, transmiti-la. Daí os cuidados do Ministério da Saúde em manter a cobertura vacinal recomendada pela OMS, de 95%, mesmo estando o Brasil sem apresentar nenhum caso de pólio desde o ano de 1989.
É sempre bom lembrar que a importação do vírus da pólio não precisa de passaporte e pode, rapidamente se espalhar entre a população não imunizada. Embora o número de casos de pólio no mundo já tenha decrescido 99%, desde 1985, o trabalho final, capitaneado pelo Rotary é o mais difícil e necessita do empenho de todos. A campanha antipólio no Paquistão foi alvo de grupos militantes, que atacaram e mataram trabalhadores da saúde.
4.   Recursos
A arrancada final para acabar com a paralisia infantil está exigindo muito mais recursos e envolvimento emocional. Tecnologias inovadoras, como o uso de drones e a realidade virtual, têm o potencial de atender a essas exigências.
Desde 1988, ano em que foi instituída a Iniciativa Global para Erradicação da Pólio, foram investidos US$ 17 bilhões; US$ 1,2 bilhão dos bolsos dos rotarianos, mais US$ 900 milhões da Fundação Gates, via Rotary, somando 2,1 bilhões em nome do Rotary. O maior contribuinte individual é a Fundação Gates, com US$ 3,6 bilhões, além da doação ao Rotary. Depois vem o governo americano, com US$ 3,55 bilhões.
O Rotary e seus parceiros ajudaram a imunizar mais de 2,5 bilhões  de crianças, em 122 países.
Não podemos desistir. A erradicação da pólio continua a ser a meta número 1 da Fundação Rotária.

Um comentário:

SERGIO LEVY disse...

Definitivamente, uma ação justa e verdadeira deve servir como entusiasmo (Deus no Coração) para ser perseguida via nossos talentos e determinação!